Nova série 'true crime' da Netflix conquista crítica e público
"American Murder: Laci Peterson" conquista avaliação perfeita no Rotten Tomatoes
American Murder: Laci Peterson, a nova série de crimes reais da Netflix, está em alta após conquistar uma avaliação perfeita no Rotten Tomatoes. Lançada em 14 de agosto, a série rapidamente se destacou, ocupando a segunda posição no Top 10 de títulos em inglês da plataforma, apenas atrás da quarta temporada de Emily in Paris.
O caso de Laci Peterson revisitado na Netflix
O documentário aborda o chocante desaparecimento e assassinato de Laci Peterson em 2002, um caso que abalou a nação. Scott Peterson, marido de Laci, foi condenado pelo crime, mas ainda se declara inocente. A série revisita o caso com depoimentos inéditos de amigos e familiares de Laci, que falam pela primeira vez sobre o ocorrido.
Em três semanas, American Murder acumulou mais de 10,6 milhões de visualizações e 28 milhões de horas assistidas. Apesar da avaliação de 100% no Rotten Tomatoes, é importante notar que a nota atual é baseada apenas em seis avaliações.
Críticas e recepção
Os críticos elogiaram a série pela sua abordagem cuidadosa e envolvente. M. N. Miller, da Geek Vibes Nation, destacou que a série oferece uma visão comedida e cheia de suspense, ideal para quem não está familiarizado com o caso. G. Allen Johnson, do San Francisco Chronicle, elogiou a diretora Skye Borgman por explorar a vida de Laci e não apenas o crime, dizendo que a série “passa um bom tempo tentando conhecer [Laci]”.
Borgman, que já expressou anteriormente seu interesse por histórias com várias camadas e nuances, afirmou à Tudum: “Não estou particularmente interessado em olhar para histórias que são muito preto e branco. Gosto de poder olhar para histórias com várias camadas diferentes e não necessariamente dar respostas às coisas, mas sim apresentar uma perspectiva cheia de nuances e falhas.”
American Murder: Laci Peterson segue a linha de The Murder of Laci Peterson, do Hulu, lançado em 2017, que se concentrou principalmente no aspecto legal do caso. Agora disponível para streaming, a nova série oferece uma perspectiva adicional e aprofundada sobre um dos casos de assassinato mais notórios do século XXI.
George R.R. Martin está ciente dos problemas da 2ª temporada de A Casa do Dragão
George R.R. Martin fala sobre os problemas de A Casa do Dragão e futuro da série
Após a segunda temporada de A Casa do Dragão, o criador de As Crônicas de Gelo e Fogo, George R.R. Martin, revelou que pretende discutir mais sobre o que "deu errado" com a série da HBO.
Em uma postagem recente em seu blog Not a Blog, Martin expressou que este ano tem sido particularmente difícil para ele, marcado por “estresse, raiva, conflito e derrota”. Ele mencionou que ficou longe de seu computador entre 15 de julho e 15 de agosto, o que atrasou a publicação de alguns comentários que ele desejava fazer.
“Preciso falar sobre um pouco disso, e falarei, falarei... Não estou ansioso por outras postagens que preciso escrever, sobre tudo que deu errado com A Casa do Dragão... mas preciso fazer isso também, e farei”, afirmou Martin, com a ressalva de que não o fará “hoje”.
Recepção mista da segunda temporada
A segunda temporada de A Casa do Dragão recebeu críticas mistas. Episódios como o quarto e o sétimo, que incluíram a batalha de Rook's Rest e as sementes de dragão, foram elogiados. No entanto, o final da temporada foi visto por alguns como uma decepção. Nossa análise do episódio 8 da segunda temporada observou: “Apesar de algumas sequências excelentes, o episódio 8 é atormentado pelos mesmos problemas do resto da temporada, focando em olhar para o futuro em vez de oferecer uma conclusão satisfatória.”
Discussão sobre o cânone e mudanças na série
Martin também abordou questões relacionadas ao cânone em uma postagem anterior, criticando mudanças na representação dos dragões na série. Ele destacou que dragões não devem ser confundidos com as criaturas de outras franquias e que desconsiderar o cânone pode prejudicar a consistência do mundo criado. Ele mencionou especificamente a discrepância entre o dragão Sheepstealer, que na série foi visto no Vale e reivindicado por Rhaena, enquanto no material original, Fire and Blood, era reivindicado por Nettles.
A terceira temporada de A Casa do Dragão já foi confirmada, mas ainda não tem uma data de lançamento definida.
