Caso gera debate sobre empatia, direitos de passageiros e limites no transporte aéreo, dividindo opiniões na internet.

A administradora de empresas Jeniffer Castro se tornou o centro das atenções nas redes sociais após recusar a troca de assento em um avião a pedido da mãe de uma criança. A situação, registrada em vídeo sem sua autorização, rapidamente viralizou na quarta-feira (4), elevando o número de seguidores de Jeniffer no Instagram de 30 mil para mais de 320 mil em poucas horas.

No vídeo, a mãe do menino, visivelmente frustrada, criticava Jeniffer por não ceder seu assento na janela, que a criança desejava ocupar para aliviar o medo de voar. Durante a gravação, a mulher chegou a questionar se Jeniffer teria alguma condição especial que justificasse sua decisão, e acusou-a de falta de empatia.

Jeniffer Castro se defende

Após a repercussão, Jeniffer usou o TikTok para explicar sua versão dos fatos. Segundo ela, a família da criança já possuía outro assento na janela, mas insistiu para que a troca fosse feita especificamente com ela. “Ele estava chorando porque queria o meu assento. A família tinha assento na janela, mas ele queria o meu e eu não troquei”, declarou.

Nas redes sociais, Jeniffer foi amplamente defendida, com usuários destacando que cada passageiro tem direito ao assento que reservou e que sua atitude foi legítima. A hashtag #TODOSCOMJENIFFERCASTRO ganhou força, com muitos elogiando sua postura por não reagir às provocações da mãe no vídeo.

No entanto, algumas pessoas consideraram a atitude insensível. “Ela poderia ter cedido. Não custa nada ajudar alguém, especialmente uma criança”, comentou um usuário no Twitter.

Repercussão e ações oportunas

Empresas também aproveitaram a viralização do caso para engajar o público. A Amazon, por exemplo, publicou um trecho do filme As Trambiqueiras, em que uma cena semelhante é retratada, sugerindo um tom mais leve para o debate.

O caso reacendeu discussões sobre direitos e etiqueta em voos, além de questionar os limites da exposição na internet. A gravação sem consentimento e o uso de redes sociais para pressionar ou constranger indivíduos foram amplamente criticados.

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