O príncipe Harry está travando uma intensa batalha judicial contra o governo britânico para recuperar seu direito a segurança oficial durante suas visitas ao Reino Unido. A disputa ganhou novos contornos após a divulgação de documentos que revelam que Harry foi alvo de uma grave ameaça de morte feita pela Al-Qaeda, conforme reportado pela revista People.
Segundo os advogados do duque de Sussex, a ameaça foi registrada em documentos judiciais e teria sido motivada pelo passado militar de Harry, que serviu em duas missões no Afeganistão como membro do Exército Britânico. A Al-Qaeda teria solicitado explicitamente o assassinato do príncipe, afirmando que tal ato agradaria a comunidade extremista após ele perder os privilégios de segurança da família real em 2020.
Segurança considerada “ineficaz”
Harry argumenta que sua atual proteção privada nos Estados Unidos é “inadequada, inapropriada e ineficaz” para alguém com sua posição e histórico. Ele insiste que, apesar de não ser mais um membro ativo da realeza, continua sendo uma figura pública com riscos concretos, inclusive para sua esposa Meghan Markle e seus filhos, Archie, de 5 anos, e Lilibet, de 3.
No processo, o príncipe também ressalta que nenhuma avaliação formal de risco foi feita após a retirada da segurança oficial, uma decisão que ele contesta judicialmente desde sua mudança para os Estados Unidos em 2020.
Desabafo de Harry
Após uma audiência recente, Harry desabafou à revista People: “Meus piores medos foram confirmados pela divulgação legal completa deste caso – e isso é realmente triste”. Ele também afirmou que nunca teve a intenção de romper totalmente com a monarquia: “Estávamos tentando criar uma casa feliz, mas ainda representando a realeza britânica de longe.”
Tática de controle?
Fontes próximas ao caso revelaram à People que há rumores de que a retirada da segurança teria sido uma estratégia para pressioná-lo a retornar ao Reino Unido como membro ativo da família real. No entanto, Harry permaneceu nos EUA e, desde então, suas visitas ao Reino Unido têm sido raras — a mais recente foi durante o funeral da Rainha Elizabeth II.
Editor-geral do Bastidores, formado em Cinema. Jornalista, assessor de imprensa.
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