Influencer que se casou consigo mesma anuncia divórcio e lista barreiras para o casamento sologâmico
Influencer anuncia divórcio após 1 ano de casamento
Suellen Carey, a influencer brasileira que se casou consigo mesma em uma cerimônia em Londres, anunciou o divórcio após um ano de casamento sologâmico.
Suellen explicou que, após passar por um processo de terapia de casal consigo mesma, percebeu que a autoanálise e a reflexão são fundamentais, mas também reconheceu que até mesmo um compromisso consigo mesma pode ter seus desafios.
"Percebi que, por mais que o autoconhecimento seja importante, também é essencial saber quando encerrar um ciclo. Foi uma experiência enriquecedora, mas senti que estava pronta para seguir em frente", comentou Suellen.
Falando sobre sua decisão de divórcio, Suellen acrescentou: "Eu percebi que o casamento sologâmico foi um processo de cura e autodescoberta, mas também entendi que o crescimento pessoal pode nos levar a diferentes direções. Decidi que agora é o momento de abrir meu coração para novas possibilidades, incluindo a de encontrar um parceiro."
Terapia de casal para discutir relação
Suellen decidiu buscar um terapeuta de casal para discutir a relação consigo mesma. Após dez sessões de terapia, ela decidiu pela separação. O terapeuta Eduardo Omeltech, que a acompanhou durante o processo, afirmou:
"Suellen passou por uma jornada intensa de autoconhecimento e aceitação. A decisão de se 'divorciar' de si mesma e buscar um companheiro é um reflexo de seu desejo de se conectar mais profundamente com outras pessoas. A terapia ajudou a entender que o amor próprio é a base para qualquer relacionamento, mas que compartilhar a vida com alguém também pode ser uma experiência enriquecedora."
A influencer disse que decidiu se casar consigo mesma para "celebrar a sologamia". “Passei por diferentes experiências como mulher trans e percebi que a autoanálise é fundamental. Refleti muito antes de chegar aqui.”
Sologamia é o casamento de uma pessoa consigo mesma, e estudiosos acreditam que isso pode levar a uma vida mais feliz e a afirmar a autoestima. Isso também pode ser uma forma de empoderamento pessoal.
Barreiras
Contudo, após um ano de casamento consigo mesma, Suellen decidiu listar as barreiras que enfrentou durante esse processo. "A maior barreira é lidar com a expectativa de ser perfeito para si mesmo o tempo todo. Percebi que me cobrava muito e que isso às vezes me deixava esgotada. Entendi que, mesmo no casamento com nós mesmos, é preciso aceitar nossas imperfeições", compartilhou a influencer.
Além disso, Suellen também mencionou a solidão que pode surgir mesmo quando estamos em um relacionamento consigo mesmos. "A sologamia me ensinou muito sobre amor próprio, mas também me fez perceber a importância de se conectar com outras pessoas. O equilíbrio entre o amor próprio e a convivência social é essencial", concluiu.
Em julho de 2023, Carey se assumiu como uma mulher demissexual. Isso significa que ela acredita que a atração sexual só ocorre quando há envolvimento ou conexão emocional e afetiva com outras pessoas. Durante o mesmo período, ela celebrou quatro anos de solteira.
Luciano Callegari revela último encontro com Silvio Santos antes de sua morte
Ex-braço direito de Silvio Santos fala sobre última visita
Luciano Callegari, de 86 anos, compartilhou recentemente em entrevista à coluna de Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, detalhes do seu último encontro com Silvio Santos, que ocorreu cinco meses antes do falecimento do icônico apresentador no dia 17 de setembro, aos 93 anos.
Callegari, que foi braço direito de Silvio por mais de quatro décadas, relembrou com emoção o momento em que recebeu um pedido especial de Iris Abravanel, esposa de Silvio, para que visitasse o amigo.
Durante a entrevista, Callegari explicou que Silvio Santos desejava vê-lo pessoalmente. A ligação entre os dois remonta aos primeiros dias da carreira de Silvio, quando ele ainda apresentava shows em circos, até a criação e consolidação do SBT, onde Callegari desempenhou um papel crucial ao lado do comunicador.