Beetlejuice 2 mal conta com a presença de Beetlejuice porque ele é o 'vilão', diz roteirista
Beetlejuice: Roteiristas explicam a abordagem para a sequência
Os roteiristas de Beetlejuice 2, Alfred Gough e Miles Millar, compartilharam detalhes sobre o desafio de criar a tão aguardada sequência, revelando que a chave foi limitar o tempo de tela do Bio-Exorcista.
“Acho que essa é a armadilha em que você pode cair”, afirma Gough à revista SFX, na nova edição que chega às bancas em 4 de setembro. “Você quer fazer de Beetlejuice o protagonista, e ele não é. Ele é literalmente o antagonista, um agente do caos que entra na história. O filme se chama Beetlejuice, certo? Então, acho que sempre há aquele instinto de tentar fazer isso, mas tentamos muito permanecer fiéis ao original.”
Sequência foca na nova geração
Na sequência, Jenna Ortega assume o papel de Astrid, a filha de Lydia Deetz (Winona Ryder). Quando Astrid é acidentalmente levada para o submundo, Lydia recorre ao seu antigo “amigo” Beetlejuice, e, como esperado, o caos se instala. Tim Burton retorna para dirigir a continuação, com um roteiro escrito pelos criadores de Wednesday, Gough e Millar.
“Tim também está muito consciente disso”, acrescenta Millar. “Continuamos reduzindo Beetlejuice. Ele é um ótimo personagem para escrever, mas um pouco vai longe. Então, quando ele está na tela, ele causa muito mais impacto. É realmente escolher os momentos e torná-los especiais.”
O elenco inclui Catherine O'Hara reprisando seu papel como Delia Deetz, Justin Theroux como Rory, Monica Bellucci como a esposa de Beetlejuice e Willem Dafoe como o detetive fantasma Wolf Jackson. Antes de seu lançamento nos cinemas, o filme estreou no Festival de Cinema de Veneza, onde recebeu uma ovação de pé de três minutos. A análise de Beetlejuice Beetlejuice feita pelo nosso crítico destacou a sequência como “inventiva e divertida”, mas observou que não deixaria uma marca duradoura na memória.
“Quando você o conhece, acho que você poderia dizer que Beetlejuice está em uma crise de meia-idade”, diz Gough. “Ele se estabeleceu na meia-idade e na gerência intermediária para a vida após a morte. Ele é um cara tentando manter seu negócio de bioexorcismo funcionando, mas perdeu um pouco de sua excitação e paixão por isso. Mas ao longo deste filme, ele recupera seu eu anárquico. Parte de sua vida ficou monótona, mas ele nunca deixou de lado seus sentimentos por Lydia. Ela definitivamente deixou uma impressão.” Beetlejuice 2 estreia em 6 de setembro.
Batman não deve fazer aparição em série do Pinguim, diz roteirista
O mundo de O Batman se expande com O Pinguim
O universo de The Batman está prestes a se expandir com o lançamento do spin-off O Pinguim, que contará com Colin Farrell retomando seu papel como Oz Cobb, o Penguin. O novo show, que inicia sua transmissão na HBO em 19 de setembro, se passará após os eventos do filme de Matt Reeves. Enquanto Gotham se recupera da devastadora inundação provocada pelo Charada, Oz Cobb trama sua ascensão ao poder no submundo criminoso da cidade.
Ausência do Batman e a nova perspectiva de Gotham
Um aspecto notável da nova série é a ausência do Batman, o que levanta questões sobre o impacto narrativo da produção. Lauren LeFranc, escritora e showrunner de The Penguin, comentou sobre a decisão: "Eu entendo por que as pessoas desejariam ver o Batman. No entanto, a série oferece uma perspectiva diferente. Os filmes de Matt Reeves são vistos através dos olhos do Batman, oferecendo uma visão panorâmica da cidade. Com Oz, estamos mergulhados nas ruas, na sujeira e na luta pelo poder de baixo para cima."
Matt Reeves, diretor de The Batman, também compartilhou sua visão sobre a série: "Não sinto que esteja faltando algo essencial. A série é uma extensão do que foi estabelecido no filme. O Batman e o Charada ainda são parte do espectro da história, mesmo que não apareçam diretamente. O impacto do que aconteceu no filme está presente e influencia a narrativa."
Com O Penguin, o público terá a oportunidade de explorar uma nova faceta de Gotham e seus personagens, sem a presença direta do Cavaleiro das Trevas. A série promete oferecer uma experiência única e complementar ao universo já conhecido dos filmes de Matt Reeves.
Não é necessário ver O Batman para entender série do Pinguim, diz produtor
O Pinguim: Spin-Off de O Batman não exige conhecimento prévio do filme
Apesar de ser o primeiro grande spin-off do universo de The Batman de Matt Reeves, o produtor de O Pinguim sugeriu que os espectadores não precisam ter assistido ao filme original para apreciar o novo projeto.
