É o fim de uma era e o começo de outra para Taylor Swift e seus milhões de fãs! A superestrela pop anunciou nesta sexta-feira (30/5) que finalmente é dona de todo o seu catálogo musical, incluindo as gravações master de seus seis primeiros álbuns. A conquista encerra uma longa e pública batalha pelos direitos de sua obra, que a levou a regravar seus discos sob o selo “Taylor’s Version”, um projeto que não apenas lhe devolveu o controle artístico, mas também impulsionou o sucesso monumental da “The Eras Tour”.
“Toda a música que eu já fiz agora pertence a mim”: A emoção da conquista
Em uma carta emocionada publicada em seu site oficial, acompanhada de um ensaio de fotos onde aparece abraçando seus álbuns, Taylor Swift oficializou a aquisição de sua discografia. A cantora confessou que chegou a duvidar que este dia chegaria e revelou ter chorado ao receber a notícia. “Toda a música que eu já fiz agora pertence a mim”, celebrou. Ela explicou que a posse se estende a todos os seus videoclipes, documentários e fotografias, ou seja, “a obra de toda uma vida”.
“Tudo que eu sempre quis foi a oportunidade de trabalhar duro o suficiente para poder comprar e adquirir minha música integralmente”, afirmou a artista. Para Taylor, recuperar seu repertório foi muito mais que a realização de um “sonho de uma superestrela”; foi uma missão à qual se dedicou incansavelmente. A luta começou após seu antigo empresário, Scooter Braun, vender os direitos de seus primeiros seis álbuns sem seu consentimento em 2019, apesar de ela ter manifestado interesse em comprá-los. Braun posteriormente vendeu o catálogo para a empresa de private equity Shamrock Capital, de quem Swift agora adquiriu os direitos.
O futuro das “Taylor’s Versions”: “Reputation” e o álbum de estreia em espera?
Com a propriedade dos masters originais em suas mãos, muitos fãs se perguntaram sobre o destino das regravações restantes: “Reputation (Taylor’s Version)” e “Taylor Swift (Taylor’s Version)”. Swift aproveitou a carta para esclarecer a situação. Sobre “Reputation”, ela foi transparente: “Para ser totalmente honesta, não regravei nem um quarto dele”. A cantora explicou que, por ser um álbum de caráter muito pessoal e específico de uma época de sua vida, encontrou dificuldades em “recriá-lo” e decidiu continuar trabalhando nele “a longo prazo”.
No entanto, ela não descartou um futuro lançamento, tanto de “Reputation (Taylor’s Version)” quanto de seu álbum de estreia homônimo, que, segundo ela, já foi completamente regravado e ela “ama como soa agora”. A possibilidade de lançamento dessas versões, incluindo as cobiçadas faixas “From The Vault”, dependerá do interesse dos fãs. “Esses dois álbuns ainda podem ter seus momentos de ressurgir quando a hora for certa, se isso for algo que vocês ficariam empolgados”, escreveu, indicando que qualquer lançamento futuro seria uma “celebração”, e não mais um ato de reconquista.
Doze “I”s e a promessa de inéditas: O que vem por aí para a “Loirinha”?
Após agradecer imensamente o apoio dos fãs durante toda essa jornada de retomada de sua arte, Taylor Swift, conhecida por seus enigmáticos “easter eggs”, deixou uma pista sobre seus próximos passos. No final de sua carta, ao se referir a um momento importante, ela escreveu a palavra “this” (isso/essa, em inglês) com doze letras “i” (thiiiiiiiiiiis).
Os “swifties”, como são chamados seus dedicados fãs, rapidamente interpretaram o detalhe como um aviso de que seu próximo grande lançamento será um álbum de músicas inéditas, e não uma regravação.