O título deixa claro sobre o que a série trata: Bruna Surfistinha. Depois dos grandes sucessos que foram o filme sobre a vida da ex-prostituta, e o livro “O doce veneno do escorpião”, fica fácil relacionar o título ao assunto principal da série.

A série também fez tremendo sucesso nacional e internacional, assim como as outras produções mencionadas, e não é para menos. Neste post vamos esboçar alguns bons porquês desta série ter caído no gosto de tantos gringos e brasileiros.

Alguns fatores que tornaram a série tão famosa

A série “Me Chama de Bruna” já foi reproduzida em mais de 100 países pela Fox.

Há cenas de sexo na série?

Será que as cenas picantes da série contribuiram para torná-la tão assistida?

A série se retrata a vida de uma prostituta que começou a trabalhar fazendo programas ainda adolescente, o que por si só, já é motivo suficiente para instigar a curiosidade e a libido de muita gente.

O enredo gira em torno de uma adolescente de classe média alta que fugiu de casa indo parar numa casa de prostituição. Ela inicia nessa área e cria um blog onde escreve sobre a sua rotina como garota de programa. O blog alcança um grande número de acessos e se torna uma das principais ferramentas de “marketing” para divulgar o trabalho de Bruna.

As cenas de sexo apimentam os episódios, mas o objetivo principal não é a pornografia, mostrando a realidade nua e crua da profissão, que além do prazer pode enfrentar diversas formas de agressões, que podem ser físicas ou emocionais.

Curiosidades dos bastidores da série

Em 2011 foi lançado um filme sobre Bruna Surfistinha, interpretada por Deborah Secco. Na série a personagem é vivida pela atriz Maria Bopp;

Algumas atrizes da série que tem papéis como garotas de programa, tiveram uma preparação bem realista, chegando a ficar em pontos de prostituição na rua fingindo serem prostitutas.

A realidade da prostituição de luxo

Um dos principais objetivos da trama é retratar a realidade da vida de uma prostituta, assim como todos os riscos e desafios que ela enfrenta no dia a dia.

Estas profissionais estão sempre vulneráveis a riscos como sofrer algum tipo de agressão por parte do cliente, tentativa de sexo sem proteção, não recebimento do pagamento devido, e por aí vai…

Ainda há o risco de exploração sexual por parte das casas de prostituição, um assunto bastante dilêmico, porque ao mesmo tempo em que há exploração, muitas garotas se sentem protegidas de certa forma atuando nestas casas. Na rua elas estariam muito mais expostas e vulneráveis.

Você não vai ver apenas prostuição de luxo na série. Prostituição barata, e a realidade totalmente diferente entre mulheres que se prostituem por necessidade financeira daquelas que o fazem por escolha própria também são mostradas.

A humanização da garota de programa

A série busca humanizar a imagem da prostituta, sempre sendo vista como algo pejorativo na sociedade.

Com discussões sobre assuntos polêmicos, como relações sem consentimentos serem normalizadas por algumas pessoas que julgam que uma prostituta não pode ter a opção de escolher, e que se passar por isso, basta que lhe paguem para que esteja tudo certo.

Outro assunto em pauta acaba sendo a relação entre as garotas de programa de uma mesma boate, a competição entre elas, as consequências de uma rivalidade, mas também a sororidade, e a relação de empatia que pode ocorrer em outros casos.

Cancelamento de Me Chama de Bruna

Apesar de todo o sucesso, a série acabou tendo seu cancelamento confirmado após a compra da Fox pela Disney, em 2019 por 71 bilhões de dólares.

Algumas alterações de branding passaram a ser feitas, como por exemplo, a substituição do nome “20th Century Fox” das produções de cinema, pelo nome “20th Century Studios”.

Outras alterações foram feitas para que as produções passassem a se encaixar ao perfil da Disney, que pode ser considerado bastante diferente dos produtos da Fox, e por isso algumas produções como “Me chama de Bruna” acabaram sendo canceladas.

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Redação Bastidores

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