O rapper Sean “Diddy” Combs entrou com um processo judicial contra a gigante de mídia NBCUniversal e sua plataforma de streaming, a Peacock, reivindicando uma indenização de quase R$ 600 milhões. O motivo da ação judicial é um documentário lançado recentemente, que, segundo o músico, contém “mentiras flagrantes e teorias da conspiração” sobre sua vida pessoal e profissional.

O conteúdo do documentário e as acusações contra P. Diddy

O documentário em questão apresenta uma série de entrevistas com ex-empregados, colaboradores e outras figuras do passado de P. Diddy, incluindo supostas vítimas e ex-guarda-costas. Nele, o rapper é acusado de ter sido violento por décadas, além de implicações nas mortes de figuras importantes no mundo do hip-hop, como o rapper Notorious B.I.G. e Kim Porter, que foi mãe de vários filhos de Combs. Essas afirmações têm sido duramente contestadas por Diddy, que considera as alegações como difamatórias.

A reação de P. Diddy e a defesa de seus advogados

A defesa de P. Diddy alega que NBCUniversal explorou a confiança do público em sua imagem para criar um conteúdo sensacionalista, visando apenas capitalizar sobre a figura pública do rapper. De acordo com seus advogados, o conglomerado está se aproveitando do apetite do público por histórias controversas e, de maneira “sem vergonha”, tenta ganhar com um conteúdo recheado de mentiras. No entanto, apesar da gravidade das acusações e da grande quantia exigida, o time de advogados de Diddy não pediu a suspensão da transmissão do documentário.

A situação atual e a acessibilidade do conteúdo

Por enquanto, o documentário permanece disponível para os assinantes da plataforma Peacock nos Estados Unidos, sem qualquer interrupção. Isso significa que o público ainda pode assistir ao conteúdo que gerou tanta controvérsia. Embora a disputa legal continue, P. Diddy busca, através da justiça, uma compensação financeira significativa pelo que considera um ataque à sua imagem e reputação.