Ator destinou quatro imóveis para instituições beneficentes e destacou a importância do companheiro Edi Botelho em sua vida.

O ator Ney Latorraca, ícone do teatro e da televisão brasileira, faleceu aos 80 anos, deixando não apenas uma rica trajetória artística, mas também um exemplo de generosidade. De acordo com o site F5, da Folha de S. Paulo, Latorraca expressou em vida o desejo de que seus bens fossem utilizados para causas sociais, e isso foi devidamente registrado em seu testamento.

Doações para projetos sociais

Proprietário de quatro apartamentos — localizados em São Paulo e nos bairros do Jardim Botânico, Copacabana e Ipanema, no Rio de Janeiro —, o ator decidiu que cada um desses imóveis será doado a uma instituição beneficente. Em entrevista à Veja Rio, ele revelou o destino de seus bens:

  • Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR)
  • Retiro dos Artistas
  • Grupo de Apoio às Crianças com AIDS (Santos)
  • Entidade de apoio a vítimas de hanseníase

“Fiz questão de deixar tudo isso no meu testamento”, declarou Latorraca na ocasião, destacando sua preocupação em retribuir à sociedade de forma significativa.

Um relacionamento de companheirismo

Latorraca também deixa o viúvo, Edi Botelho, seu companheiro por mais de 30 anos. Discretos sobre a relação, ambos dividiram não só a vida pessoal, mas também momentos importantes na carreira, como em espetáculos teatrais.

Em várias entrevistas, o ator elogiou a inteligência, o companheirismo e o carinho do marido. Durante um período de saúde delicada, em 2012, Edi se tornou um pilar de apoio para Ney, que o descreveu como “praticamente um médico”.

“A maior qualidade dele é a inteligência. Além do carinho, do amor, do respeito, ele me trata muito bem. É bom voltar para casa e ter uma pessoa que te ama e te faz bem”, disse o ator ao Gshow em 2022.

Um legado que vai além das telas

Ney Latorraca, conhecido por personagens marcantes como Barbosa, de TV Pirata, e Conde Vlad, de Vamp, também deixa uma marca de solidariedade que transcende sua arte. A escolha de destinar seus bens para ajudar pessoas em vulnerabilidade é um reflexo de sua visão de mundo, valorizando o cuidado com o próximo.

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