O juiz federal Lewis Liman decidiu nesta quinta-feira (14) restringir o acesso a certas informações confidenciais no processo movido por Blake Lively contra o diretor e ator Justin Baldoni. A atriz acusa Baldoni de assédio sexual e retaliação, enquanto ele, por sua vez, entrou com uma ação por difamação contra Lively e seu marido, o ator Ryan Reynolds.
Decisão judicial e restrição de acesso
A decisão do juiz protege materiais sensíveis, permitindo que apenas os advogados tenham acesso a determinados documentos. Entre as informações protegidas estão:
- Planos de negócios e marketing de projetos futuros.
- Detalhes de segurança pessoal das partes envolvidas.
- Informações médicas sigilosas.
- Dados altamente pessoais de terceiros.
A preocupação central do tribunal é evitar que detalhes confidenciais sejam vazados para a imprensa ou para a indústria cinematográfica, onde poderiam ser usados para prejudicar a reputação das partes envolvidas.
Argumentos das partes e impacto no caso
Os advogados de Justin Baldoni concordaram com a necessidade de sigilo, mas se opuseram ao fato de que os clientes não poderiam ter acesso a certas informações. Segundo eles, essa restrição dificultará a condução do caso, podendo levar a disputas futuras sobre o que deve ou não ser confidencial.
O juiz negou parte do pedido de Lively, considerando que algumas restrições propostas eram muito amplas. Ele determinou que apenas informações altamente prováveis de causar dano significativo seriam mantidas sob sigilo extremo.
Risco de exposição e repercussões públicas
Durante uma audiência anterior, o juiz Liman destacou que processos envolvendo figuras públicas frequentemente resultam na divulgação de informações sensíveis, independentemente das medidas de proteção adotadas.
“Se você processar uma pessoa de alto perfil neste setor, isso será noticiado pela imprensa”, afirmou Liman.
Com essa nova decisão, Lively e sua equipe jurídica esperam avançar no processo de descoberta para reunir mais evidências que sustentem sua acusação. Um porta-voz da atriz celebrou a medida, afirmando que ela garante a proteção de testemunhas e a integridade das provas.