Um suspeito da morte do ativista conservador Charlie Kirk foi preso. Fontes policiais informaram à agência Associated Press que o homem sob custódia é Tyler Robinson, um jovem de 22 anos de Utah. A captura foi anunciada em primeira mão pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em uma entrevista na manhã desta sexta-feira (12).
A prisão representa um grande avanço na investigação do assassinato que chocou o país, ocorrido há apenas dois dias, na quarta-feira (10), durante um evento na Universidade Utah Valley. Charlie Kirk, de 31 anos, morreu após ser atingido por um único tiro no pescoço.
‘O temos sob custódia’, diz Donald Trump
A primeira confirmação da prisão veio do próprio presidente Donald Trump. Em uma entrevista à Fox News, ele afirmou ter “alto grau de certeza” de que o responsável pelo crime está preso.
“Ele está preso. Trabalhamos com a polícia local, o governador – todos fizeram um ótimo trabalho”, disse Trump. O presidente revelou um detalhe crucial da investigação: “Sabe, pegar alguém que você começa do nada (…) uma pessoa ‘próxima’ ao atirador o ‘entregou’ à polícia.”
Trump também foi enfático ao pedir a punição máxima para o responsável. “Espero que ele seja considerado culpado, imagino, e espero que receba a pena de morte pelo que fez”, declarou.
A caçada de 48 horas pelo atirador
A prisão é o resultado de uma intensa caçada de 48 horas liderada pelo FBI. Após o crime, as autoridades divulgaram imagens e fotos de uma “pessoa de interesse”, além de um vídeo que mostrava o atirador saltando do telhado de um prédio próximo e fugindo do campus. A arma que a polícia acredita ter sido usada no crime também foi encontrada em uma área arborizada perto do local.
A morte que chocou os EUA
O crime ocorreu na quarta-feira, enquanto Charlie Kirk discursava para uma grande multidão em um evento de sua organização, a Turning Point USA. O assassinato, amplamente interpretado como um ato de violência política, gerou condenações de todo o espectro político e levantou um debate nacional sobre a crescente polarização e o perigo do discurso de ódio. O atirador, segundo testemunhas, disparou de um telhado a uma longa distância, em um ataque que parece ter sido planejado. A investigação federal, estadual e local continua.
