O diretor renomado Oliver Stone expressou sua insatisfação com o atual cenário de Hollywood em uma recente entrevista ao City AM. Conhecido por clássicos como “Platoon” (1986) e “Nascido em 4 de Julho” (1989), Stone não poupou críticas a franquias populares, como Marvel, Velozes e Furiosos, e até mesmo John Wick. Além disso, ele destacou sua desaprovação em relação ao ator Ryan Gosling estrelar um filme sobre Barbie.
Em relação a Gosling, Stone não economizou palavras, chamando a decisão de estrelar Barbie de “ridícula” e sugerindo que o ator deveria estar envolvido em projetos cinematográficos mais sérios, longe da “infantilização de Hollywood”. O cineasta expressou sua frustração com a prevalência de filmes de fantasia, incluindo os de guerra, e mencionou a transformação dos filmes da franquia Velozes e Furiosos, antes apreciados por ele, em algo semelhante ao estilo da Marvel.
“Ridículo. Ryan Gosling está perdendo tempo se estiver fazendo aquela merda por dinheiro. Ele deveria estar fazendo filmes mais sérios, não deveria fazer parte dessa infantilização de Hollywood. Agora tudo é fantasia, fantasia, fantasia, incluindo os filmes de guerra: fantasia, fantasia. Até os Velozes e Furiosos, que eu gostava, se tornaram parecidos com os da Marvel. Quer dizer, quantas batidas de carro você consegue ver?”
Até mesmo “John Wick”, um fenômeno de ação contemporâneo, não escapou das críticas de Stone. O diretor assistiu a “John Wick 4: Baba Yaga” durante um voo e descreveu a experiência como tediosa, expressando descontentamento com a violência excessiva e a aparente falta de lógica na narrativa.
“No avião, eu assisti a John Wick, que tem três horas e pouco. Caí no sono umas 778 vezes. Acordava e tinha que ver ele matando mais gente. É como se o mundo tivesse se degenerado rumo ao ilógico.”
Enquanto compartilhava suas opiniões negativas sobre produções populares de Hollywood, Oliver Stone revelou seu projeto atual, “Nuclear Now”, um documentário que aborda a energia nuclear como uma possível solução para a crise climática global. Demonstrando seu comprometimento com questões sérias e relevantes, Stone busca contribuir para o debate sobre o uso da energia nuclear em meio às preocupações ambientais.