Morre Quincy Jones aos 91 anos: uma lenda de 70 anos de carreira na música

Quincy Jones, ícone da música e do entretenimento, falece aos 91 anos. Conhecido por seu trabalho com Michael Jackson e Frank Sinatra
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Quincy Jones, produtor e lenda da música, morre aos 91 anos

Quincy Jones, produtor, compositor e arranjador responsável por algumas das maiores produções musicais das últimas décadas, faleceu aos 91 anos em sua residência em Bel Air, Califórnia. A notícia foi confirmada por seu representante, Arnold Robinson, que não revelou a causa da morte. A família Jones, em uma declaração emocionada, ressaltou o impacto e a alegria que ele proporcionou ao longo de sua carreira, afirmando que o “amor e a alegria, que eram a essência de seu ser, foram compartilhados com o mundo por tudo o que ele criou”.

Uma carreira multifacetada e inigualável

Ao longo de 70 anos de atuação, Quincy Jones solidificou-se como uma das figuras mais influentes da indústria da música. Conhecido por suas colaborações com Michael Jackson, Jones produziu álbuns que marcaram a história, como Thriller (1982) — o álbum mais vendido de todos os tempos, com mais de 110 milhões de cópias. Sua parceria com Jackson, iniciada no disco Off the Wall (1979), foi um divisor de águas na música pop, consolidando ambos os artistas como ícones globais.

Jones foi um visionário e pioneiro, quebrando barreiras como o primeiro afro-americano a compor a trilha sonora de um grande filme, The Pawnbroker (1964), que abriu portas para sua atuação em produções como In Cold Blood e In the Heat of the Night. Reconhecido também por seu trabalho humanitário, foi o produtor do single beneficente We Are the World (1985), que mobilizou uma legião de astros da música em prol da luta contra a fome na África.

Além da música, Quincy Jones foi produtor executivo de séries de televisão como The Fresh Prince of Bel-Air, que lançou Will Smith ao estrelato, e também foi um dos fundadores da revista de hip-hop Vibe. Em 2013, foi introduzido ao Rock and Roll Hall of Fame, e em 2011, recebeu a Medalha Nacional das Artes dos EUA.

Um legado eterno

Jones dedicou sua vida à música e ao entretenimento, impactando diversas gerações com seu talento e versatilidade. Sua contribuição à música, desde o jazz até o pop, é imensurável. Sua presença se estendeu também ao cinema e à televisão, onde ajudou a contar histórias e promover a inclusão e diversidade na arte.

A despedida de Quincy Jones representa o fim de uma era na música e na cultura pop, mas seu legado continua a inspirar artistas e produtores ao redor do mundo. Sua influência permanece viva, ecoando nas gerações que ele ajudou a moldar e nos corações daqueles que, como ele, acreditam no poder transformador da arte.

Sobre o autor

Matheus Fragata

Editor-geral do Bastidores, formado em Cinema. Jornalista, assessor de imprensa. Apaixonado por histórias que transformam. Todo mundo tem a sua própria história e acredito que todas valem a pena conhecer. Contato: matheus@nosbastidores.com.br

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