Democrata, Nobel da Paz e defensor dos direitos humanos, Carter deixa legado de dedicação à paz e à democracia.

Jimmy Carter, ex-presidente dos Estados Unidos (1977-1981), faleceu neste domingo, 29 de dezembro, aos 100 anos, em sua residência em Plains, Geórgia. Ele estava sob cuidados paliativos desde fevereiro de 2023. A informação foi confirmada por seu filho, Chip Carter, que destacou o impacto de seu pai:

“Meu pai foi um herói, não só para mim, mas para todos que acreditam na paz, nos direitos humanos e no amor altruísta. O mundo é nossa família pela maneira como ele uniu as pessoas, e agradecemos por honrar sua memória vivendo essas crenças.”

Trajetória política e legado

Filiado ao Partido Democrata, Carter foi senador e governador da Geórgia antes de assumir a Presidência. Seu mandato foi marcado por desafios econômicos, mas também por notáveis esforços em prol da paz, incluindo a intermediação do Acordo de Camp David entre Israel e Egito.

Após deixar o cargo, Carter dedicou sua vida a causas humanitárias por meio da Fundação Carter, criada em 1982. Sua atuação incluiu missões diplomáticas, monitoramento de eleições e programas de combate a doenças em países em desenvolvimento. Em 2002, foi agraciado com o Prêmio Nobel da Paz por seu trabalho em prol dos direitos humanos e da resolução pacífica de conflitos globais.

Reflexões sobre uma vida plena

Carter, o ex-presidente mais longevo da história dos EUA, sempre refletiu sobre sua vida com gratidão. Em 2015, disse:
“Tive uma vida maravilhosa, milhares de amigos e uma existência emocionante, aventureira e gratificante.”

Jimmy Carter deixa quatro filhos, oito netos e um legado de comprometimento com a paz, a democracia e o bem-estar global.

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