Deadpool e Wolverine: editores explicam ausência de variantes de Wolverine e o alto custo por trás do clássico traje marrom e bronze

Os editores de Deadpool e Wolverine revelaram por que mais variantes do Wolverine não foram incluídas no filme e expuseram o custo impressionante do icônico traje marrom e bronze do personagem, usado por Hugh Jackman. Durante uma entrevista ao ComicBookMovie.com, Dean Zimmerman, um dos editores do longa, explicou que, embora várias variantes estivessem planejadas, restrições de tempo e orçamento acabaram limitando o que foi possível colocar em prática.

Orçamento e prazos apertados

De acordo com Zimmerman, um dos artistas de storyboard sugeriu cerca de 10 variantes diferentes de Wolverine, sendo ele um grande fã de quadrinhos. No entanto, “questões de tempo e orçamento” foram fatores decisivos para a equipe. O editor mencionou que a produção do filme foi impactada pelas greves de roteiristas e atores em 2023, o que também contribuiu para as limitações.

Um exemplo dado por Zimmerman foi o icônico traje marrom e bronze, que remete à fase dos X-Men de John Byrne. Apenas para construir o traje, foram necessários cerca de US$ 100 mil, destacando o alto custo envolvido na criação de algumas variantes. “Eles são caros… Tivemos que ser um pouco econômicos com o que poderíamos fazer”, disse Zimmerman. A produção acabou optando por escolhas mais práticas para algumas cenas, como a que envolve Hugh Jackman amarrado a uma cruz, um desafio mais simples e direto.

A importância do traje clássico

O traje marrom e bronze foi usado por Jackman’s Wolverine em uma cena que o coloca pronto para enfrentar o Hulk, enquanto Deadpool (interpretado por Ryan Reynolds) viaja pelo multiverso em busca do Wolverine ideal na Terra-10005. A produção também incluiu outras variantes, como o Cavrilline (interpretado por Henry Cavill) e o Old Man Logan.

Apesar das limitações, os fãs ainda terão muito o que esperar com o lançamento de Deadpool & Wolverine, que já tem data marcada para chegar às plataformas digitais em 22 de outubro.

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Matheus Fragata

Editor-geral do Bastidores, formado em Cinema. Jornalista, assessor de imprensa.

Apaixonado por histórias que transformam. Todo mundo tem a sua própria história e acredito que todas valem a pena conhecer.

Contato: matheus@nosbastidores.com.br

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