Ator e diretor acusa o jornal de difamação e manipulação em cobertura sobre disputa nos bastidores de Hollywood.
Justin Baldoni, conhecido por sua atuação e direção, entrou com um processo de US$ 250 milhões contra o The New York Times. A ação, movida no Tribunal Superior de Los Angeles, acusa o jornal de difamação, invasão de privacidade e fraude promissória, relacionados à cobertura de sua disputa com a atriz Blake Lively, com quem trabalhou no filme É Assim que Acaba.
O início da controvérsia
A disputa começou em 2023, durante as filmagens de É Assim que Acaba. Uma troca de mensagens entre Baldoni e Lively sobre atualizações de roteiro foi publicada pelo jornal, mas interpretada, segundo o processo, de maneira distorcida.
O The New York Times alegou que Baldoni teria invadido o trailer de maquiagem da atriz sem permissão enquanto ela estava despida e amamentando, criando uma imagem de má conduta. Baldoni nega as acusações e afirma que o jornal manipulou as mensagens para sustentar uma narrativa falsa.
Ações legais e alegações
O processo envolve Baldoni e outros nove demandantes, incluindo publicitárias que trabalharam com ele. A equipe alega que Blake Lively, com o apoio de seu marido, Ryan Reynolds, e sua publicitária, Leslie Sloane, liderou uma campanha para prejudicar Baldoni.
Entre as acusações, estão:
- Manipulação de mensagens de texto para apresentar Baldoni sob uma luz negativa.
- Plantação de histórias na imprensa para fortalecer as alegações contra o diretor.
- Pressão exercida sobre a agência de talentos WME para romper relações com Baldoni, o que a agência nega.
A defesa do The New York Times afirma que a reportagem foi meticulosamente baseada em milhares de páginas de documentos e nega qualquer erro factual.
Impacto no setor e na mídia
O caso coloca em evidência a responsabilidade da mídia em reportar disputas pessoais e os limites das figuras públicas em buscar reparação judicial. O processo pode revelar comunicações privadas que aprofundem o entendimento sobre as dinâmicas nos bastidores de Hollywood.
Com ambas as partes se preparando para um longo embate, este caso pode estabelecer novos precedentes sobre ética jornalística e as consequências de disputas públicas no meio artístico.
Editor-geral do Bastidores, formado em Cinema. Jornalista, assessor de imprensa.
Apaixonado por histórias que transformam. Todo mundo tem a sua própria história e acredito que todas valem a pena conhecer.
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