Dylan Clark, em entrevista à revista SFX que chega às bancas em 4 de setembro, revelou que The Penguin e o filme The Batman são interconectados, mas o show pode ser desfrutado de forma independente. "As palavras de Matt — e eu adoro essa fraseologia — são que o filme vibra contra o show e o show vibra contra o filme", disse Clark. "Eles se informam. Você não precisa assistir ao filme para aproveitar o show. Eu só acho que isso o enriquece. Eles estão conectados."
Gotham sob nova perspectiva
O spin-off, que foca em Oz Cobb interpretado por Colin Farrell, se passa logo após os eventos de The Batman. Gotham está em processo de recuperação da inundação provocada pelo Charada. No meio do caos, Oz planeja sua ascensão para se tornar o novo chefe do submundo criminoso da cidade.
Matt Reeves comentou sobre o tom do show, descrevendo-o como uma "história de gangster Scarface". Ele explicou a abordagem do lançamento: "O que eu disse a Colin na época é que depois do que acontecer com Falcone haverá esse vácuo de poder, e a questão sobre sua versão do Pinguim é que todo mundo acha que ele é uma piada até certo ponto. Eles o subestimam. Enquanto isso, ele tem essa ambição enrolada dentro dele. Ele vai agarrar o poder, e eu vejo isso como um dos aspectos centrais do próximo filme."
Reeves destacou que o show seria uma "história de gangster quase Scarface sobre uma ascensão ao poder", explorando o que motiva Oz e a necessidade voraz de poder que o impulsiona. "Literalmente na ligação eles estavam tipo, 'Oh, esse é o show! Queremos fazer esse show!'"
O Pinguim estreia na HBO em 19 de setembro com Colin Farrell no papel protagonista.
Baldur's Gate 3 só foi 'barato' porque Larian acreditava em seu sucesso
Desenvolvedor da Larian revela que Baldur's Gate 3 foi precificado abaixo do valor justo por preocupação com os jogadores
Michael Douse, diretor de publicação da Larian Studios, revelou que tanto Baldur's Gate 3 quanto Divinity: Original Sin 2 foram precificados abaixo de seu valor de mercado. A decisão foi tomada com base na preocupação com o custo de vida dos jogadores e na confiança de que o estúdio recuperaria o investimento a longo prazo. A revelação foi feita por Douse em um tópico no Twitter, onde ele também comentou sobre a estrutura de preços pós-venda em outros jogos.
Douse afirmou que, embora o preço dos jogos deva refletir sua qualidade, amplitude e profundidade, ele decidiu manter o valor de Baldur's Gate 3 mais acessível para o público. Ele mencionou que a maior parte dos custos de desenvolvimento de jogos é composta por salários, o que aumenta à medida que a inflação afeta o mercado. Além disso, ele destacou que, quando as empresas ampliam suas equipes para cumprir prazos, esses custos podem subir "astronomicamente", especialmente nos últimos anos de desenvolvimento.
Estratégias de mercado e aversão ao risco
Em sua análise, Douse também sugeriu que o principal problema enfrentado pelos grandes estúdios é a tendência de "jogar pelo seguro" e "seguir tendências" para evitar riscos financeiros. No entanto, ele acredita que essas estratégias não contribuem para a criação de jogos melhores, algo que a Larian evitou ao trilhar um caminho próprio com suas produções.
Ao comentar sobre as edições especiais de seus jogos, Douse revelou que as versões Collector's Edition de Baldur's Gate 3 e Divinity: Original Sin 2 também foram vendidas a um preço "muito abaixo" do que a Larian poderia ter cobrado. Para ele, o importante era garantir que os jogadores tivessem acesso ao conteúdo de alta qualidade sem que isso comprometesse seu orçamento.
A Larian Studios, conhecida por seu foco em RPGs profundos e bem elaborados, conquistou a confiança de seus fãs com títulos que se destacam pela originalidade e atenção aos detalhes. Essa postura permitiu que o estúdio mantivesse um equilíbrio entre oferecer um produto premium e respeitar as limitações financeiras do seu público.
Ao longo do desenvolvimento de Baldur's Gate 3, o estúdio belga manteve o compromisso de entregar um jogo ambicioso, que rapidamente se tornou um sucesso entre os fãs de RPG, mesmo com a decisão de não inflacionar os preços do produto final.