Este encontro marca o fim de uma longa jornada de parceria e amizade entre dois ícones da televisão brasileira. Callegari, que esteve ao lado de Silvio por tanto tempo, não escondeu a tristeza e o impacto desse último adeus.
Gesto duradouro
Callegari comentou que durante o encontro, percebeu que Silvio já não estava com a saúde em plena forma. “Eu sentia que ele queria falar alguma coisa, mas não conseguia”, recorda ele, destacando a dificuldade do apresentador em expressar seus pensamentos como costumava fazer.
No entanto, foi o gesto final de Silvio Santos que deixou uma marca duradoura na memória de Callegari. Quando estava prestes a se despedir, Silvio chamou-o para uma sala separada e, com a voz serena, perguntou se ele precisava de alguma coisa. “Foi a última vez que falei com meu amigo”, relembra Callegari.
Silvio Santos foi um dos nomes mais influentes da TV brasileira, deixando um legado que será lembrado por gerações. O relato de Callegari acrescenta um capítulo íntimo e pessoal à história de um dos maiores comunicadores do país.
Angelina Jolie parou de cantar após crítica de ex-parceiro sobre suas habilidades
Angelina Jolie interpreta Maria Callas em filme
Angelina Jolie revelou em entrevista ao The Hollywood Reporter que deixou de cantar por anos devido a um comentário desmotivador de um ex-parceiro.
Jolie, que atualmente tem 49 anos, abordou o tema ao falar sobre seu papel em ‘Maria’ (2024), cinebiografia da renomada cantora de ópera Maria Callas, que estreou no Festival de Cinema de Veneza.
No filme, produzido e protagonizado por Jolie, ela assume o papel de Callas sob a direção do cineasta chileno Pablo Larraín. A produção já desperta expectativas para a temporada de premiações de 2025, embora ainda não tenha data de estreia no circuito comercial.
Durante a entrevista, Jolie compartilhou que interpretar uma cantora icônica como Maria Callas foi uma experiência profunda, especialmente porque cantar sempre foi um desafio pessoal para ela. “Eu não canto”, admitiu Jolie, explicando que um comentário de um ex-companheiro a fez duvidar de suas habilidades musicais. “Foi alguém com quem eu estive em um relacionamento. Ele não foi gentil comigo em relação às minhas aptidões como cantora. Então, acabei acreditando que realmente não sabia cantar.”
A atriz revelou que, embora tenha passado pela escola de teatro e possuísse treinamento artístico, permitiu que a opinião dessa pessoa afetasse sua confiança.
“Foi estranho que isso tenha me afetado tanto, mas eu apenas me adaptei à opinião dessa pessoa. Levei um tempo para superar várias coisas e começar a cantar novamente,” disse Jolie, sem mencionar o nome do ex-companheiro que fez o comentário.
Ao longo dos anos, Angelina Jolie teve relacionamentos notórios, incluindo casamentos com Jonny Lee Miller, Billy Bob Thornton e Brad Pitt. No entanto, ela não revelou qual deles foi responsável pela crítica que a afastou do canto.
Agora, com o papel de Maria Callas, Jolie se reconecta com a música, superando as inseguranças do passado. Sua interpretação já vem sendo elogiada, e o filme promete ser um destaque nas próximas premiações.
Kate Middleton recusou pedido de Charles III para alterar seu nome por monograma
Kate Middleton foi alvo de pedido de Charles
Kate Middleton, Princesa de Gales, foi alvo de uma sugestão peculiar do atual Rei Charles III, que pediu para que ela alterasse a grafia de seu nome de "Catherine" para "Katherine". A solicitação, feita ainda durante o reinado da Rainha Elizabeth II, foi revelada pelo Príncipe Harry em seu livro de memórias, ‘O Que Sobra’.
Segundo Harry, o pedido foi motivado pela preocupação de seu pai em evitar confusão entre os monogramas reais que utilizam a letra "C". Atualmente, o monograma de Charles combina a letra "C" com "R" (de Rex, que significa rei em latim), enquanto o de Camilla, Rainha Consorte, une "C" a "R" de Regina. O temor do monarca era que o monograma de Catherine, caso se tornasse rainha, ficasse similar ao de Camilla.
