Snoop Dogg nega ter escrito pedido de desculpas após criticar cena gay em ‘Lightyear’

Snoop Dogg não se desculpou por criticar ‘Lightyear’, diz seu representante. Entenda a polêmica sobre os supostos comentários falsos do rapper.

Uma reviravolta marcou a polêmica envolvendo Snoop Dogg e o filme Lightyear (2022), da Disney. Um representante do rapper veio a público no domingo (31) para afirmar que um suposto pedido de desculpas, publicado em uma rede social, é “falso”. Com isso, as críticas originais do artista à representação LGBTQIA+ na animação continuam sendo sua posição oficial sobre o assunto.

O suposto pedido de desculpas desmentido

A confusão começou quando um comentário, supostamente de Snoop Dogg, apareceu em uma publicação do Instagram que criticava sua fala. No texto, o autor se mostrava arrependido. “Fui pego de surpresa e não tive resposta para meus netos. (…) Foi minha culpa por não saber as respostas para uma criança de 6 anos. Me ensine a aprender. Eu não sou perfeito”, dizia a mensagem.

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No entanto, o representante do rapper agora nega que ele tenha escrito a retratação, e não está claro quem seria o responsável pelos comentários.

A polêmica original no podcast

A controvérsia original surgiu na semana passada, quando o rapper criticou o filme no podcast “It’s Giving”. Ele contou que levou seus netos para assistir ao spin-off de Toy Story e ficou desconfortável com a cena que mostra um beijo entre duas mulheres que criam um filho juntas. Segundo ele, seu neto de seis anos começou a fazer perguntas para as quais ele não tinha resposta.

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“Meu neto, no meio do filme, fica tipo: ‘Papai Snoop? Como ela teve um filho com uma mulher? Ela é uma mulher!'”, relembrou Snoop, que se sentiu despreparado. “Isso me fodeu. (…) Vocês estão me jogando no meio de uma merda para a qual não tenho resposta.”

A cena e a defesa da roteirista

A cena em questão no filme da Pixar mostra a comandante Alisha Hawthorne, melhor amiga de Buzz, em um relacionamento com sua esposa, Kiko. A inclusão do casal foi defendida na época por uma das roteiristas do filme, Lauren Gunderson.

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“Fiquei orgulhosa de ver um casal gay feliz na tela. Sei que eles foram muito criticados por essa inclusão, mas coisas assim importam porque um amor lindo como esse existe”, escreveu ela, concluindo que o amor entre duas mulheres “não é ficção”, ao contrário de gatos robôs falantes e viagens na velocidade da luz.

Sobre o autor

Matheus Fragata

Editor-geral do Bastidores, formado em Cinema. Jornalista, assessor de imprensa. Apaixonado por histórias que transformam. Todo mundo tem a sua própria história e acredito que todas valem a pena conhecer. Contato: matheus@nosbastidores.com.br

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