O chefe da DC Studios, James Gunn, explicou sua visão para o futuro do entretenimento. Ele detalhou a principal diferença entre seu novo Universo DC (DCU) e o bem-sucedido Universo Cinematográfico Marvel (MCU). Em uma nova entrevista, Gunn surpreendeu a todos. Ele, aliás, comparou sua abordagem à de universos como Game of Thrones e Star Wars.
A declaração foi dada à Interview Magazine, em uma conversa com o ator Rainn Wilson. Nela, Gunn rejeitou a ideia de que está simplesmente copiando a fórmula da Marvel.
“Construindo um universo, contando histórias individuais”
James Gunn explicou sua filosofia. Ele citou George R. R. Martin, autor de Game of Thrones, como uma grande inspiração. “As pessoas dizem: ‘Ah, o DCU está fazendo o que o MCU faz’. Mas acho que, para mim, é muito mais como o mundo de Game of Thrones ou Star Wars“, afirmou o cineasta.
Ele, então, detalhou o conceito. “Porque estamos construindo um universo e, em seguida, selecionando pequenas partes dele e contando histórias individuais desse universo”, disse. Ou seja, o foco é criar um mundo rico e coeso primeiro. A partir daí, diversas histórias, com tons e estilos diferentes, podem ser contadas.
A diversidade de gêneros do novo DCU
A abordagem de Gunn, de fato, já é visível. O primeiro capítulo do novo DCU se chama Deuses e Monstros. A lista de projetos anunciados, por exemplo, é extremamente variada.
A saga começa com a animação Comandos de Criaturas. Em seguida, vêm o filme clássico Superman e a segunda temporada da comédia adulta Pacificador. Além disso, projetos como Cara de Barro e Monstro do Pântano prometem mergulhar no terror. Já Lanternas e Supergirl trarão uma energia mais cósmica para o DCU.
A diferença para o modelo da Marvel
Essa estratégia, portanto, contrasta com o modelo da Marvel. O MCU, no qual o próprio Gunn trabalhou, sempre construiu suas histórias em direção a uma grande narrativa central. A “Saga do Infinito”, por exemplo, culminou em Vingadores: Ultimato.
A visão de James Gunn para o DCU, no entanto, parece ser mais descentralizada. A promessa é de um universo mais variado, onde cada história pode brilhar por si só, sem a necessidade de servir a um único grande evento.