Após alcançar reconhecimento nos anos 2000, Michael Cera enfrentou momentos de dúvida sobre sua carreira de ator. Em uma entrevista ao The Guardian, ele relembrou que, aos 19 anos, considerou abandonar a indústria após estrelar os sucessos Juno (2007) e Superbad – É Hoje! (2007).
O ator compartilhou sua experiência lidando com a fama, admitindo que se sentia desconfortável em meio à exposição. A notoriedade trouxe uma sensação de paranoia e estranheza, tornando difícil para ele sentir-se confortável em sua própria pele. Embora tenha conhecido pessoas incríveis e vivenciado momentos positivos, Michael Cera também teve que lidar com a negatividade associada à fama.
Essa experiência o levou a repensar sua trajetória e considerar a possibilidade de deixar a atuação. Cera revelou que chegou a recusar trabalhos que aumentariam sua fama, enfrentando uma espécie de crise pessoal em relação à popularidade e questionando seu futuro na carreira.
No entanto, essa fase difícil também foi uma oportunidade para o ator se redescobrir e definir sua identidade como artista. Ele percebeu que queria ser um ator ativo, capaz de apreciar o cotidiano e explorar o mundo que criou para si mesmo.
Michael Cera redirecionou sua carreira para projetos mais cult, como Scott Pilgrim Contra o Mundo (2010), que pode ter tido um desempenho modesto nas bilheterias, mas conquistou um crescente público ao longo dos anos. Nos últimos anos, ele tem trabalhado em projetos diversos, incluindo a comédia É o Fim (2013) e a série cult de TV Twin Peaks: The Return.
Hoje, com 35 anos, o ator está no elenco de Barbie, que tem previsão de lançamento nos cinemas em 20 de julho. Além disso, Michael Cera retornará ao papel de Scott Pilgrim em uma futura animação para a Netflix. Sua jornada artística continua evoluindo, demonstrando a determinação e o talento desse ator talentoso.