Gesto de Joaquin Phoenix em Cannes é interrompido por Pedro Pascal e vira tema de teorias online
O Festival de Cinema de Cannes 2025 contou com um momento inusitado e altamente comentado nas redes sociais. No sábado (17), enquanto promoviam o aguardado filme Eddington, os atores Pedro Pascal e Joaquin Phoenix protagonizaram uma cena que rapidamente viralizou. Durante o desfile no tapete vermelho, Phoenix começou a acenar com o braço esquerdo erguido — gesto que Pascal rapidamente interceptou, segurando o braço do colega com firmeza.
A atitude de Pascal gerou um turbilhão de teorias nas redes sociais. Usuários do X (antigo Twitter) e Instagram especularam que o astro de The Last of Us estaria tentando impedir que o gesto de Phoenix fosse interpretado como uma saudação nazista, dada a posição do braço. “Pedro disse para Joaquin não fazer algo que possa parecer errado”, escreveu um internauta. Outro respondeu: “Vivemos em um mundo maluco. Qualquer gesto pode ser mal interpretado”.
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Atores não comentaram, mas vídeo e boatos tomaram conta da internet
Até o momento, nem Pascal nem Phoenix se pronunciaram oficialmente sobre o ocorrido. No entanto, segundo relatos atribuídos ao jornalista Hickling, Pedro teria dito a Joaquin: “Não faça isso, você está afetando a credibilidade, tente agir com calma como se estivesse prestes a ganhar um ponto, cara”. Phoenix teria apenas respondido: “Tudo bem, cara”.
Para muitos, o gesto foi apenas um aceno mal posicionado, mas, como observou um usuário: “Uma década atrás, ninguém confundiria isso. Mas hoje, com o clima político acirrado, é compreensível que as pessoas reajam assim.”
A confusão acontece num contexto em que a simbologia política está cada vez mais sensível, especialmente após episódios recentes envolvendo figuras públicas, como Elon Musk, que foi acusado de repetir gestos semelhantes durante eventos oficiais.
Cannes e o novo filme de Ari Aster
Apesar da repercussão do gesto, Eddington continua chamando atenção por seu elenco estelar — que inclui ainda Emma Stone e Austin Butler — e pela direção de Ari Aster, conhecido por obras como Hereditário e Beau Tem Medo. A produção, descrita como um thriller psicológico de forte densidade emocional, é uma das apostas do festival e marca a primeira colaboração entre Pascal e Phoenix.
Com ou sem polêmica, o tapete vermelho de Eddington em Cannes mostrou que, em tempos hipervigiados, até um simples aceno pode virar assunto global.