A sugestão, no entanto, não foi bem recebida. De acordo com o relato de Harry, a esposa do Príncipe William optou por manter seu nome de batismo, e o pedido de Charles não foi levado adiante. O casal se casou em 2011 e, atualmente, é pai de três filhos: George, Charlotte e Louis, com William ocupando o segundo lugar na linha sucessória ao trono britânico.
Reação dos irmãos
Além disso, o Príncipe Harry detalhou a reação dele e de seu irmão, William, ao ouvirem a sugestão de seu pai, descrevendo o momento como um dos mais inusitados na relação familiar. “Eu virei para o Willy, o meu olhar dizia: ‘você está ouvindo isso?’. A cara dele estava branca”, comentou o príncipe no livro.
Em 2024, tanto Charles III quanto Kate Middleton tornaram públicos seus diagnósticos de câncer. Ambos pediram respeito à privacidade durante o tratamento. Middleton, apesar da doença, fez aparições públicas recentes, como na final do Torneio de Wimbledon.
Danilo Gentili enfrenta novo processo por gordofobia movido por Thais Carla
Danilo Gentili é processado novamente
Danilo Gentili, apresentador de televisão, está enfrentando mais um processo judicial movido pela dançarina Thais Carla, desta vez por gordofobia. Thais, que já havia acionado a justiça contra Gentili anteriormente, busca agora uma indenização de R$ 15 mil e uma retratação pública por comentários feitos pelo apresentador há cinco anos.
O processo está em tramitação no Tribunal de Justiça da Bahia. Na última quarta-feira (27), houve uma tentativa de conciliação para encerrar o caso, mas não foi possível chegar a um acordo. A informação foi divulgada pelo jornal Folha de São Paulo.
Thais Carla, conhecida por seu ativismo contra a gordofobia, está determinada a levar o caso adiante, apesar de ainda não haver data definida para o julgamento em primeira instância. A dançarina reforça a importância de uma resolução rápida para o caso, pedindo que Gentili se posicione o quanto antes.
Este é o segundo processo que Thais Carla move contra Danilo Gentili, demonstrando a persistência da dançarina em buscar reparação judicial por declarações que ela considera ofensivas e prejudiciais.
Paralimpíadas: Italiano Giacomo Perini perde bronze por uso de celular no barco
Polêmica nas Paralimpíadas de Paris
Paralimpíadas de Paris se tornaram palco de uma controvérsia envolvendo o remador italiano Giacomo Perini, de 28 anos. O atleta, que havia conquistado a medalha de bronze na categoria PR1, foi desclassificado após ser flagrado com um celular dentro de seu barco, em violação à regra 28 das competições de remo.
A Federação Internacional de Remo anunciou a decisão em um comunicado oficial, esclarecendo que Perini fez uso de equipamento de comunicação durante a final das provas individuais masculinas PR1, o que resultou na perda de sua medalha. A regra 28 proíbe qualquer comunicação com a equipe de fora do barco utilizando dispositivos eletrônicos.
Em resposta, Perini declarou à agência de notícias ANSA que o celular estava guardado em uma bolsa junto com sua garrafa de água e que nunca foi utilizado durante a prova. "Entreguei o telefone aos juízes para que vissem que a última ligação foi na noite anterior, com o meu psicólogo. As regras não dizem que você não pode ter o telefone, mas sim que você não pode se comunicar [com ninguém durante a prova]", defendeu-se o atleta.
Apesar da justificativa, a Federação Internacional de Remo manteve a desqualificação, transferindo a medalha de bronze para o australiano Erik Horrie. O ouro foi conquistado pelo britânico Benjamin Pritchard, enquanto a prata ficou com o ucraniano Roman Polianskyi.
A Federação Italiana de Remo anunciou que vai recorrer da decisão, levando o caso ao Conselho Executivo Mundial de Remo, na esperança de reverter a retirada do bronze de Perini.
Arnold Schwarzenegger enfrenta processo milionário e teme exposição em tribunais
Arnold Schwarzenegger é processado por causa de série
Arnold Schwarzenegger, ator conhecido mundialmente pela franquia 'O Exterminador do Futuro', está enfrentando uma situação delicada aos 77 anos. De acordo com informações divulgadas pela revista norte-americana InTouch Weekly, o ator teme as consequências de um processo milionário de plágio relacionado ao seu papel na série 'Fubar'.
