Assistente foi responsável por injetar drogas no ator
Matthew Perry solicitou que seu assistente administrasse uma dose elevada de cetamina no dia de sua morte, em outubro de 2023, conforme revelou uma nova investigação conduzida pela polícia de Los Angeles. A informação foi divulgada no sábado (17) pelo The Hollywood Reporter, que teve acesso a documentos oficiais do caso.
A cetamina, utilizada em tratamentos contra depressão e ansiedade, era aplicada em doses controladas, mas a polícia descobriu que Perry pagou milhares de dólares para obter quantidades adicionais da substância através de uma rede de tráfico. Segundo as investigações, o assistente de Perry, Kenneth Iwamasa, teria organizado encontros com traficantes que forneciam a droga através de médicos.
Os documentos mostram que Iwamasa pagou US$ 4,5 mil (aproximadamente R$ 24,6 mil) a um desses médicos, que orientou o assistente sobre como administrar a dose extra em Perry. Ao longo do mês anterior à morte do ator, Iwamasa teria aplicado as doses em múltiplas ocasiões, com os valores aumentando progressivamente. Na última semana de vida de Perry, ele desembolsou mais de US$ 21 mil (cerca de R$ 115 mil) por mais quantidade de cetamina.
No dia da morte, Iwamasa administrou três injeções da substância no ator, sendo que Perry teria pedido uma dose maior pouco antes da última aplicação, que possivelmente foi a causa de sua morte. O assistente deixou Perry na jacuzzi, onde, horas depois, o encontrou sem vida, com o rosto submerso.
Polícia prende “suspeitos” pela morte de Matthew Perry
A polícia de Los Angeles prendeu vários indivíduos acusados de envolvimento na morte do ator e comediante Matthew Perry, conhecido mundialmente por seu papel como Chandler Bing na série ‘Friends‘. Perry faleceu em outubro do ano passado, aos 54 anos, após sofrer uma overdose de ketamina.
De acordo com informações do site ‘TMZ‘, entre os detidos estão ao menos um médico e vários traficantes que teriam fornecido a droga ao ator. A investigação, que durou meses, contou com a colaboração da agência de combate ao tráfico dos EUA, a DEA (Drug Enforcement Administration), e do serviço de investigação dos Correios.
Durante as investigações, a polícia teve acesso a mensagens de texto trocadas entre os acusados, nas quais discutiam a quantidade de ketamina que seria fornecida ao famoso, o preço da substância e a logística da entrega.
O artista, que lutava contra a depressão e a ansiedade, utilizava doses controladas de ketamina como parte de seu tratamento. No entanto, a overdose fatal ocorreu em um período que não estava de acordo com sua agenda de tratamentos, levantando suspeitas sobre as circunstâncias de sua morte.
Nascido no interior de São Paulo, com passagens pelo Maze Blog, Cenapop, UOL, Hit Site e Bolavip Brasil, sempre escrevendo sobre entretenimento.

