O apresentador João Kléber, de 68 anos, revelou detalhes inéditos sobre os bastidores de seu quadro mais famoso, o Teste de Fidelidade. Em uma nova entrevista, ele desmistificou a crença de que o programa era totalmente combinado. No entanto, o comunicador admitiu que uma pequena parte era, de fato, produzida. “95% não era armado, 5%, sim”, confessou João Kléber.

A revelação aconteceu durante sua participação no podcast Bagaceira Chique. O programa é comandado pela apresentadora Luciana Gimenez.

“95% não era armado, 5% sim”

Primeiramente, João Kléber explicou o motivo da pequena porcentagem de casos “armados”. Segundo ele, a produção recorria a essa tática para garantir o dinamismo do show. A medida, portanto, evitava que o programa “caísse” ou perdesse o ritmo. A grande maioria das situações, contudo, era real.

A fórmula do “folhetim”

O apresentador também compartilhou a fórmula do sucesso do quadro. Ele explicou que o Teste de Fidelidade foi concebido como um verdadeiro “folhetim” (novela). A atração, portanto, usava ingredientes clássicos para prender a atenção do público. Ele, por exemplo, sempre tinha um vilão, um mocinho, muito drama e toques de comédia. Essa estrutura, segundo João Kléber, é o que garante a audiência fiel do formato até hoje.

Confissões sobre traição

No bate-papo, João Kléber também falou sobre sua vida pessoal. Ele, então, confessou que já traiu no passado. “Mas namorando sério, nunca traí. Agora, lá atrás, com 30 anos, aqueles namorinhos, sim”, disse. “E quem não traiu naquela época no Rio de Janeiro?”, brincou.

Luciana Gimenez, em seguida, perguntou se ele já havia sido traído. A resposta foi direta. “Já. Quem não levou é porque não sabe”, afirmou o apresentador.

As revelações de João Kléber, por fim, oferecem um olhar sincero. Elas mostram os bastidores de um dos quadros mais polêmicos e duradouros da televisão brasileira. Além disso, suas confissões pessoais adicionam uma camada de humanidade à figura do “mestre da sedução” da TV.