A disputa familiar envolvendo a guarda do pequeno Leo, filho do cantor Murilo Huff com a saudosa Marília Mendonça, ganhou um novo e explosivo capítulo nesta terça-feira (24). Após ser acusado pela ex-sogra, Dona Ruth, de não pagar pensão para a criança, o sertanejo foi às redes sociais para rebater o que chamou de “mentiras” e, em um ato que descreveu como “humilhante”, expôs comprovantes e detalhou os custos mensais que arca para garantir o bem-estar do filho, que somam mais de R$ 15 mil.
“São tantas mentiras que fica até difícil responder todas”, desabafou o artista em seus stories no Instagram. “É muito humilhante ter que vir aqui expor esse tipo de coisa, mas se eu me calar a mentira vira verdade”, continuou Murilo, antes de apresentar sua defesa com números e provas documentais.
A “obrigação de pai” em números
Para se contrapor à acusação de que não contribui financeiramente, Murilo Huff listou os principais custos fixos de Leo que são pagos por ele mensalmente. A lista inclui:
- R$ 2.600 de mensalidade escolar
- R$ 1.200 de plano de saúde
- R$ 2.800 para sessões com psicóloga
- R$ 5.000 para babá e enfermeira
- Aproximadamente R$ 4.000 em tratamento para diabetes
- Custos adicionais com consultas domiciliares e aulas de bateria.
“Mais de R$ 15 mil por mês apenas com custos fixos básicos pagos por mim”, afirmou o cantor. Para comprovar, ele compartilhou prints de recibos, como um pagamento de mais de R$ 30 mil referente à anuidade da escola e uma nota fiscal de R$ 9.100 de serviços de psicologia. “Eu sei que tudo isso não é nada além da minha obrigação como pai. Só estou postando para me defender da acusação mentirosa de que não pago nada”, explicou.
A troca de acusações na disputa pela guarda
A troca de farpas pública começou após vir a público, através da imprensa, a notícia de que Murilo Huff havia entrado na Justiça para solicitar a guarda unilateral do filho, que desde a morte de Marília Mendonça, em 2021, vive com a avó materna em Goiânia.
Em resposta à ação do ex-genro, Dona Ruth publicou um texto afirmando que “Léo nunca recebeu nenhum centavo de pensão do pai”, mas que, mesmo assim, ela sempre incentivou o neto a amar e respeitar a figura paterna. Ela também classificou a atitude de Murilo como “desumana”.
Agora, com a contraprova apresentada por Murilo, a disputa familiar se torna ainda mais complexa e dolorosa. Enquanto o processo de guarda corre em segredo de Justiça, a batalha de narrativas se desenrola publicamente, expondo a intimidade e as mágoas de uma família que tenta se reestruturar após uma perda irreparável, com o bem-estar de uma criança de cinco anos no centro de todo o conflito.