Após uma semana de especulações, memes e um intenso debate sobre etiqueta no teatro, o ator Mateus Solano finalmente se pronunciou sobre a polêmica do suposto “tapa no celular” durante uma apresentação da peça “O Figurante”, em Santa Rosa (RS). Em um vídeo bem-humorado publicado em suas redes sociais, o artista não apenas negou veementemente a agressão, como também explicou o que realmente aconteceu e revelou ter “provas” em vídeo do ocorrido.
Com bom humor, Solano comparou a repercussão ao clássico meme “Tapa na Pantera” e aproveitou a polêmica para levantar uma discussão sobre os limites entre palco e plateia.
‘Fui um trombadinha, furtei o celular’, explica o ator
No vídeo, Solano esclareceu que sua ação foi bem diferente de um tapa. “A única coisa que eu fiquei me coçando para falar (…) é que eu não dei tapa nenhum, nem no celular e muito menos em qualquer pessoa”, garantiu.
Ele então detalhou sua atitude impulsiva durante a cena. “O que eu fiz foi agir como um trombadinha, aí rapidamente eu peguei o celular, furtei o celular e botei, joguei debaixo da… enfim, joguei debaixo da poltrona”, explicou o ator, caracterizando sua ação como um “furto” cênico para remover a distração.
A ‘prova’ do crime: a filmagem para o diretor
O grande trunfo de Solano para sustentar sua versão é uma gravação da peça. Ele revelou que, coincidentemente, a apresentação do dia do incidente estava sendo filmada para análise de seu diretor, que mora em Portugal.
“Não é que foi justamente no dia do tapa que a gente tava filmando? Portanto, eu tenho provas”, afirmou o ator, aliviado por ter o registro do momento exato.
O debate sobre a ‘falta de educação’ e a importância do teatro
Apesar da polêmica, Solano viu um lado positivo na repercussão. “Achei o máximo, gente, achei o máximo a gente poder, através dessa polêmica, levantar um pouco essa questão da falta de educação do público, os limites, né?”, refletiu.
Ele concluiu reforçando a importância de se estar presente no momento do espetáculo. “É muito importante, tanto para quem tá em cena quanto para quem tá na plateia, realmente, a luz do celular, a falta de atenção… o teatro não é captável, né? É um momento único”, finalizou o ator, que se autodenominou um “ninja” por ter resolvido a situação sem parar a peça.
Editor-geral do Bastidores, formado em Cinema. Jornalista, assessor de imprensa.
Apaixonado por histórias que transformam. Todo mundo tem a sua própria história e acredito que todas valem a pena conhecer.
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