Série de Harry Potter deve ser lançada em 2026

Lista | 10 melhores filmes de Fantasia

A fantasia é um gênero derivado da ficção que trabalha temas como o sobrenatural e ambientes mágico e tem a magia como fator principal na criação da narrativa. Nessas histórias não é difícil encontrar dragões, mundos fantásticos, orcs e elfos. O gênero da fantasia sempre foi bastante trabalhado pelo cinema, rendendo ótimos longas que até hoje são lembrados por quem assistiu.

10. A Princesa Prometida (1987)

Este é um clássico desconhecido, mas que vale muito a pena ser visto. Sua principal mensagem é do poder da leitura e como ela pode te levar para lugares inexplorados, cheios de aventura e perigos. Um senhor de idade lê um livro chamado de "A Princesa Prometida" para seu neto doente e nisso podemos ver na imaginação a criação desse mundo e passamos a acompanhar. Destaque para a princesa Buttercup interpretada pela atriz Robin Wright (House Of Cards) e para a boa ambientação da criação do mundo fantástico, além de ser uma paródia bem definida do mundo épico medieval. Produção foi indicada ao Oscar de 1988 na categoria melhor música e foi inspirada na obra do escritor e roteirista William Goldman que lançou o livro original em 1973 e em 1987 o levou aos cinemas. 

9. Labirinto - A Magia do Tempo (1986)

Das produções dos anos 80 sobre o universo fantástico uma das que mais traz nostalgia é sem dúvida Labirinto. Um filme que trazia como vilão principal o astro do rock David Bowie, em uma interpretação fantástica e que chegava a dar medo de tão realista. O ponto forte do longa de Jim Henson (O Cristal Encantado) é a criação do mundo imaginário que a protagonista acaba indo parar para pegar de volta seu irmão mais novo que foi levado por pequenos duendes durante a noite. Jim Henson é um diretor que trabalhou bastante em suas produções o tema da fantasia, com orcs, elfos e outros monstros. Na época em que Labirinto foi filmado os efeitos especiais digitais ainda não existiam no jeito que conhecemos hoje e tudo que se vê nele foi feito pelo pessoal dos efeitos especiais, que trabalharam para dar maior realidade aos personagens. 

8. Highlander - O Guerreiro Imortal (1986)

Christopher Lambert ficou imortalizado no papel do guerreiro imortal Highlander. Esse é outro filme clássico da década de 80, seu sucesso foi tão grande que contou com duas continuações diretas com o próprio Lambert como protagonista e outros derivados não muito relevantes, além de uma série de 1992 pegando a linha temporal do longa de 86. Connor MacLeod (Christopher Lambert) se descobre um imortal ainda no século XVI e a partir de então descobre que não é o único com esse poder. Dando um salto temporal para o ano de 1986 ele se encontra no desafio de enfrentar um outro Highlander também imortal e para isso terá que lutar contra ele para que seja o único da classe de imortais. Highlander é um personagem que pode voltar em breve às telas, já que um remake está em desenvolvimento e essa é uma ideia interessante. O público moderno não o conhece, e em meio a onda de remakes que Hollywood vem desenterrando não seria de se espantar que isso ocorreria. 

7. O Mágico de Oz (1939)

Inspirado na obra de L. Frank Baum Mágico de Oz é um clássico do cinema e que no ano de 2013 a Disney tentou resgatar com o fraco Oz: Mágico e Poderoso que foi uma tentativa de atualizar uma história tão antiga. Oz é uma produção simples e mesmo nos dias de hoje é espetacular, levando em conta o tempo em que foi filmado. A fantasia é bem construída com a presença da fada e da Bruxa, trazendo o confronto entre o bem e o mal com a presença inocente da garota Dorohty, que é ajudada em sua jornada pelos três cavaleiros que são o espantalho, o leão e o homem de lata. O principal elemento da produção são as cores em uma época em que o cinema banco e preto perdia espaço e o cinema colorido ganhava mercado. Algumas cenas de Mágico de Oz foram gravadas em preto e branco devido ao alto valor que a tecnologia colorida custava, o preto e branco era mais barato por isso resolveram mesclar as técnicas. 

