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Crítica | WiFi Ralph: Quebrando a Internet - A Disney cria mais um universo brilhante

Lucas Nascimento Lucas Nascimento
In Capa, Catálogo, Cinema, Críticas•28 de novembro de 2018•7 Minutes

Lançado em 2012, Detona Ralph representou uma fase importante no ramo de animações da Disney. Saída do sucesso moderado de A Princesa e o Sapo e Enrolados, a participação de John Lasseter, da Pixar, no setor se intensificava com o filme baseado em games; um ano antes de Frozen: Uma Aventura Congelante explodir e consolidar a Disney como a dominante em uma atmosfera até então controlada unicamente pela Disney. 

Com uma sequência surgindo 6 anos depois, WiFi Ralph: Quebrando a Internet consegue trazer todas as características positivas do original, ao mesmo tempo em que cria uma história nova – ainda que imperfeita – e que explora com maestria os novos conceitos desse universo.

A trama começa com Ralph (voz de John C. Reilly) e sua melhor amiga Vanellope (Sarah Silverman) experimentando uma fase estável e sem muitas novidades: o antigo vilão está feliz pelo conforto e rotina que tem vivido pelos últimos 6 anos, enquanto sua amiga princesa começa a desejar algo de diferente. Quando uma falha na Corrida Doce ameaça os habitantes do jogo de Vanellope, a dupla precisa viajar para a internet a fim de comprar uma peça que mantenha seu funcionamento, colocando-os em uma aventura completamente diferente.

World Building Brilhante em WiFi Ralph

De cara, é preciso parabenizar a proposta da dupla de roteiristas Phil Johnston e Pamela Ribon em sua abordagem, que ainda contou com o argumento da dupla de diretores Rich Moore e Jim Reardon, Josie Trinidad e Kelly Younger, sendo uma ideia bem mais grandiosa para uma continuação. Em WIFi Ralph, os realizadores tem um mundo completamente novo de games e jogos com a internet, não limitando-se apenas a isso, mas também com todos os elementos que a rede mundial de computadores pode fornecer, e que o roteiro adapta com momentos de real brilhantismo.

A forma como pop ups se manifestam na forma de vendedores ambulantes insistentes, vírus são vistos como criaturas do submundo e redes sociais como o Instagram são representados em uma galeria de arte são apenas algumas das sacadas divertidíssimas que o texto da dupla consegue tirar, e que são bem reproduzidas pelo design dos animadores. O aspecto clean não deixa de remeter ao pavoroso Emoji: O Filme, mas aqui vemos como uma ideia ruim é bem adaptada por realizadores mais competentes, e o espectador certamente vai se divertir ao analisar os mínimos detalhes na criação desse mundo virtual – sendo uma boa “sequência espiritual” à forma como as irmãs Wachowski representavam programas como seres vivos na trilogia Matrix, especialmente nas subestimadas continuações.

E se no primeiro filme tínhamos diversos easter eggs que provocavam o saudosismo dos gamers em ver personagens icônicos de jogos eletrônicos nas telas, WiFi Ralph leva isso mais longe ao trazer a cultura pop no geral. Sendo uma animação da Disney, é evidente que os personagens acabem acessando o site da empresa em determinado momento da narrativa, o que rende algumas das melhores piadas: heróis da Marvel, stormtroopers de Star Wars e outros personagens icônicos têm inspiradas participações, que culminam na excepcional sequência em que Vanellope encontra todas as princesas da Disney reunidas – rendendo uma cena de ação inesperada e absolutamente memorável.

Narrativa movida a personagens

No que diz respeito a trama, WiFi Ralph não deixa a desejar perto do anterior. Ainda que o primeiro tivesse um arco de jornada bem mais claro e convincente, a dupla Johnston e Ribon aposta em um conflito mais voltado à insegurança dos personagens, o que até mesmo invalida a presença de um antagonista claro – algo que felizmente o roteiro percebe. A introdução da corredora Shank (voz, e praticamente um motion capture, de Gal Gadot) provoca uma cisão entre Ralph e Vanellope, por ser a manifestação de um sonho que a jovem princesa sempre quis alcançar, e o arco da continuação gira em torno das reações e ações que Ralph torna a partir disso; algo no qual o longa é eficiente em lidar, e que ainda o manifesta de forma de brilhante durante o clímax.

Alguns fãs do primeiro filme podem sentir a falta de personagens como Felix (Jack McBrayer) e Calhoun (Jane Lynch), que realmente aparecem pouco e têm um arco dificílimo que envolve a criação de filhos adotados, mas que é simplesmente ignorado da projeção. Porém, sendo bem sincero, qualquer divergência do arco envolvendo a conexão entre Ralph e Vanellope enfraqueceria esse desenvolvimento.

Uma ótima continuação

Trazendo uma expansão original e estimulante do primeiro filme, WiFi Ralph: Quebrando a Internet é o tipo de continuação que não se limita em repetir fórmulas e busca algo novo. Mesmo que abra mão de uma trama mais engenhosa como a do original, o novo filme acerta ao manter o foco na relação de seus personagens, ao mesmo tempo em que diverte por suas referências e participações inspiradas.

O céu parece ser o limite para Detona Ralph.

WiFi Ralph: Quebrando a Internet (Ralph Breaks the Internet, EUA – 2018)

Direção: Phil Johnston, Rich Moore
Roteiro: Phil Johnston, Pamela Ribbon
Elenco: John C. Reilly, Sarah Silverman, Jane Lynch, Jack McBrayer, Gal Gadot, Taraji P. Henson, Alan Tudyk, Ed O’Neill, Alfred Molina
Gênero: Comédia
Duração: 112 min

Lucas Nascimento

Estudante de audiovisual e apaixonado por cinema, usa este como grande professor e sonha em tornar seus sonhos realidade ou pelo menos se divertir na longa estrada da vida. De blockbusters a filmes de arte, aprecia o estilo e o trabalho de cineastas, atores e roteiristas, dos quais Stanley Kubrick e Alfred Hitchcock servem como maiores inspirações. Testemunhem, e nos encontramos em Valhalla.

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