Você fez. Atravessou montanhas místicas, enfrentou demônios colossais e dominou as setenta e duas transformações. Black Myth: Wukong não foi apenas um jogo, foi uma jornada épica pela mitologia chinesa. Mas e agora? Depois que os créditos sobem, fica aquele vazio que só um grande game consegue deixar. A boa notícia é que o universo dos jogos está cheio de aventuras que podem te fisgar da mesma maneira.
Seja pelo desafio que te força a “aprender” o inimigo, pela imersão em mitologias fantásticas ou simplesmente pelo prazer de um combate fluido e brutal, nós separamos 8 jogos perfeitos para quem terminou Wukong e já está com saudade da ação. Prepare-se para sua próxima grande aventura!
1. Wo Long: Fallen Dynasty — De volta à China para mais ação frenética
Se a ambientação na China foi um dos pontos altos para você, Wo Long é a escolha natural. Desenvolvido pela Team Ninja (a mesma de Nioh), o jogo é uma releitura fantástica da queda da Dinastia Han. A jogabilidade é veloz, brutal e, embora se pareça com Wukong, tem seu próprio brilho: o foco aqui é em desviar e aparar (parry) os golpes no momento exato. É um teste de reflexos que vai agradar em cheio quem dominou os combos do Rei Macaco.
2. Elden Ring — O desafio óbvio para os mestres da esquiva
Vamos tirar o elefante da sala. Se a dificuldade de Black Myth: Wukong fez seus olhos brilharem, então Elden Ring é sua próxima parada obrigatória. A obra-prima da FromSoftware compartilha o DNA dos “soulslikes”: chefes impiedosos, a importância vital da esquiva e o gerenciamento de estamina. Com a expansão recém-lançada, não há melhor momento para se perder (literalmente) nas vastas e perigosas Terras Intermédias.
3. Lies of P — Quando outro romance clássico vira um jogaço
Wukong é inspirado em Jornada ao Oeste. Lies of P bebe da fonte de As Aventuras de Pinóquio. Mas não se engane pela origem infantil: este é um dos soulslikes mais sombrios e desafiadores dos últimos anos. A semelhança na jogabilidade é gritante, com combate corpo a corpo metódico, chefes dificílimos e um sistema de armas único. Se você curtiu a ideia de ver uma história clássica reimaginada com uma pegada brutal, vai amar a jornada de Pinóquio.
4. Nioh (1 e 2) — A mitologia japonesa encontra o combate visceral
Para quem se encantou com a mitologia asiática, a série Nioh é um prato cheio. Trocando a China pelo Japão, os jogos te colocam contra youkais e demônios do folclore japonês. O combate é extremamente rápido, técnico e baseado em diferentes posturas de luta, exigindo que o jogador se adapte constantemente. É um jogo de ação em terceira pessoa difícil e recompensador, com a mesma pegada de Wukong.
5. God of War (2018) & Ragnarök — A jornada mitológica de um deus
Se o que te atraiu foi a ideia de controlar uma figura mitológica poderosa em um combate cinematográfico, a saga nórdica de Kratos é a pedida certa. O sistema de câmera sobre o ombro, a trava nos inimigos e as batalhas épicas contra chefes gigantescos vão te fazer sentir em casa. Embora não seja tão punitivo quanto Wukong, nas dificuldades mais altas, Kratos oferece um desafio digno de um deus.
6. Stellar Blade — Combate estiloso com uma pegada familiar
Assim como Wukong, Stellar Blade não é um soulslike puro, mas carrega vários elementos do gênero em seu DNA. O combate em terceira pessoa é rápido, estiloso e exige precisão nos ataques e esquivas. A semelhança na “sensação” do gameplay é o suficiente para atrair quem curtiu a pancadaria do Rei Macaco, oferecendo um desafio na medida certa e uma história de ficção científica cheia de reviravoltas.
7. Bayonetta (série) — Para quem quer mais espetáculo e menos sofrimento
Você gostou das hordas de inimigos e dos chefes bombásticos de Wukong, mas talvez queira algo um pouco mais linear e exagerado? Bem-vinda ao mundo de Bayonetta. A bruxa mais estilosa dos games oferece ação desenfreada, combos absurdos e um espetáculo visual sem igual. É menos sobre gerenciamento de estamina e mais sobre criar o caos com estilo. Uma mudança de ritmo perfeita.
8. Sekiro: Shadows Die Twice — O mestre do ritmo e da postura
Deixamos um peso-pesado para o final. Embora a esquiva seja importante em Wukong, Sekiro te ensina uma lição diferente: a melhor defesa é um ataque preciso. O jogo da FromSoftware troca a esquiva pelo “parry” como mecânica central. O combate é uma dança mortal de espadas, onde quebrar a postura do inimigo é a chave para a vitória. Se você quer um novo sistema de combate para dominar, a jornada do Lobo de um braço só é uma experiência inesquecível.