6. O Labirinto do Fauno (2006)

Se há um diretor que sabe trabalhar o universo fantástico esse é Guillermo Del Toro (A Forma da Água). Em Labirinto do Fauno ele trabalha como nunca o imaginário de uma garota que se encontra na casa de um general na época do regime franquista. É uma alusão a ditadura e é assustador o jeito que ele cria esse universo que a garota se encontra, a fazendo conhecer um mundo grotesco e cheio de maldade. Consagrado com o Oscar de melhor filme estrangeiro ajudou a alavancar sua carreira de diretor. 

5. A Viagem de Chihiro (2001)

O Studio Ghibli já era bastante conhecido quando A Viagem de Chihiro estourou nos cinemas. O anime fez tanto sucesso que ajudou a popularizar ainda mais o estúdio com um público que não conhecia ainda as fantásticas produções de Hayao Miyazaki. Cheia de simbolismo e metáforas com a cultura japonesa a produção ganhou, merecidamente o Oscar de melhor animação e não é um erro de dizer que é uma das maiores obras de Miyazaki. A fantasia está bastante presente com a garota interagindo com personagens muitas vezes que não são do nosso plano terrestre. 

4. Saga Harry Potter

Há inúmeras grandes franquias de sucesso no cinema Star Wars, Star Trek, Planeta dos Macacos e junto podemos colocar a saga do bruxinho Harry Potter. Com oito longas inspirados em sete livros lançados pela autora J. K. Rowling (último livro foi desmembrado em dois filmes) se tornou um sucesso instantâneo, fazendo com que todos os filmes brigassem pelo primeiro lugar nas bilheterias sempre que estreavam nos cinemas. Seguimos por oito anos a saga de Harry Potter com seus dois fiéis amigos, Hermione (Emma Watson) e Ronald Weasley (Rupert Grint). O principal acerto da franquia foi trazer algo já muito mostrado na cultura pop que eram as bruxas e os bruxos para uma faixa etária que estava ávida por novas histórias do gênero. Hogwarts é até hoje um dos lugares que os fãs da saga mais sonham em visitar e muitos dos nomes usados nas produções se tornaram populares. Sucesso foi tamanho que mesmo depois do término do último filme decidiram criar uma nova safra de adaptações puxado por Animais Fantásticos e Onde Habitam que terá uma continuação em breve. 

3. Monty Python Em Busca do Cálice Sagrado (1975)

A trupe do Monty Phyton é famosa pelo seu humor nonsense que quase sempre beira o absurdo empregado em suas produções. Em o Cálice Sagrado criaram uma sátira da época medieval, mais especificamente usando a famosa história do Rei Arthur e com o famoso artefato conhecido como cálice sagrado que dá nome ao filme. Durante todo o tempo o que se vê são cenas e mais cenas surreais como a de um coelho assassino que devora todos que tentam entrar em uma caverna, ou a dos cavaleiros que dizem Ni. São tantas piadas inteligentes que é difícil não dar risada.

2. O Sétimo Selo (1957)

Obra-prima de Ingmar Bergman tem papel de destaque em sua cinematografia por trazer uma trama ambientada na época da Idade Média. Filme veio em uma época em que a Europa ainda passava pelos traumas vividos pela Segunda Guerra Mundial e o filme carrega essa aura sombria. A cena clássica em que o cavaleiro medieval joga xadrez com a morte é famoso e é apenas um elemento a mais em uma produção tão inteligente.

1. Trilogia O Senhor dos Anéis

Senhor dos Anéis não era um livro popular no Brasil quando o primeiro longa foi lançado, mas tudo mudou dese que a saga da Terra Média em que os Hobbits Frodo e Sam precisam cuidar do anel para que ele não caia na mão de Sauron. É uma verdadeira obra-prima do cinema fantástico e um épico em que conhecemos e acompanhamos a trajetória da sociedade do anel passando por montanhas perigosas, florestas sombrias e territórios inóspitos para que a missão seja concluída. São três longas que foram sucesso de público e crítica, fazendo com que a trilogia levasse inúmeros prêmios Oscar, com destaque para o último filme da saga "O Retorno do Rei" que sozinho levou 11 Oscar empatando em prêmio com outro clássico do cinema Ben-Hur. Senhor dos Anéis é uma epopeia mágica em que os personagens precisam enfrentar elfos, orcs, ents, magos, Nazguls... e por aí vai. Tudo no universo cinematográfico foi criado levando em conta os livros de J.R.R Tolkien. Além do Senhor dos Anéis, Tolkien escreveu outras sagas a respeito da Terra Média como O Hobbit (também levado aos cinemas) e O Silmarillion. Há uma série sendo produzida pela Amazon e que promete ter o mesmo sucesso dos longas.