Segundo uma fonte próxima a Schwarzenegger, ele está "humilhado e com medo da lavagem de roupa suja que vai ocorrer nos tribunais". O processo em questão foi movido pelo empresário Aharon Jason Curtis, que alega que suas ideias, originalmente destinadas a um aplicativo de supermercados, foram utilizadas no roteiro da série sem sua autorização. Curtis busca uma indenização no valor de US$ 1,5 milhão.
A série 'Fubar', que deveria marcar o grande retorno de Schwarzenegger às telas, acabou se tornando um motivo de grande preocupação. Embora a defesa do ator afirme que ele não tem envolvimento com o suposto roubo de material, o clima é de pessimismo. “O Arnold está achando extremamente constrangedor”, revelou a mesma fonte.
Segunda temporada garantida
Apesar das críticas mistas que 'Fubar' recebeu, a série foi renovada para uma segunda temporada, com previsão de lançamento em 2025. No entanto, o processo trouxe tensão para a vida do astro, que, segundo relatos, está sofrendo com o estresse e a ansiedade causados pela disputa judicial.
A família de Schwarzenegger também está preocupada com o impacto dessa situação em sua saúde. “Ele deveria pegar leve na idade que tem”, disse a fonte, destacando que todos ao seu redor estão tentando acalmá-lo e lembrá-lo de que ele não é o alvo principal do julgamento.
Crítica | A Libertação, novo terror da Netflix, entrega muito menos do que promete
A Libertação, filme da Netflix, já está no streaming
Se você tem interesse em filmes de terror, chegou nesta sexta (30) ao streaming o longa-metragem “A Libertação”, a mais recente tentativa da Netflix de nos arrepiar – e não exatamente da forma como esperávamos. E vou avisando logo no início: este texto contém spoilers do final do filme, que será sinalizado para evitar estragar a surpresa.
“A Libertação” nos apresenta uma premissa até que intrigante. Dirigido por Lee Daniels, o filme gira em torno de Ebony Jackson, uma mãe solteira interpretada por Andra Day, que, após uma série de eventos traumáticos, decide se mudar com a família para uma casa nova em Indiana.
A mudança inclui sua mãe extremamente religiosa, Alberta (vivida por Glenn Close), e seus três filhos: Nate, Shante e Andre. A promessa de uma vida melhor, no entanto, logo se transforma em um pesadelo, quando coisas estranhas começam a acontecer na nova casa, sugerindo que ela pode ser um portal para o inferno.
A partir dessa sinopse, o filme tinha tudo para ser um marco no gênero terror, especialmente com um elenco tão talentoso. Além de Day e Close, o longa ainda conta com Mo'Nique e Aunjanue Ellis-Taylor, todas atrizes renomadas e premiadas. Mas, infelizmente, o potencial se perde em um mar de clichês e uma narrativa que deixa a desejar.
Atuações sólidas em filme mediano
Andra Day, que já brilhou em "Estados Unidos vs. Billie Holiday", carrega o filme nas costas. Sua atuação como Ebony é de uma intensidade impressionante, mesmo quando o roteiro não a favorece. A personagem é falha, humana, e Day traz à tona todas as camadas dessa complexidade.
Já Glenn Close, em um papel mais exagerado, consegue roubar a cena, mas a verdade é que sua interpretação parece deslocada no tom geral do filme. É como se Close estivesse em um filme diferente do resto do elenco, o que acaba sendo, ao mesmo tempo, um dos pontos altos e baixos de "A Libertação".
No entanto, apesar das atuações sólidas, o filme começa a escorregar na segunda metade. O que começa como um drama familiar entrelaçado com elementos sobrenaturais, rapidamente se transforma em um exorcismo genérico, daqueles que já vimos muitas vezes antes e, honestamente, de maneira mais assustadora.
A sensação de déjà vu é constante e, ao invés de gerar tensão, a familiaridade dos elementos usados no filme acaba por diluir o impacto que ele poderia ter.
Queda absurda de qualidade no terceiro ato
Os sustos, tão esperados em um filme desse gênero, são previsíveis e ineficazes. Daniels tenta criar uma atmosfera de terror, mas falha em sustentar essa tensão. Quando o filme deveria estar nos levando à beira de nossos assentos, ele nos deixa simplesmente esperando por algo que nunca vem. A transição do drama familiar para o horror é abrupta e mal executada, fazendo com que o filme pareça desconectado e confuso. E então chegamos ao final, onde as coisas realmente desandam.