Daryl e Carol nunca serão um casal no derivado de The Walking Dead
Romance entre Carol e Daryl segue fora dos planos de The Walking Dead: Daryl Dixon
Os fãs de The Walking Dead que esperavam um romance entre Carol e Daryl, um dos duos mais queridos da série, terão que aguardar mais um pouco, pois a equipe por trás de The Walking Dead: Daryl Dixon não tem planos de explorar essa relação no momento. Em entrevista à revista SFX, o showrunner David Zabel esclareceu que, embora ele entenda o desejo dos fãs, o foco da série é diferente.
Um laço diferente do esperado
Zabel comentou que, embora o caminho mais óbvio fosse transformar a conexão entre os dois personagens em um romance, essa abordagem poderia parecer clichê. "A coisa mais fácil a fazer seria, 'Ok, agora eles estão se apaixonando e são um casal.' Mas eu sempre senti que isso seria um erro", explicou ele. Segundo o showrunner, a conexão entre Carol e Daryl vai além de um romance convencional e, por isso, ele prefere manter a relação como ela é, sem entrar nos moldes tradicionais da televisão.
Carol, interpretada por Melissa McBride, só apareceu nos últimos momentos da primeira temporada de The Walking Dead: Daryl Dixon, mas estará em destaque na segunda temporada, que será oficialmente intitulada The Walking Dead: Daryl Dixon – The Book of Carol. Após descobrir que Daryl (Norman Reedus) está na França, Carol embarca em uma jornada perigosa para se reunir com seu melhor amigo do outro lado do oceano.
Um novo vínculo em desenvolvimento
Enquanto o romance entre Carol e Daryl não será o foco, Zabel sugere que a relação entre Daryl e Isabelle (Clémence Poésy), que começou a se desenvolver na primeira temporada, pode se aprofundar. "Há momentos de atrito, mas também momentos de interesse mútuo e mais do que amizade que parecem estar se desenvolvendo", disse ele. Zabel explicou que a ideia é explorar um relacionamento maduro entre um homem e uma mulher e ver como isso se desenrola naturalmente dentro da narrativa.
Com a segunda temporada focando mais nessa dinâmica, o showrunner afirmou que o enredo seguirá o desenvolvimento dessa conexão entre Daryl, Isabelle e o jovem Laurent, formando uma pequena família substituta. Resta aos fãs aguardar para ver como esses laços se fortalecerão e qual será o impacto dessa nova fase na série.
The Walking Dead: Daryl Dixon – The Book of Carol tem estreia marcada para 29 de setembro nos EUA e chega ao Reino Unido em algum momento de outubro.
Game do Batman de Robert Pattinson pode estar em produção
Warner Bros. Games pode estar desenvolvendo novo jogo do Batman baseado no filme de Robert Pattinson
Um novo jogo do Batman pode estar em desenvolvimento, inspirado na versão do personagem interpretado por Robert Pattinson nos cinemas. Sob a supervisão da Warner Bros. Games, o projeto faz parte de uma estratégia para expandir o universo criado pelo diretor Matt Reeves, que inclui o filme The Batman e a série Pinguim, da HBO. As informações foram reveladas pelo insider Matthew Belloni, que compartilhou detalhes sobre o andamento da produção, iniciada após a estreia do filme em 2022.
Expansão do universo de The Batman
Desde a estreia do filme, a Warner Bros. tem buscado aproveitar o sucesso da produção para criar novas propriedades baseadas nesse universo. A série Pinguim, focada no personagem de Colin Farrell, é um exemplo dessa expansão. Agora, a possibilidade de um jogo do Batman, ambientado no mesmo universo, surge como uma extensão natural da franquia.
No entanto, ainda não há confirmação se o ator Robert Pattinson, que deu vida a Bruce Wayne nas telonas, também assumirá o papel nos videogames. Além disso, o foco do jogo pode não ser exclusivamente no Batman, abrindo espaço para aventuras de outros personagens desse universo, como a Mulher-Gato de Zoë Kravitz.
Impacto das estratégias da warner bros. games
Vale lembrar que, em 2020, a AT&T considerou vender a divisão de jogos da Warner Bros. Interactive Entertainment por US$ 4 bilhões. Porém, após avaliar a importância estratégica da divisão, a ideia foi descartada, especialmente após David Zaslav assumir a Warner Bros. Discovery (WBD). A visão de Zaslav tem sido a de fortalecer as colaborações internas entre as diversas divisões da empresa, como demonstra o desenvolvimento simultâneo da série Pinguim e do possível jogo do Batman.
Apesar disso, o fracasso comercial de Suicide Squad: Kill the Justice League levantou questões sobre o futuro dos projetos da Warner Bros. Games relacionados aos personagens da DC Comics. Ainda não se sabe se o novo jogo do Batman seguirá em frente ou se a empresa adotará uma nova postura para seus futuros lançamentos.
