- Karla Sofía Gascón foi indicada ao Oscar 2025 por sua atuação em Emilia Pérez.
- Polêmica envolvendo tuítes antigos gerou críticas e sua exclusão da campanha da Netflix.
- A atriz participou da cerimônia e recebeu apoio de colegas da indústria.
- Em entrevista, ela se desculpou novamente e refletiu sobre os ataques que sofreu.
- Gascón revelou que enfrentou momentos de profundo sofrimento durante a controvérsia.
- Destacou a importância da saúde mental e prometeu continuar lutando por direitos sociais.
Repercussão da indicação e crise nas redes sociais
Karla Sofía Gascón, estrela de Emilia Pérez, viveu um turbilhão emocional após ser indicada ao Oscar de Melhor Atriz. Apesar das 13 indicações do filme, a produção venceu apenas dois prêmios, e a campanha de Gascón foi prejudicada quando tuítes antigos ressurgiram, gerando polêmica.
A repercussão negativa levou a Netflix a removê-la das ações promocionais do longa. Diante da pressão, a atriz desativou sua conta no X (antigo Twitter) e se desculpou publicamente. Mesmo com as dificuldades, Gascón compareceu ao Oscar e recebeu apoio de nomes como Conan O’Brien e Selena Gomez.
Reflexões sobre o impacto emocional e saúde mental
Após o evento, Gascón abriu seu coração em uma entrevista ao The Hollywood Reporter. A atriz revelou que os ataques virtuais e acusações, algumas falsas segundo ela, a afetaram profundamente, levando-a a contemplar “pensamentos impensáveis”.
Ela descreveu o período como uma “tempestade devastadora” e destacou a importância da resiliência. “Se eu, com minha força emocional, cheguei ao limite, imagine alguém com menos recursos para lidar com isso?”, questionou.
Gascón ressaltou que deseja transformar sua experiência em uma discussão sincera sobre saúde mental e os perigos do linchamento virtual. “O ódio não se combate com mais ódio”, afirmou.
Compromisso com a comunidade trans e direitos sociais
Primeira mulher trans indicada ao Oscar de Melhor Atriz, Gascón também reforçou seu compromisso com a visibilidade e defesa dos direitos da população LGBTQIA+.
“Passei anos tentando dar voz a um grupo historicamente esquecido”, disse, referindo-se ao papel de uma mulher trans em um ambiente patriarcal extremo em Emilia Pérez.
Ela encerrou destacando que pretende continuar apoiando causas sociais e lutando pelos direitos dos mais desfavorecidos, aprendendo com os erros do passado e buscando um futuro mais positivo.