Lorde diz que fita de sexo de Pamela Anderson e Tommy Lee era “linda” e gera forte reação nas redes
A cantora neozelandesa Lorde, de 28 anos, gerou controvérsia nas redes sociais após comentar abertamente sobre ter assistido à infame fita de sexo de Pamela Anderson e Tommy Lee, vazada ilegalmente nos anos 1990. Em entrevista à revista Rolling Stone, a artista descreveu a gravação como “tão linda” e falou sobre a experiência emocional de assistir ao vídeo — o que provocou duras críticas online.
“Pareciam crianças”: Lorde explica por que assistiu à gravação
Segundo a própria cantora, a decisão de assistir ao vídeo veio após uma sessão de terapia com psicodélicos. “Achei tão lindo”, disse Lorde. “E talvez seja uma merda eu ter assistido, mas vi duas pessoas tão apaixonadas uma pela outra, e havia uma pureza.”
Ela detalhou a cena: “Eles estavam pulando de um barco enorme… Pareciam crianças. Eram tão livres. E eu só pensei: ‘Uau. Ser tão livre assim traz riscos’.”
A fala rapidamente viralizou e foi repercutida por veículos internacionais como Daily Mail e Metro, gerando críticas pela suposta romantização de um dos casos mais famosos de violação de privacidade de celebridades.
O caso: pornografia não consensual nos anos 1990
A fita em questão foi roubada em 1995 por um ex-funcionário descontente de Tommy Lee, que conseguiu acesso ao cofre do casal. O conteúdo foi, então, vendido no mercado de pornografia sem o consentimento dos envolvidos, marcando um dos primeiros grandes escândalos de vazamento de conteúdo íntimo na era pré-internet em massa.
Pamela Anderson falou abertamente ao longo dos anos sobre o trauma causado pelo vazamento. Em 2022, com o lançamento da minissérie Pam & Tommy — também produzida sem sua autorização — a atriz voltou a denunciar o impacto da exposição. “Eram duas pessoas malucas e apaixonadas fazendo amor… aquelas fitas não eram para ninguém ver”, disse ela em entrevista. “Sigo sem vê-las até hoje… Foi doloroso demais.”
Repercussão: “É difícil defendê-la”
A fala de Lorde foi recebida com indignação nas redes sociais. No X (antigo Twitter), internautas lembraram que o vídeo foi um caso grave de pornografia não consensual.
“Só um lembrete de que esta fita foi ROUBADA e depois vendida”, comentou um usuário.
“Lorde torna tão difícil defendê-la”, escreveu outro.
“Pamela Anderson tem falado abertamente sobre os danos que isso causou à sua saúde mental, ao relacionamento deles e à sua carreira”, publicou uma terceira.
Reflexão delicada: liberdade, sim — mas à força de quem?
Embora Lorde tenha tentado trazer um ponto de vista mais lírico ao descrever o vídeo como expressão de liberdade e amor, críticos argumentam que não se pode romantizar um conteúdo roubado, principalmente quando a vítima reiteradamente afirma que sofreu com a exposição.
A discussão reacende o debate sobre privacidade, consentimento e responsabilidade pública de figuras influentes ao abordar temas sensíveis — especialmente no caso de conteúdos que foram obtidos e distribuídos de forma criminosa.