O ex-presidente Donald Trump criticou duramente o filme biográfico O Aprendiz, que estreou recentemente em cinemas nos Estados Unidos, arrecadando US$ 1,6 milhão no primeiro fim de semana. O longa retrata a ascensão de Trump como magnata do mercado imobiliário na década de 1980 e aborda temas polêmicos de sua vida pessoal e profissional.
Com atuações de Sebastian Stan, interpretando Trump, e Jeremy Strong no papel de Roy Cohn, o filme explora o impacto do relacionamento entre Trump e Cohn, além de recriar alegações de agressão feitas por Ivana Trump, ex-esposa do empresário, durante o processo de divórcio, embora ela tenha se retratado posteriormente.
Trump fez uma série de críticas públicas ao filme, utilizando sua rede social Truth Social. Ele o descreveu como “um trabalho difamatório” e “politicamente repugnante”, além de questionar se a produção tinha permissão para usar o nome O Aprendiz. O ex-presidente sugeriu que o filme foi estrategicamente lançado para influenciar negativamente sua campanha para a eleição presidencial de 2024, afirmando que é “uma tentativa desesperada de prejudicar o maior movimento político da história do nosso país”. Em seu post, Trump também defendeu Ivana, referindo-se a ela como “uma pessoa maravilhosa”, e criticou duramente o roteirista Gabriel Sherman, chamando-o de “vagabundo” e “sem talento”.
Críticas ao filme focam principalmente na abordagem controversa de episódios da vida pessoal de Trump, especialmente a relação com Ivana e as acusações de estupro, posteriormente retiradas. A equipe jurídica do ex-presidente já havia tentado impedir o lançamento da obra, enviando uma notificação formal aos responsáveis pela produção, alegando difamação.
A controvérsia em torno do filme O Aprendiz reflete a polarização em torno da figura de Trump, com apoiadores vendo o longa como uma tentativa de manchar sua reputação antes da eleição, enquanto críticos apontam a obra como um retrato de aspectos sombrios de sua vida pessoal e profissional.