Sharon Stone diz que sairá dos EUA caso Trump vença

Sharon Stone anunciou sua intenção de deixar os Estados Unidos caso o empresário Donald Trump vença as eleições presidenciais em novembro e retorne à Casa Branca. Aos 66 anos, Stone expressou preocupação com as posições políticas de Trump e manifestou seu receio quanto ao futuro do país sob a liderança do republicano.

Conhecida por seus papéis em filmes icônicos como ‘Instinto Selvagem’ (1992), ‘Invasão de Privacidade’ (1993) e ‘Cassino’ (1995), a atriz revelou seus planos em entrevista ao jornal Daily Mail. “Estou definitivamente considerando uma casa na Itália”, afirmou Stone ao ser questionada sobre uma possível vitória de Trump. “Acho que seria um cenário inteligente no momento”.

A atriz também comentou sobre a plataforma política de Trump: “É uma das primeiras vezes na minha vida que vejo de verdade alguém concorrendo a algum cargo com uma plataforma de ódio e opressão”.

Stone, que é mãe de Roan (24 anos), Laird (19 anos) e Quinn (18 anos), não forneceu mais detalhes sobre sua possível mudança para a Itália no caso de vitória de Trump.

Atriz falou sobre transformações no cinema

Recentemente, Sharon Stone esteve presente no Festival de Cinema de Taormina para receber o prêmio Golden Cariddi pelo conjunto de sua obra. Durante o evento, Stone abordou questões relacionadas à sua saúde, preocupações com o futuro dos Estados Unidos e as transformações na indústria cinematográfica.

Sharon Stone comentou sobre as profundas mudanças na indústria cinematográfica desde os anos 90. “O mundo mudou dinamicamente desde 1992. Quando fiz ‘Basic Instinct’, parecia um escândalo”, afirmou. Ela destacou a transformação nos estúdios de cinema, que passaram de produzir uma variedade de filmes para focar em grandes produções com orçamentos entre US$ 100 e US$ 200 milhões.

“Quando eu estava fazendo esses lindos filmes, há 30 anos, eles custariam no máximo US$ 50-60 milhões. Agora os streamers estão assumindo o controle de nossos negócios. E não acho que isso seja realmente uma coisa terrível. Estamos voltando a fazer filmes menores e mais relevantes.”, comentou.