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Crítica | Final Fantasy VII: Advent Children Complete - Um Filme Feito Exclusivamente para os Fãs

Guilherme Coral Guilherme Coral
In Capa, Catálogo, Cinema, Críticas•19 de janeiro de 2018•6 Minutes

Lançado oito anos após o game original, Final Fantasy VII: Advent Children, é o segundo filme em CGI baseado na franquia Final Fantasy. A primeira coisa que se deve saber sobre Advent Children é que ele foi feito para quem jogou FFVII e, por isso, não só está repleto de referências, como será de difícil entendimento por alguém que não tenha tido qualquer contato com o jogo.

O filme narra os eventos ocorridos dois anos após a derrota de Sephiroth e a queda do meteoro. Shinra está em ruínas e uma nova cidade cresce sobre os destroços de Midgar. A animação é preenchida pelas consequências dos eventos do game – o futuro distante é próspero (como vemos na cena de abertura), mas, até lá, os afetados pela crise devem ajudar a reconstruir o mundo.

No meio disso uma nova doença de origem desconhecida surgiu: o geostigma. A culpa pelo aparecimento dessa é colocada pela população em cima de Shinra, a organização que utilizou o Lifestream como energia elétrica. Dentre os afetados estão diversos adultos, crianças e, o novamente protagonista, Cloud Strife.

Mas essa história não se resume ao combate de uma doença – tão logo o filme começa, já somos apresentados aos três vilões da trama: Kadaj, Yazoo e Loz. Esses são três autodenominados irmãos, que estão em busca de sua mãe, que é ninguém menos que Jenova. Durante a maior parte do longa, eles buscam a cabeça da criatura arrancada por Sephiroth no jogo original. O porquê disso? Segundo eles, para completar a sua reunião, em outras palavras, trazer o temível vilão, Sephiroth, de volta.

Quando destrinchada a trama de Advent Children é, na verdade, simples. O problema está na confusão estabelecida pelo roteiro que aparenta embaralhar os fatos, tornando o filme de difícil compreensão, até para aqueles que terminaram o game original. Devo dizer que foi preciso assistir o longa diversas vezes para poder compreendê-lo por completo.

Se o roteiro se esforça para nos deixar no escuro em relação à explicação dos fatos, ele não se cansa de deixar óbvios os eventos do clímax. Desde o início do filme é evidente que veremos Sephiroth de volta, ao passo que Kadaj explica isso diversas vezes ao presidente da Shinra, Rufus, em diálogos extremamente expositivos que acabam prejudicando o ritmo do longa.

As falhas do roteiro, contudo, são compensadas pela beleza da animação. É claro que, em pleno 2018, já encontramos gráficos melhor elaborados, mas estamos falando de um filme lançado em 2005. Esse cuidado gráfico é ainda mais evidente nas cenas de ação, toda muito bem construídas, dirigidas e montadas – mesmo nas sequências mais frenéticas conseguimos entender tudo o que ocorre na tela.

Os fãs do jogo original não irão cansar de encontrar referências, das mais sutis (como uma placa escrita LOVELESS) até às escancaradas como a volta de diversos personagens e músicas. Nesse quesito, tudo se encaixa perfeitamente com o universo de Final Fantasy VII, fazendo-nos facilmente acreditar que esta é, de fato, uma continuação. Esse fator é amplificado ainda mais pela personalidade melancólica de Cloud, que ainda se culpa pela morte não só de Aeris (ou Aerith), como de Zack Fair. É preciso comentar, também, sobre o excelente design e mixagem de som da obra, especialmente durante a sequência de luta final, durante a qual podemos escutar a espada do antagonista vibrando a cada movimento. Aliada à trilha, que, como já falado, utiliza variações das composições originais de Nobuo Uematsu, além de outras inéditas, temos um verdadeiro espetáculo sonoro complementando a imagem.

A versão Advent Children Complete, lançada em 2009, acrescenta 30 minutos de cenas novas. Essas funcionam para clarificar diversos pontos da trama, deixando menos pontas soltas no roteiro. Além disso, algumas cenas de ação são estendidas ou alteradas – como é o caso da batalha final. Definitivamente ela melhora o filme e, assim como o original, será melhor aproveitada se assistida com o áudio no original japonês, considerando que a dublagem americana deixa muito a desejar.

Advent Children apresenta uma história simples, contada de maneira confusa pelo roteiro. Mesmo assim apresenta cenas de ação de tirar o fôlego e uma animação memorável. Sua trama progride girando toda em volta do clímax, que é deixado óbvio desde o início, mas que, mesmo assim, não perde sua força. É um filme feito para fãs do game e, portanto, obrigatório para eles. Já quem nunca teve a oportunidade de jogar Final Fantasy VII não irá encontrar muita diversão nesse filme.

Final Fantasy VII: Advent Children Complete (idem, Japão – 2005/ 2009)
Direção: Takeshi Nozue, Tetsuya Nomura
Roteiro: Kazushige Nojima
Elenco: Takahiro Sakurai, Ayumi Ito, Shotaro Morikubo, Maaya Sakamoto, Keiji Fujiwara, Taiten Kusunoki, Yûji Kishi, Kenji Nomura, Shôgo Suzuki, Masahiro Kobayashi, Kazuyuki Yama, Yumi Kakazu, Hideo Ishikawa, Masachika Ichimura, Miyuu Tsuzuhara, Tôru Ohkawa
Duração: 126 min.

Guilherme Coral

Refugiado de uma galáxia muito muito distante, caí neste planeta do setor 2814 por engano. Fui levado, graças à paixão por filmes ao ramo do Cinema e Audiovisual, onde atualmente me aventuro. Mas minha louca obsessão pelo entretenimento desta Terra não se limita à tela grande - literatura, séries, games são todos partes imprescindíveis do itinerário dessa longa viagem.

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