Becca Reed, de 25 anos, sofreu uma lesão quase fatal na coluna durante férias na Turquia e agora inspira com sua recuperação surpreendente

A britânica Becca Reed, de 25 anos, está prestes a participar da Maratona de Londres neste fim de semana — uma conquista extraordinária considerando que ela sobreviveu a uma decapitação parcial há menos de três anos, durante férias na Turquia.

O acidente aconteceu em 2022, enquanto Becca, que trabalha com relações públicas, brincava de vôlei de piscina com uma amiga. Ao mergulhar para pegar a bola, ela bateu com força a cabeça contra a base de concreto da piscina. A lesão quase custou sua vida.

“Eu basicamente me decapitei parcialmente. Meus músculos estavam segurando minha cabeça no lugar”, contou ela em entrevista à PA Media.

Apesar da dor intensa, Becca voltou ao Reino Unido acreditando ter apenas uma lesão comum no pescoço. Alguns dias depois, um médico a surpreendeu com o diagnóstico: suas vértebras C5 e C6 estavam esmagadas. Segundo os médicos, ela só sobreviveu porque seus músculos do pescoço e costas estavam excepcionalmente fortes — resultado de anos de treino pesado na academia.

“Se essa lesão tivesse acontecido com uma pessoa normal, ela não andaria, não falaria. O médico ficou chocado por eu ainda estar viva”, relatou.

Cirurgias, dor e recomeço

Becca passou por duas cirurgias e enfrentou um longo processo de reabilitação física e mental, incluindo reaprender a andar. A dor, segundo ela, foi ainda pior após a segunda operação, quando os cirurgiões precisaram cortar todos os músculos do pescoço e costas.

Hoje, após mais de dois anos de recuperação, ela descobriu na corrida uma nova paixão e vai usar sua participação na maratona para arrecadar fundos para a instituição Spinal Research, que financia pesquisas sobre lesões na medula espinhal.

Um chamado à prevenção

Sua história agora serve como alerta e inspiração:

“Se tem uma coisa que sai de tudo isso, é eu incentivando as pessoas a se manterem ativas. Eu não sabia que isso salvaria minha vida.”

Becca reforça que o simples hábito de frequentar a academia pode fazer a diferença em situações imprevisíveis:

“Apenas apareça agora para se agradecer depois. Você não sabe o que te espera.”

Com essa história de superação, Becca Reed não apenas desafia as probabilidades médicas, mas também corre em direção a uma nova vida — um passo de cada vez, e cada um deles mais forte do que o anterior.

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