Crítica | Thelma - O Amor como Pecado

Filmes escandinavos vez ou outra encabeçam a lista de premiações internacionais com histórias realistas e sensíveis. Estreia nos cinemas brasileiros Thelma (produção foi escolhida pela Noruega a tentar uma vaga no Oscar de 2018), novo longa de Joachim Trier (Mais Forte Que Bombas).

Thelma é uma garota tímida, que vive sozinha e estuda em uma universidade. Não tem amigos, não namora, nem tem uma vida social ativa. Sua rotina habitual muda quando conhece Anja (Okay Kaya), uma garota que conheceu casualmente depois de ter o que parece ser uma convulsão em sua presença. As duas garotas parecem ter uma conexão, e logo se relacionam e vivem um caso de paixão profunda. Nesse tempo em que a conhece experimenta as mais variadas sensações como o amor, o carinho e a sexualidade. 

Só que se engana quem acha que o filme irá focar no relacionamento das duas garotas. Thelma é um thriller sobrenatural e não um romance, e o diretor coloca elementos de suspense nele, desde sua fotografia até o tom misterioso que é empregado em seu andamento. Esse amor inicial entre Thelma e Anja é apenas um pano de fundo para o desenrolar da história, que vai muito além do que a sinopse apresenta. Thelma não é um filme fácil de se entender em um primeiro momento, é preciso prestar atenção nos mínimos detalhes que são apresentados e desvendar o que são os símbolos apresentados. 

No primeiro ato do longa a personagem é desenvolvida, seu relacionamento com Anja, o início de sua vida social, e o relacionamento com seu pai religioso. Essa relação com seu pai é bastante problemática e o jeito como é mostrado ajuda a entender a personagem, que por ter um pai religioso fica a todo instante pensando se seu relacionamento é correto, ou até mesmo se sair para beber com os amigos é tolerável. 

Toda a vez que Thelma chega perto de Anja e tem alguma excitação ou desejo sexual ela cai no chão se contorcendo como se estivesse tendo uma convulsão, isso mais de uma vez é mostrado. Sempre quando isso ocorre parece ser um fenômeno da natureza, ao ter esses ataques os pássaros ficam todos confusos, as plantas se mexem como se tivessem vida. Essa é uma metáfora para a descoberta sexual da garota e que só será discutida (ou tentará discutir) mais para a frente e mesmo assim ela não é tão clara quanto parece.

A garota tem o dom de fazer pessoas desaparecerem e isso não fica evidente desde o início. Há flashbacks de sua infância que contam que ela já teria esses poderes desde criança, e que voltam à tona agora, logo no momento que se apaixona por outra garota. 

O foco não é o amor entre as garotas e sim na vida de Thelma e em seus poderes, que em nenhum momento se discute a origem dessa tal força sobrenatural. É estranho que o diretor Joachim Trier tenha escolhido deixar o romance de lado para começar a contar essa história pessoal envolvendo Thelma e o desconhecido. O diretor tenta dar uma simbologia diferente a narrativa por meio das já citadas metáforas. 

É um filme sobre aceitação, esse é seu principal tema. Aí que você entende o papel da religião, o pai severo, a homossexualidade reprimida. Thelma por não se aceitar como é fica se torturando, desejando que as pessoas sumam. Isso explica muita coisa, ainda mais o fato de a garota que ama ter desaparecido do nada. Outra metáfora de que ela levou para o esquecimento Anja por não se aceitar como é e por querer reprimir seus sentimentos.

Por mais que o roteiro seja bem desenvolvido ele não se limita a contar de forma clara os acontecimentos. Há alguns casos sem solução como o do porquê de Thelma ter feito aquilo com o bebê ou o qual o real papel de sua avó na história. São relações que são mostradas, mas sem propósito nem nenhum tipo de análise profunda. 

O andamento da narrativa é bastante sonolento, e em alguns momentos por não trazer nada de novo se torna cansativo. E em outros momentos acelera, apresentando fatos para logo em seguida os abandonar. Há momentos que o diretor parece não saber direito o que fazer e que ele próprio se confundiu com o que queria abordar, fora que há dois momentos em que podia terminar a trama e deixa passar batido. 