Atenção: a partir daqui há spoilers do final do filme.
Após uma sequência de exorcismo clássica – com direito a água benta, crianças traumatizadas e Glenn Close dizendo coisas que você nunca imaginaria ouvir – o filme chega ao seu clímax. Ebony enfrenta o demônio que possui seu filho Andre, em uma batalha final que tenta ser tanto emocional quanto assustadora, mas que acaba sendo mais ridícula do que qualquer outra coisa.
O demônio, em uma tentativa desesperada de manipular Ebony, transforma-se em uma versão dela mesma, sugerindo que todos os problemas da família são culpa dela. Essa jogada psicológica poderia ter sido interessante se fosse melhor explorada, mas acaba parecendo apenas uma tentativa barata de adicionar profundidade a uma narrativa que já estava perdida. No fim, Ebony consegue exorcizar o demônio, em uma cena que, ao invés de ser triunfante, soa apenas como o fim de uma longa e cansativa jornada – tanto para a personagem quanto para o espectador.
Após a vitória de Ebony, o filme ainda tenta nos convencer de um final agridoce. Ebony, agora marcada física e emocionalmente pelos eventos, perde a guarda dos filhos e decide se mudar para a Filadélfia, na esperança de um novo começo. Seis meses depois, a vemos reunida com os filhos, tentando reconstruir a vida. É um final que tenta ser redentor, mas que, depois de tudo o que passamos ao longo do filme, não consegue causar o impacto necessário.
Tentativa frustrada
Em termos de direção, é louvável que Lee Daniels tenha tentado explorar um gênero que foge ao seu habitual. Ele conseguiu montar um elenco talentoso e oferecer uma premissa que, no papel, parecia promissora. No entanto, a execução deixa muito a desejar. O roteiro é fraco e não faz jus ao elenco que tem em mãos, desperdiçando talentos em um filme que, no final das contas, é genérico e sem vida. O que poderia ter sido um olhar fresco e inovador sobre o terror acaba sendo apenas mais um filme de exorcismo para se esquecer.
É importante mencionar que, embora o filme falhe em muitos aspectos, a tentativa de Daniels de trazer um elenco majoritariamente negro para um gênero onde a representatividade ainda é limitada merece reconhecimento. A diversidade no elenco é um dos poucos pontos realmente positivos de "A Libertação", e esperamos que isso inspire mais diretores a fazer o mesmo em futuros projetos.
Em resumo, "A Libertação" é um filme que teve muito potencial, mas que, infelizmente, se perde em uma execução pobre. O talento do elenco não é suficiente para salvar um roteiro fraco e uma direção que não consegue equilibrar os tons que deseja explorar. Se você está em busca de um filme de terror realmente assustador e inovador, é melhor procurar em outro lugar.
Mas, se você quiser ver algumas performances sólidas presas em um filme mediano, talvez "A Libertação" seja para você. Só não espere ficar acordado à noite pensando nele – a menos que você esteja frustrado por ter perdido tempo assistindo.
Web vê comentário de Winona Ryder sobre nova geração de atores como indireta a Millie Bobby Brown
Winona Ryder manda indireta para colega?
Winona Ryder, renomada atriz de 52 anos, gerou burburinho ao fazer um comentário considerado uma alfinetada em sua colega de elenco de 'Stranger Things', Millie Bobby Brown. Durante uma entrevista ao jornal norte-americano Los Angeles Times, Ryder expressou seu descontentamento com uma característica que observa em alguns colegas mais jovens de Hollywood: a falta de interesse por filmes.
“Não quero soar desesperançosa”, disse Ryder ao discutir o lançamento do filme 'Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice' (2024). “Mas há alguns deles [atores e atrizes mais jovens] que não se interessam por filmes. Tipo, a primeira coisa que perguntam é ‘é muito longo?’”.
Embora Winona Ryder não tenha citado nomes, a imprensa e os fãs de 'Stranger Things' rapidamente associaram suas palavras a Millie Bobby Brown. A jovem atriz, em uma entrevista concedida ao jornal britânico The Sun no início de 2024, revelou que tem dificuldade em assistir filmes, inclusive suas próprias produções, devido ao tédio que sente durante sessões longas.
