A expectativa para A Odisseia, o próximo épico do aclamado diretor Christopher Nolan, acaba de aumentar. Em uma nova entrevista, os atores Benny Safdie e Emily Blunt, que trabalharam com Nolan em Oppenheimer, rasgaram elogios à produção e, em especial, à dedicação de seu protagonista, Matt Damon. Segundo Safdie, que também está no elenco do novo filme, Damon passou seis meses tão imerso no papel de Odisseu que “literalmente parecia estar vivendo a Odisseia”.

As declarações, dadas ao site GamesRadar+, oferecem um raro vislumbre dos bastidores de um dos filmes mais secretos e aguardados dos próximos anos, que tem estreia prevista para 17 de julho de 2026.

Matt Damon, o Odisseu em tempo integral

Benny Safdie, que contracena com Damon no longa, ficou impressionado com a resistência e o entusiasmo do colega durante a longa e árdua produção. “Eu entrava e saía [do set], e o via, e ele literalmente parecia estar vivendo a Odisseia”, contou Safdie. “Mas ele sempre demonstrava uma simpatia e entusiasmo incríveis pelo que estávamos fazendo. E era como se dissesse: ‘Isso é o máximo.'”

Emily Blunt, que não está no filme, mas é amiga de Damon, corroborou o sentimento de gratidão do ator. “Estou muito animada para ver A Odisseia. Estou com arrepios”, disse ela. “Quer dizer, Matt ainda está se sentindo grato por poder vivenciar algo assim.”

Uma experiência ‘incrível’ e de ‘arrepiar’

Safdie, que rumores apontam interpretar o personagem Agamenon no filme, descreveu a escala da produção como algo de outro mundo. “Foi uma experiência incrível. Se eu explicasse a escala do que foi e como aconteceu, você nem acreditaria”, disse ele. “Foi realmente extraordinário ver esse período ganhar vida do jeito que aconteceu. Foi incrível.”

A entrevista conjunta de Safdie e Blunt aconteceu para divulgar o filme The Smashing Machine, que estreia hoje nos cinemas. O longa, dirigido por Safdie, é estrelado por Dwayne Johnson e Emily Blunt. Curiosamente, Safdie revelou que escalou Blunt para o papel após a breve, mas “impactante”, cena que os dois compartilharam em Oppenheimer. A amizade pré-existente entre ela e Johnson, segundo o diretor, era a base de confiança que ele precisava para explorar o relacionamento complexo do filme.