Os cinco maiores arrependimentos de pacientes em fase terminal

Embora ninguém possa prever exatamente o que pensará ao final da vida, a experiência de médicos que atendem pacientes terminais revela algumas tendências sobre os arrependimentos mais comuns. A Dra. Shoshana Ungerleider, especialista em medicina interna, compartilhou insights valiosos sobre o que os pacientes lamentam ao se aproximarem do fim de suas vidas. Em entrevista ao CNBC Make It, ela destacou cinco arrependimentos recorrentes, que servem como reflexões importantes para todos nós.

1. Não passar mais tempo com entes queridos

Um dos arrependimentos mais frequentemente mencionados é a falta de tempo dedicado a amigos e familiares. A rotina muitas vezes absorve nossas vidas, levando a adiamentos de telefonemas ou encontros. A Dra. Ungerleider ressalta a importância de priorizar esses relacionamentos antes que seja tarde demais.

2. Trabalhar demais

Embora o trabalho possa trazer satisfação e segurança, muitos pacientes se arrependem de terem dedicado tempo excessivo à carreira em detrimento de suas vidas pessoais. A médica sugere que é fundamental encontrar um equilíbrio entre o trabalho e o lazer, permitindo momentos de conexão com aqueles que amamos.

3. Não correr riscos suficientes

Muitas pessoas lamentam deixar o medo controlar suas decisões. A Dra. Ungerleider encoraja a adoção de uma atitude mais corajosa, ressaltando que é importante não se restringir a zonas de conforto, especialmente quando se trata de seguir paixões ou explorar novas oportunidades.

4. Não ser mais corajoso

Esse arrependimento está relacionado à hesitação em aproveitar oportunidades que surgem ao longo da vida. A médica observa que muitos pacientes desejam ter sido mais ousados, seja em relacionamentos, escolhas profissionais ou aventuras. O medo pode impedir que se aproveite plenamente as experiências da vida.

5. Não viver no presente

Finalmente, a Dra. Ungerleider aponta que muitos se concentram excessivamente no futuro, esquecendo-se de apreciar o momento presente. Todos nós já caímos nessa armadilha, e ela recomenda uma pausa para refletir e valorizar o que está acontecendo ao nosso redor.

O conselho da Dra. Ungerleider

Além de compartilhar os arrependimentos, a médica aconselha que as pessoas adotem hábitos saudáveis, como uma boa alimentação e exercícios físicos, e reflitam sobre a mortalidade desde jovens. Essa reflexão pode levar a uma vida mais significativa e menos cheia de arrependimentos. “Viver com consciência da própria mortalidade, independentemente da idade, nos permite ter um propósito maior a cada dia”, conclui.

Essas lições valiosas da experiência de vida dos pacientes nos lembram da importância de priorizar relacionamentos, correr riscos e viver plenamente, garantindo que, quando chegar a hora, não tenhamos nada a lamentar.

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