Jesse Eisenberg revela planos inusitados para conhecer Mark Zuckerberg antes de “A Rede Social” Jesse Eisenberg revela planos inusitados para conhecer Mark Zuckerberg antes de “A Rede Social”
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Jesse Eisenberg revela planos inusitados para conhecer Mark Zuckerberg antes de “A Rede Social”

Em uma entrevista ao podcast Awards Chatter, Jesse Eisenberg revela sua tentativa de encontrar Mark Zuckerberg antes de interpretar o cofundador do Facebook

Em 2010, Jesse Eisenberg deu vida a Mark Zuckerberg em A Rede Social, drama aclamado por David Fincher. No entanto, o ator admite que, se pudesse, teria optado por conhecer o cofundador do Facebook pessoalmente antes de assumir o papel. Em conversa com Scott Feinberg no podcast Awards Chatter, Eisenberg compartilhou detalhes de um plano audacioso que quase levou à sua aproximação direta com Zuckerberg.

O ator relembrou que, após ser escalado para o papel, ele buscou uma reunião com o empresário, mas os produtores do filme não haviam organizado nada. Diante da negativa, Eisenberg decidiu agir por conta própria. “Eu estava dirigindo para encontrá-lo. Me disseram que não iriam marcar nada para mim. Fui até Menlo Park, na Califórnia, e imaginei que eles me deixariam entrar no escritório”, contou o ator. A ideia era simples: passar um tempo na mesma sala que Zuckerberg, uma forma de entender melhor como ele se comportava no dia a dia. Para Eisenberg, essa era a pesquisa mínima necessária para interpretar um personagem real em um filme de tamanha relevância.

No entanto, antes que a visita se concretizasse, Eisenberg recebeu uma ligação que interrompeu seus planos. Scott Rudin, o produtor de A Rede Social, ligou para alertá-lo sobre os possíveis problemas legais dessa abordagem. “Ele disse para eu não ir”, lembrou o ator. “Foi uma questão de segurança e legalidade, de acordo com os advogados da Sony.”

A mudança de postura de Zuckerberg e reflexões de Eisenberg

Durante o podcast, o apresentador Scott Feinberg aproveitou para questionar Eisenberg sobre a postura recente de Zuckerberg, especialmente após decisões polêmicas que incluem a implementação de um sistema de moderação de conteúdo mais flexível no Facebook e mudanças de direcionamento político. Eisenberg, conhecido por sua postura crítica, não poupou palavras. “É perplexo ver pessoas com tanto poder e não usá-lo para o bem”, comentou. Em seguida, ele refletiu sobre a atuação de Zuckerberg e a falta de ações mais altruístas, questionando, por exemplo, por que o bilionário não doaria parte de sua fortuna para causas sociais ou não tomava medidas para proteger grupos marginalizados em sua plataforma.

O ator também fez uma analogia com figuras históricas do poder, como os Rockefellers, expressando o mesmo tipo de perplexidade que sentiria ao observar suas atitudes em relação à sociedade.

Apesar de ser amplamente conhecido por seu trabalho em A Rede Social, Eisenberg tem se destacado também como roteirista e diretor. Seu mais recente projeto, A Real Pain, foi bem recebido pela crítica e recebeu uma indicação ao Oscar, lembrando a todos que ele segue explorando outras facetas do entretenimento. O filme, que Eisenberg escreveu, dirigiu e estrelou, conta a história de dois primos que visitam os locais do Holocausto na Polônia. A obra reforça sua habilidade multifacetada e continua a atrair a atenção da indústria.

Sobre o autor

Matheus Fragata

Editor-geral do Bastidores, formado em Cinema. Jornalista, assessor de imprensa. Apaixonado por histórias que transformam. Todo mundo tem a sua própria história e acredito que todas valem a pena conhecer. Contato: matheus@nosbastidores.com.br

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