Meghan Markle, Duquesa de Sussex, supostamente recebeu o apelido de “Duquesa do Difícil” enquanto era membro ativo da família real britânica, de 2018 a 2020. A revelação veio do jornalista Tom Quinn, que escreveu sobre a experiência da ex-atriz nos corredores do Palácio de Kensington e Windsor em seu livro Yes Ma’am: The Secret Life of Royal Servants.
Segundo uma fonte anônima citada por Quinn no The London Times, Meghan teve dificuldades para se adaptar ao rígido protocolo da monarquia. Um dos pontos que mais a intrigava era a formalidade extrema entre membros da realeza. “Ela disse uma vez: ‘Mas eles são mãe e filho — por que eles são tão completamente rígidos um com o outro?'”, comentou a fonte, referindo-se à relação entre o Rei Charles III e a falecida Rainha Elizabeth II.
Relação com funcionários e críticas internas
Outro desafio relatado no livro foi a interação de Meghan com os criados do palácio. A duquesa oscilava entre momentos de proximidade excessiva e exigências rigorosas. “Num minuto ela era muito amigável, talvez até demais, abraçando a equipe e tentando fazer amizade com eles, e no outro ela ficava irritada pelo fato de eles não responderem instantaneamente em todos os momentos do dia e da noite”, afirmou um ex-funcionário.
Quinn também destacou que Meghan era vista como alguém que queria mudar o status quo da monarquia, o que gerava resistência da chamada “velha guarda” da realeza. “Se você fizer ondas na família real, os membros da realeza sênior sempre apoiarão os cortesãos”, explicou uma fonte.
Apesar das críticas, a duquesa também recebeu elogios de alguns funcionários, que a descreveram como “muito direta e prática”. O livro sugere que, enquanto os funcionários mais tradicionais a viam como uma ameaça à hierarquia, outros apreciavam sua abordagem mais moderna e independente.
Meghan Markle e a cultura da monarquia
Desde que deixou seus deveres reais em 2020, Meghan e o Príncipe Harry têm falado abertamente sobre os desafios enfrentados dentro da monarquia britânica. O casal, que agora vive nos Estados Unidos, criticou publicamente o tratamento recebido e as restrições impostas pela realeza.
Embora o porta-voz de Meghan não tenha comentado as declarações do livro de Quinn, a narrativa reforça a polarização em torno de sua figura: para alguns, uma revolucionária que tentou modernizar a monarquia; para outros, uma outsider que desafiou tradições centenárias de forma inadequada.