A pesquisadora Annie Sulzberger, integrante da equipe de desenvolvimento de “The Crown”, respondeu às críticas sobre a imprecisão histórica na representação de Diana, Princesa de Gales, na primeira parte da sexta temporada da série. Sulzberger defendeu a abordagem da produção, destacando que “The Crown” não se propõe a ser um documentário, mas sim a oferecer uma visão humanizada da família real britânica.
Em relação à representação da vida de Diana após o divórcio e seu relacionamento com Dodi Fayed, a série toma liberdades criativas para explorar diálogos e fatos que não foram registrados. A pesquisadora explicou que a equipe se baseou em relatos de testemunhas na Operação Paget, um inquérito da polícia londrina para investigar o acidente que resultou na morte de Diana e Dodi Fayed.
Annie Sulzberger enfatizou que a série se esforça para manter a honestidade dos personagens, embasando-se em pesquisas e documentos para criar retratos fiéis. Ela defendeu a tática da equipe de abordar a série a partir do ponto de vista da pesquisa, usando documentos como a base para compreender o estado mental de Diana nos últimos dias de vida.
“The Crown” continua a última temporada após a morte da Princesa Diana, explorando temas como a reintegração do Príncipe William à vida em Eton e os desafios enfrentados pela monarquia diante da opinião pública. A segunda parte da sexta temporada está programada para chegar à plataforma de streaming Netflix em 14 de dezembro.

