O ator e diretor Kevin Costner respondeu a um processo movido por uma dublê. A ação o acusa de assédio sexual e de criar um ambiente hostil no set de seu novo filme, Horizon 2. Em uma nova moção judicial, Kevin Costner negou veementemente as alegações. Ele, aliás, as classificou como “patentemente falsas”. Além disso, o astro chamou a situação de um “pesadelo absoluto”.
A dublê Devyn LaBella processou Kevin Costner em maio. Ela alega que o ator improvisou uma cena de estupro, violando os protocolos sindicais. Agora, ele tenta usar a lei para rejeitar o processo.
A resposta de Kevin Costner e a lei anti-SLAPP
Na última terça-feira (19), Kevin Costner entrou com um pedido para rejeitar o processo. Ele usou como base a lei anti-SLAPP da Califórnia, que protege a liberdade de expressão. Sua defesa argumenta que o filme aborda as “lutas horríveis enfrentadas pelas mulheres” no Velho Oeste. Portanto, o tema seria de interesse público e protegido por lei.
Em uma declaração pessoal, o ator se disse profundamente decepcionado. “Só posso presumir que o propósito era usar essa linguagem sensacionalista para me constranger e prejudicar […] a fim de obter um pagamento massivo e injustificado”, afirmou. “Ter que ler e abordar alegações que sei serem falsas envolvendo as palavras ‘estupro’ e ‘agressão’ tem sido um pesadelo absoluto.”
A acusação da dublê
Devyn LaBella alega que Kevin Costner improvisou uma cena. Nela, outro ator a teria montado e levantado sua saia de forma agressiva. O coordenador de intimidade do filme, aliás, documentou falhas de protocolo na cena. Ele apontou falta de planejamento e comunicação.
Membros da equipe de Kevin Costner, no entanto, negaram a versão da dublê. Eles afirmaram que a cena não envolveu “nenhuma intimidade” ou “conduta sexual”. O coordenador de dublês disse, inclusive, que LaBella deu um “sinal positivo” antes e depois da gravação.
O contra-ataque dos advogados
O advogado de LaBella, James Vagnini, rebateu a moção de Kevin Costner. Ele a classificou como uma “tática desesperada de atraso por parte de uma equipe jurídica em pânico”. Vagnini, aliás, afirmou que as alegações de sua cliente são corroboradas “pelo coordenador de intimidade, outras testemunhas e mensagens de texto”. A batalha judicial, portanto, está longe de terminar.