Escalar torres para desbloquear seções do mapa era uma inovação em jogos de mundo aberto. No entanto, o uso excessivo dessa mecânica por grandes estúdios como a Ubisoft acabou tornando-a, por sua vez, um elemento cansativo e repetitivo para muitos fãs. Apesar disso, alguns designers de jogos demonstraram que, com criatividade e engenhosidade, a escalada de estruturas altas pode se tornar mais do que apenas um checklist; pode ser uma parte genuinamente prazerosa da exploração.

Portanto, esta lista destaca os jogos que merecem elogios por tornar o ato de alcançar o ponto mais alto do mapa uma experiência divertida e que, consequentemente, recompensa o jogador com vistas espetaculares e uma sensação gratificante de conclusão.

5. Middle-earth: Shadow Of Mordor

Primeiramente, Shadow of Mordor é frequentemente considerado um “clone” de Assassin’s Creed que, no entanto, conseguiu superar sua inspiração em vários aspectos. A jogabilidade fluida e o sistema de combate Arkham-esque são destaques, mas a forma como a escalada de torres é tratada é igualmente engenhosa.

Com efeito, os jogadores encontram Torres da Forja em ruínas, e Celebrimbor, usando seus poderes de Espectro, revela a forma original da estrutura, além disso, descobrindo a área circundante. Em suma, isso confere um toque de fantasia e um propósito místico à tarefa, tornando-a muito mais satisfatória do que apenas sincronizar um ponto.

4. Far Cry 3

Ainda assim, em seu auge, a franquia Far Cry utilizou a escalada de torres de rádio como um pilar central do design de mundo aberto, e Far Cry 3 é, por conseguinte, o exemplo máximo de quando essa mecânica funcionou perfeitamente.

Por sua vez, a experiência de Jason Brody nas Ilhas Rook, combinada com o parkour intuitivo, transformava cada escalada em um pequeno quebra-cabeça de navegação. Além disso, ao chegar ao topo, o jogador era recompensado com uma vista panorâmica e o desbloqueio de novas missões, garantindo um ciclo de gameplay viciante. Portanto, o jogo é uma cápsula do tempo de quando a escalada de torres era, de fato, parte da diversão.

3. Horizon Zero Dawn

No entanto, a série Horizon encontrou uma solução incrivelmente elegante e inteligente para revigorar a mecânica de escalada: os Tallnecks. Em vez de subir uma estrutura estática, os jogadores precisam escalar um dinossauro robótico colossal que está em movimento constante pelo mapa.

Assim, alcançar o topo de um Tallneck se torna um desafio único de platforming e engenhosidade, que exige que o jogador use o ambiente ao redor para pular no momento certo. Consequentemente, o Tallneck se torna menos uma torre e mais um quebra-cabeça ambiental em movimento, tornando-o uma das implementações mais frescas e memoráveis dessa mecânica.

2. Assassin’s Creed Syndicate

Com efeito, quase todos os jogos da série Assassin’s Creed apresentam a escalada de estruturas icônicas para sincronização, mas Syndicate se destaca pela fluidez de seu movimento e pelo cenário deslumbrante da Londres Vitoriana.

A princípio, a introdução do gancho (rope launcher) agilizou a escalada, tornando-a menos demorada e mais focada na travessia rápida. Além disso, o jogo permite escalar pontos de referência como o Big Ben, que por sua vez, proporcionam vistas incomparáveis. Em suma, a satisfação de balançar entre telhados e escalar esses monumentos faz com que a escalada de torres se torne um dos aspectos mais prazerosos do jogo.

1. The Legend Of Zelda: Breath Of The Wild

Surpreendentemente, o jogo que redefiniu o gênero de mundo aberto conseguiu fazer a escalada de torres (Sheikah Towers) parecer totalmente nova. A verdade, por sua vez, é que a mecânica funciona tão bem em Breath of the Wild graças à liberdade de movimento do jogador.

Graças a isso, o ato de alcançar o topo de uma Torre Sheikah é, primeiramente, um desafio de resistência e, segundamente, um quebra-cabeça que explora a física do jogo. Portanto, a ausência de restrições de escalada e a recompensa de poder planar por todo o mapa tornam a tarefa surpreendentemente envolvente. O jogo prova que, finalmente, a chave não é remover a torre, mas dar ao jogador a liberdade total para conquistá-la.