Por mostrar elementos do gênero de suspense há um certo sentido de se fazer tanto mistério. O problema é como esse suspense é montando sem diálogos lógicos ou com falta de uma abordagem mais direta. O que pareciam ser momentos de tensão são repetidamente quebrados por uma espécie de Jump Scares que depois de um tempo soam cafonas e não levam a nada e não causam reação alguma. 

Não há química entre as personagens, o mesmo pode-se dizer das atrizes que as interpretam. Não há em nenhum momento algo que demonstre amor afetivo entre ambas, mesmo um sentimento sexual quando demonstrado é feito de forma fria, sem emoção, parecendo que ambas não se conhecem. Faltou desenvolver esse lado mais apaixonado delas, mesmo que a ideia não fosse fazer um romance e sim um thriller sobrenatural. 

Thelma (Thelma, Noruega, França, Dinamarca, Suécia – 2017)

Direção: Joachim Trier
Roteiro: Eskil Vogt, Joachim Trier
Elenco: Eili Harboe, Okay Kaya, Ellen Dorrit Petersen, Henrik Rafaelsen
Gênero: Fantasia, Thriller
Duração: 116 min

https://www.youtube.com/watch?v=GuZxgOSnjHk


Lista | 10 Filmes Sobre Sobrevivência

Filmes sobre sobrevivência não são aqueles em que o herói (a) é deixado e tem que confrontar um monstro ou aqueles em que alguém é perseguido por uma terrível ameaça como lutar contra um terrorista ou contra um serial killer. Filmes nesse estilo não entram nessa lista porque a sobrevivência em questão tem relação com a sobrevivência de um personagem que por acaso se encontra preso a algum lugar - um deserto, uma montanha, ou uma ilha - e precisa passar por situações limites para vencer os desafios que vem pela frente. 

10. Águas Rasas (2016)

Ir a uma praia remota parece não ser uma má idéia. Ninguém para dividir o espaço, praia vazia, mar só para você. Era o que achava Nancy (Blake Lively) ao surfar e descobrir que não está totalmente sozinha. Ao praticar o esporte é atacada por um tubarão e fica literalmente ilhada em um pedaço de pedra com o tubarão a sua volta. Ela precisa lutar para contra o tubarão e contra o tempo, já que está ferida e precisa sair de lá o mais rápido possível antes que sua situação piore. A história é bastante simples e é isso que torna Águas Rasas tão interessante. Não enrola para mostrar a situação da garota e a tensão construída é de causar pânico em qualquer um. 

9. Pânico na Neve (2010)

Impressionante que até quando você faz uma simples travessia de teleférico algo pode dar errado. Esses três amigos iam subir a montanha para poder esquiar. Eis que o parque fecha as portas, as luzes se apagam e o transporte para de funcionar. O pior para eles é o frio extremo que começa a incomodar e logo todos estarão sem vida se não conseguirem sair de lá. É uma produção que tem seus defeitos levando em conta que é um filme de baixo orçamento, mas o jeito que tudo é abordado é o que mais incômoda. É um bom terror psicológico que deve ser visto pelos fãs do gênero, mas um aviso ele é bastante monótono, pois passa grande parte do tempo mostrando o drama deles no teleférico.

8. A Caverna (2014)

Até onde a curiosidade humana pode nos levar é um mistério. Nessa produção espanhola cinco amigos encontram uma caverna no mediterrâneo e claro que eles têm a brilhante ideia de explorar o local. O problema é que mais eles entram mais difícil de encontrar uma saída. Em pouco tempo vão se encontrar presos e sem conseguir sair terão que tomar medidas drásticas para continuarem vivos. Na realidade é um filme mal feito e com uma fotografia péssima, mas mesmo assim é bastante perturbador. Cenas de canibalismo e muitas outras podem ser consideradas pesadas para quem tem estômago fraco.

7. As Aventuras de Pi (2012)

Em As Aventuras de Pi somos apresentados a Pi Patel, filho de um dono de um zoológico na índia que fecha as portas por falta de incentivo da prefeitura local. Eles viajam até o Canadá com os animais para vendê-los e começar uma nova vida. Eis que acontece da embarcação pegar uma tempestade e afundar junto com todos os bichos. Pi se torna um náufrago em um pequeno barco, e junto com ele se encontram uma hiena, um tigre e um orangotango. É uma linda história da jornada de um garoto náufrago que precisa superar seus limites para sobreviver. Longa foi baseado no livro de mesmo nome de Yann Martel e teve direção de Ang Lee.

