Produtor de Premonição revela qual é o pior filme da franquia

Craig Perry detona Premonição 4 e celebra o renascimento da franquia com Laços de Sangue

Nem mesmo o produtor da franquia Premonição, Craig Perry, esconde o que muitos fãs sempre pensaram: o quarto filme da saga é, de longe, o pior. Em entrevista incluída no novo livro de Clark Collis, Screaming and Conjuring: The Resurrection and Unstoppable Rise of the Modern Horror Movie, Perry declarou abertamente: “Não acho que o quarto filme seja nada bom, na verdade, é péssimo.”

E a crítica concorda. Intitulado apenas Premonição (com o artigo “The” no original, para marcar um possível encerramento da série), o filme detém míseros 28% de aprovação no Rotten Tomatoes, sendo a pior avaliação da franquia. O longa tentou inovar com um acidente em uma corrida da NASCAR, mas tropeçou feio em escolhas de elenco, ritmo irregular e mortes menos inspiradas, apesar de algumas cenas icônicas como a do ralo de piscina.

Quase foi o fim — mas o público salvou

O plano inicial era encerrar a franquia no quarto filme, por isso o título sugeria um encerramento definitivo. No entanto, como revelou Perry, a bilheteria acabou surpreendendo: “Eu imaginei que tínhamos terminado. Então, vejam só, no fim de semana de estreia, pensamos: ‘Ah, tudo bem, aqui vamos nós.’” Foi o suficiente para justificar uma sequência — e o redentor Premonição 5 chegou apenas dois anos depois, trazendo de volta o enigmático personagem Bludworth (Tony Todd) e amarrando os eventos diretamente ao primeiro filme da franquia.

Bloodlines marca o ápice da franquia

O sucesso crítico da franquia, no entanto, só veio agora com o lançamento de Premonição 5: Linhagens de Sangue, que ostenta impressionantes 93% de aprovação no Rotten Tomatoes — a maior nota já registrada por um filme da série. O novo longa mergulha no passado, com uma trama que remonta a um acidente evitado há 60 anos e uma maldição hereditária.

Dirigido pela dupla Zack Lipovsky e Adam Stein, Bloodlines rejuvenesce a franquia após 14 anos de hiato e mostra que ainda há espaço para criatividade e tensão em uma fórmula que parecia esgotada.