Maníaco do Parque: mãe de Francisco de Assis Pereira revela visitas de admiradoras e possibilidade de liberdade
Maria Helena de Souza Pereira, mãe de Francisco de Assis Pereira, conhecido como o Maníaco do Parque, relatou recentemente que o filho, condenado a 280 anos de prisão, atrai admiradoras mesmo estando preso. Em entrevista concedida ao biógrafo Ullisses Campbell, para o jornal O Globo, Maria comentou que essas mulheres não apenas visitam Francisco na prisão, como também oferecem ajuda com alimentos e contribuições financeiras para a família.
A mãe do criminoso ainda abordou a possibilidade de ele deixar a prisão em 2028, mesmo com a longa pena, devido à legislação penal vigente na época da condenação, que limita o tempo de encarceramento a 30 anos. Francisco, que já cumpre pena há 26 anos, poderá solicitar liberdade condicional em breve. “Acho que ele não está pronto para sair”, declarou Maria, que não vê o filho há uma década.
Possível retorno à sociedade e apoio de admiradoras
Segundo Maria Helena, existe até a sugestão de que Francisco vá morar em Portugal caso seja libertado, onde uma das suas admiradoras se propõe a acolhê-lo. “O ideal seria que ele fosse morar em Portugal, onde há uma mulher interessada nele”, afirmou. Além disso, ela revelou que não pretende recebê-lo em sua casa, caso ele obtenha a liberdade, pois acredita que a reabilitação dele ainda é incerta.
As declarações de Maria Helena levantam um debate sobre a readaptação de criminosos perigosos à sociedade e sobre a atração que casos como o de Francisco exercem sobre algumas pessoas. A iminente liberdade do Maníaco do Parque reacende também a discussão sobre o tempo máximo de cumprimento de pena.
Legislação e limitações de pena no Brasil
Embora condenado a uma pena acumulada de 280 anos, Francisco poderá deixar a prisão em razão da legislação brasileira vigente na época do crime, que determinava um máximo de 30 anos. Hoje, a lei brasileira estabelece um período máximo de 40 anos de encarceramento. A situação gera controvérsia e reforça discussões acerca das limitações das penas, especialmente em casos de grande violência.