Silvio Santos, o icônico apresentador de televisão, faleceu neste sábado (17), às 4h50, devido a uma broncopneumonia causada por uma infecção de Influenza (H1N1), conforme informou o hospital Albert Einstein. Aos 93 anos, ele deixa um legado inestimável na história da TV brasileira.
Entre seus últimos pedidos, Silvio Santos expressou o desejo de não ter um velório. Em nota, suas filhas explicaram que ele queria ser lembrado com alegria e, por isso, solicitou que o sepultamento fosse realizado de forma discreta, restrita à família e amigos próximos. Todos os ritos seguirão a tradição judaica, a religião do apresentador.
De acordo com os procedimentos descritos pela Chevra Kadisha, associação responsável pelo cemitério israelita de São Paulo, os cuidados com o corpo seguem uma série de etapas. Primeiramente, o corpo é lavado e depois envolto em mortalhas brancas, conhecidas como Tach’richim. O corpo é colocado em um caixão que permanece fechado, seguindo a tradição que considera desrespeitoso o velório com o caixão aberto.
O judaísmo recomenda que o sepultamento ocorra o mais rápido possível após o falecimento, pois se acredita que a alma só alcança o repouso após o enterro. Como o sábado é um dia sagrado de descanso, o enterro será realizado após o pôr do sol, momento em que o período sagrado termina.
Durante a cerimônia fúnebre, serão realizadas leituras de salmos e discursos de pessoas próximas. No momento do enterro, os presentes participarão do ritual de cobrir o caixão com terra, seguindo a tradição judaica.