Shirley Curry, a amada youtuber de 80 e tantos anos conhecida mundialmente como a “Vovó de Skyrim”, está de volta! Após anunciar sua aposentadoria da produção de vídeos de “The Elder Scrolls V: Skyrim” em setembro de 2024, alegando que o jogo havia perdido a graça e se tornado uma obrigação, ela surpreendeu seus fãs no último sábado (31 de maio). A vovó gamer decidiu retomar suas jogatinas, desta vez com foco no recém-lançado “The Elder Scrolls IV: Oblivion Remastered”, e suas primeiras impressões são uma mistura de encanto e frustração.

Primeiros passos em Oblivion Remastered: Desafios de adaptação e controles “estranhos”

Em dois novos vídeos publicados em seu canal, cada um com aproximadamente 50 minutos de duração, Shirley Curry documenta seus momentos iniciais explorando o mundo de Cyrodiil na versão refeita de Oblivion. Fica claro que a veterana, acostumada com as mecânicas de Skyrim, enfrenta os mesmos desafios que muitos jogadores ao revisitar ou conhecer títulos mais antigos da Bethesda.

Ela demonstra pouco costume com os controles do jogo e se mostra incomodada com o fato de que muitos atalhos e comandos não funcionam da mesma forma que em Skyrim, lançado cinco anos após o Oblivion original. Um de seus maiores desafios no momento, por exemplo, é o sistema de destravar fechaduras, consideravelmente diferente e, para alguns, mais complexo que o de seu sucessor. Shirley ainda está aprendendo os truques que o jogo não ensina em seu tutorial, como a possibilidade de mexer em cada mecanismo da fechadura de forma contínua para desacelerar sua velocidade de queda.

Visual impressionante, mas “ossos antigos” e movimentos “absolutamente feios”

Apesar das dificuldades com a jogabilidade, a “Vovó de Oblivion Remastered”, como já está sendo carinhosamente apelidada, não deixou de se impressionar com os visuais do jogo, refeito na poderosa Unreal Engine 5. Os gráficos atualizados são um ponto alto. Contudo, ela também observa criticamente que o remaster foi construído sobre “ossos antigos”, ou seja, a estrutura fundamental de um jogo lançado originalmente em 2006.

Essa base mais antiga se manifesta, segundo ela, de forma negativa nos movimentos dos personagens, que Shirley descreveu como “absolutamente feios”. Para ela, Oblivion, mesmo remasterizado, exige uma adaptação maior do que Skyrim.

O contexto da Bethesda: Simplificação e a nostalgia dos fãs mais antigos

A experiência de Shirley Curry com Oblivion Remastered reflete uma trajetória conhecida na evolução dos jogos da Bethesda. Desde o lançamento de Oblivion, o estúdio tem seguido uma linha de simplificação de algumas mecânicas de RPG em seus títulos subsequentes, como Skyrim e Fallout 4. O próprio Oblivion, na época de seu lançamento, já havia eliminado elementos mais complexos de seu antecessor, “Morrowind”, o que faz com que muitos fãs de longa data ainda prefiram o RPG mais antigo e denso da série.

Um retorno também a Skyrim e a redescoberta do prazer de jogar

Paralelamente à sua nova aventura em Oblivion, Shirley também decidiu revisitar o mundo de Skyrim. Na época de sua “aposentadoria”, ela confessou que o que começou como diversão havia se transformado em uma obrigação com o passar do tempo. Seu retorno, tanto a Skyrim quanto a exploração de um novo (ou nem tanto) título da franquia, indica que ela pode ter reencontrado o prazer em se aventurar pelos vastos cenários e desafios que os RPGs da Bethesda oferecem.

Oblivion Remastered: Sucesso de público, mas com problemas técnicos persistentes

Lançado em abril deste ano, “Oblivion Remastered” rapidamente ultrapassou a marca de 4 milhões de jogadores ao redor do mundo. Foi elogiado pelos visuais renovados, mas também recebeu críticas por apresentar vários problemas de desempenho. Esses problemas, infelizmente, continuam sem correção, e a Bethesda já está há mais de um mês sem lançar nenhuma atualização para o título, o que tem gerado frustração em parte da comunidade.

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