6. Gravidade (2013)

Alfonso Cuarón (Filhos da Esperança) é um diretor que sabe trabalhar dramas humanos e em Gravidade nos apresenta uma das histórias mais angustiantes do cinema. A beleza do espaço se contrasta com o desespero da Dra. Ryan Stone (Sandra Bullock) que tenta sobreviver depois que uma chuva de meteoros destrói o local em que residia com outros astronautas. Angustia do início ao fim marcam esse longa, que nos mostra como o silêncio do espaço pode ser tão perturbador em momentos de tensão.

5. Na Natureza Selvagem (2007)

Essa é uma das produções mais amadas por aqueles que curtem fazer um mochilão. Com direção competente de Sean Penn somos inseridos na vida de Christopher McCandless, recém-formado na faculdade decide abandonar tudo e começa a viajar pelos Estados Unidos. A abordagem do roteiro nos leva junto a sua jornada por liberdade e autoconhecimento. Essa exploração foi inspirada em fatos reais e infelizmente ao chegar ao Alasca teve um final bastante trágico.

4. Jogo Perigoso (2017)

Jogo Perigoso estreou na netflix e levou os fãs de Stephen King ao delírio pela boa adaptação do livro de mesmo nome. Filme é desesperador desde o momento em que Jessie Burlingame (Carla Gugino) se encontra sozinha e algemada à cama sem água, sem comida, caso nada mude irá ficar desidratada e morrer. Parar piorar o diretor Mike Flanagan (Sono da Morte) foi bem fiel ao livro e colocou um outro elemento perturbador no longa, que é o aparecimento de um cão, que fica comendo seu marido enquanto ela tenta desesperadamente se manter viva e acordada para que não tenha o mesmo destino. O principal deste filme é a tensão empregada por Mike Flanagan e a bela atuação de Carla Gugino, que consegue passar seu desespero para todos que a acompanham.

3. Vivos (1993)

No cinema de sobrevivência é muito comum contar histórias que realmente ocorreram. Em Vivos acompanhamos o drama de um grupo de jogadores de Rugby que viajava de avião e caiu na cordilheira dos Andes. Muitos morreram e muitos outros ficaram vivos aguardando resgate por oito dias até ouvir no rádio do avião que as buscas haviam terminado. Sem comida três desse grupo decidem procurar ajuda e saem em uma jornada à procura de resgate. O acidente em que o longa se baseou ocorreu em 1972 e até hoje é lembrada como uma das mais belas histórias de sobrevivência. A produção é muito competente em apresentar os fatos como ocorreram e ao mostrar o drama desse grupo que fez de tudo para sobreviver, até mesmo comer parte dos colegas mortos. Há um documentário muito interessante para quem quiser se aprofundar mais sobre o assunto trata-se da produção "A Sociedade da Neve" de 2007.

2. 127 Horas (2010)

Se aventurar sozinho não será mais como antes depois de assistir a essa agoniante história do alpinista Aron Ralston (James Franco). Sozinho foi para as montanhas de Utah escalar as montanhas da região e em um momento de puro azar tem seu braço preso por uma pedra. O que viria a seguir é bastante conhecido pelo público. Desesperado pela falta de água e comida acaba por tomar uma decisão que fica na memória de qualquer um que o assistiu pelo menos uma vez. Corta seu braço em uma das cenas mais tensas da história do cinema, tudo gravado de um jeito que te dá agonia só de ver. Danny Boyle é um excelente diretor e aqui mostrou de forma crua uma história simples e muito realista. Filme foi baseado no livro autobiográfico de Aron Ralston chamado "Between a Rock and a Hard Place" ou 127 horas como foi lançado por aqui. Longa foi bastante elogiado pela crítica e pelo público sendo indicado a seis prêmios Oscar, entre eles o de melhor ator e melhor filme.

1. Náufrago (2000)

Tom Hanks é um cara bastante azarado, já caiu de avião, foi feito refém por piratas somalis e nessa grande produção dirigida por Robert Zemeckis (Aliados) foi parar em uma ilha isolada e desabitada. Desde sua chegada a ilha acompanhamos seu desespero de viver ali sozinho e suas inúmeras tentativas frustradas de tentar escapar de lá. A atuação de Tom Hanks é tão convincente e impressionante que foi indicado ao Oscar de melhor ator, só não levou porque nesse ano teve concorrência pesada de Russell Crowe em Gladiador