Nintendo Switch 2 recebe conquistas em Zelda, mas atualização será paga

Nintendo Switch 2 traz conquistas para Zelda, mas atualização será paga. Funcionalidade estará integrada ao Nintendo App e dividirá opiniões.
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Desde que a Microsoft popularizou o sistema de conquistas no Xbox 360, fãs da Nintendo pedem que a empresa implemente um recurso semelhante em seus jogos. Agora, com o lançamento do Nintendo Switch 2, a companhia finalmente atendeu a esses pedidos, mas com uma pegadinha: será necessário pagar por essa funcionalidade em algumas atualizações de jogos.

Durante o evento Nintendo Switch 2 Direct, foram reveladas as edições aprimoradas de The Legend of Zelda: Breath of the Wild e The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom. Entre as melhorias estão taxas de quadros mais estáveis, eliminando problemas como a queda de desempenho na Floresta Korok, além de resoluções mais altas. No entanto, o grande diferencial dessas versões será a integração ao Nintendo App, permitindo aos jogadores desbloquear conquistas e acessar novos recursos.

Como funcionarão as conquistas no Switch 2?

Ao jogar os títulos da franquia Zelda no novo console, os jogadores poderão usar o Nintendo App para definir pontos de passagem pelo celular e obter dicas sobre segredos ocultos. Além disso, o aplicativo registrará estatísticas como a quantidade de santuários concluídos e rúpias coletadas, funcionando como um sistema de conquistas próprio da Nintendo.

Apesar da novidade, a empresa não disponibilizará essas melhorias gratuitamente. No Japão, por exemplo, será necessário pagar 1.000 ienes (cerca de US$ 10) para atualizar Breath of the Wild e Tears of the Kingdom. A Nintendo ainda não revelou preços para outras regiões, mas assinantes do Nintendo Switch Online + Expansion Pack poderão obter as atualizações sem custo extra.

Implementação das conquistas divide opiniões

Embora muitos jogadores estejam animados com a adição do sistema de conquistas, alguns criticam a abordagem adotada pela Nintendo. Diferente de troféus e conquistas de plataformas como PlayStation e Xbox, que incentivam formas criativas de jogar, as conquistas de Zelda parecem focadas apenas em registrar progressos básicos no jogo, como a quantidade de tarefas concluídas.

Isso contrasta com a proposta de Breath of the Wild, que foi elogiado por sua abordagem inovadora ao mundo aberto, incentivando a exploração livre sem depender de listas de objetivos tradicionais. Agora, com a implementação de um sistema de conquistas que rastreia estatísticas, alguns fãs temem que a experiência perca parte de sua essência original.

Sobre o autor

Matheus Fragata

Editor-geral do Bastidores, formado em Cinema. Jornalista, assessor de imprensa. Apaixonado por histórias que transformam. Todo mundo tem a sua própria história e acredito que todas valem a pena conhecer. Contato: matheus@nosbastidores.com.br

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