“Eu não vejo filmes”, disse Brown ao The Sun. “As pessoas me dizem, ‘você definitivamente deveria ver tal filme, ele vai mudar a sua vida’. E eu, tipo, ‘quanto tempo preciso ficar sentada?’. Porque eu e o meu cérebro não gostamos de ficar sentados nem para ver os meus próprios filmes”.
Embate geracional
O comentário de Ryder foi interpretado por muitos como uma resposta à declaração de Millie Bobby Brown, levantando debates nas redes sociais sobre a nova geração de atores e sua relação com a indústria cinematográfica. Enquanto alguns defendem a necessidade de adaptação às novas formas de consumo de mídia, outros, como Winona Ryder, parecem sentir uma nostalgia por um tempo em que o amor pelo cinema era central na carreira de um ator.
Esse incidente adiciona mais uma camada à dinâmica de bastidores da série 'Stranger Things', que já se aproxima de sua temporada final. A série, que catapultou tanto Ryder quanto Brown a novos níveis de popularidade, agora vê suas estrelas envolvidas em um embate geracional que reflete as mudanças na cultura de consumo de filmes e séries.
Megalópolis, de Francis Ford Coppola, ganha teaser trailer nacional inédito
Megalópolis estreia em outubro
Megalópolis, novo longa do diretor e roteirista vencedor do Oscar® Francis Ford Coppola (“O Poderoso Chefão” e “Apocalypse Now”), ganhou teaser trailer nacional inédito (assista aqui). Autofinanciado por Coppola, o filme teve sua estreia mundial no Festival de Cinema de Cannes deste ano, onde disputou a Palma de Ouro.
A trama explora o embate entre Cesar Catilina (Adam Driver), um artista que sonha com um futuro utópico, e Franklin Cicero (Giancarlo Esposito), o ambicioso prefeito de Nova Roma. “Megalópolis” será lançado exclusivamente nos cinemas brasileiros em 31 de outubro, com distribuição da O2 Play.
O elenco de “Megalópolis” conta ainda com Nathalie Emmanuel (“Game of Thrones”, “Velozes e Furiosos”) como Julia Cicero, e Shia LaBeouf (“Transformers”, “Ninfomaníaca”) interpretando Clodio Pulcher.
No filme, a cidade de Nova Roma é palco de um conflito épico entre Cesar Catilina, um artista genial a favor de um futuro utópico e idealista, e seu opositor, o ganancioso prefeito Franklyn Cicero. Entre os dois está Julia Cicero, com a lealdade dividida entre seu pai Cesar e Franklyn, seu amado, tentando decidir sobre qual futuro a humanidade merece. Veja o teaser inédito:
Coppola fala sobre o filme
Francis Ford Coppola revelou à Rolling Stone que seu objetivo com Megalópolis era evitar que o filme fosse visto como uma “produção lacradora de Hollywood”, um termo frequentemente usado para criticar filmes que são percebidos como excessivamente preocupados em transmitir mensagens sociais ou políticas. O elenco do filme inclui figuras controversas como Jon Voight, conhecido por suas opiniões conservadoras e apoio a Donald Trump, e Shia LaBeouf, que enfrentou acusações de agressão sexual em 2021.
Coppola afirmou que queria criar um ambiente de trabalho onde pessoas de diferentes visões políticas e experiências pudessem colaborar em um projeto artístico sem que isso fosse visto como uma tentativa de pregar lições aos espectadores. Ele destacou que o elenco incluiu tanto indivíduos que foram “cancelados” em algum momento quanto outros que possuem opiniões políticas muito distintas, desde ultraconservadores até progressistas.
Sobre trabalhar com Shia LaBeouf, Coppola reconheceu que o ator traz uma energia tensa para o set, criando uma dinâmica desafiadora para o diretor. No entanto, ele comparou LaBeouf ao falecido Dennis Hopper, afirmando que ambos têm a capacidade de transformar essa tensão em atuações brilhantes. Coppola não tinha experiência prévia com LaBeouf, mas ficou impressionado com o comprometimento e o talento do ator.