Desafios no universo dos games do Batman
Embora a franquia Batman Arkham tenha encerrado sua trajetória em 2015, e títulos como os jogos da Telltale e Arkham Shadow ofereçam experiências diferentes, ainda existe espaço para um novo game do Batman na indústria de videogames. A abordagem mais sombria e realista do filme de Matt Reeves poderia ser explorada em um jogo que traga novas mecânicas e narrativas.
Entretanto, com o diretor cinematográfico James Gunn e a Warner Bros. afirmando que desejam construir um novo "DCU" (Universo DC), unificando filmes, séries, animações e jogos, a criação de um jogo focado no Batman de Pattinson, separado desse universo compartilhado, pode apresentar desafios. Afinal, ver dois Bruce Wayne diferentes coexistindo em mídias distintas pode gerar uma certa confusão para o público.
Criador de Final Fantasy revela qual título oferece a experiência mais completa da saga
Hironobu Sakaguchi revela qual é o capítulo mais completo de Final Fantasy, segundo sua opinião
O criador da franquia Final Fantasy, Hironobu Sakaguchi, compartilhou sua visão sobre qual dos capítulos que produziu na série de RPGs ele considera ser o "mais completo" de todos. A declaração reacendeu um antigo debate entre os fãs da saga, que costumam utilizar diferentes critérios para justificar suas escolhas pessoais. Entretanto, Sakaguchi explicou ao site Inverse por que acredita que Final Fantasy VI, lançado em 1994, merece o título de destaque.
Para Sakaguchi, o sexto capítulo da franquia se diferencia dos demais especialmente por ser o último a utilizar pixel art em sua expressão visual. “Em termos de Final Fantasy que eu penso ser o ‘mais completo’, eu acredito que FF VI chega muito perto disso e se destaca acima dos outros jogos da franquia”, afirmou o criador. Segundo ele, o uso desse estilo de arte contribui para a identidade única do jogo, tornando-o especial dentro da série.
A transição da pixel art para o 3d
Final Fantasy VI marcou uma era na história dos RPGs, sendo o último grande título da franquia a ser lançado para o Super Nintendo (SNES) antes da transição para o 3D. A partir do lançamento de Final Fantasy VII, a série passou a adotar uma abordagem tridimensional, o que modificou drasticamente a estética e a jogabilidade dos jogos seguintes. No entanto, a importância de FF VI nunca foi esquecida, e o título continua sendo lembrado com carinho pelos fãs e pelo próprio Sakaguchi.
Desde seu lançamento, Final Fantasy VI recebeu diversas adaptações e relançamentos, incluindo uma versão para Game Boy Advance em 2007 e outra para dispositivos móveis em 2014. Em 2023, a Square Enix lançou a coletânea Final Fantasy Pixel Remaster, que trouxe os primeiros seis jogos da franquia para todas as plataformas, incluindo localização em português brasileiro.
O futuro de Sakaguchi no mundo dos games
Embora Hironobu Sakaguchi seja o criador da saga, ele está afastado da franquia há muitos anos. Hoje em dia, ele aproveita a série como jogador, já tendo revelado, em diversas ocasiões, seu interesse pelo MMORPG Final Fantasy XIV. Contudo, como desenvolvedor, Sakaguchi tem se dedicado a outros projetos nos últimos tempos.
Seu jogo mais recente, Fantasian Neo Dimension, foi anunciado para PlayStation, Xbox, PCs e Nintendo, e, segundo o próprio desenvolvedor, este título está destinado a ser o último de sua carreira. A notícia pode ter deixado muitos fãs ao redor do mundo tristes, mas também reforça a importância do legado de Sakaguchi na indústria dos games.
Black Myth: Wukong usa FSR no PS5 oferecendo visual repleto de imperfeições
Black Myth: Wukong e a escolha tecnológica: desafios no PS5 e no Xbox Series S
A versão para PC de Black Myth: Wukong oferece suporte aos principais upscalers e geradores de quadros, permitindo aos jogadores uma experiência visual aprimorada. No entanto, o cenário no PlayStation 5 é diferente: o jogo utiliza o FSR 2 da AMD em vez do TSR (Temporal Super Resolution) da Unreal Engine 5, como revelou o Digital Foundry. A decisão está relacionada ao uso de uma versão mais inicial do motor gráfico pela Game Science, o que tornou o uso do TSR mais complicado e custoso.
O estúdio chinês optou por utilizar a primeira versão da Unreal Engine 5 no desenvolvimento de Black Myth: Wukong, o que influenciou a escolha de tecnologias gráficas para os consoles. O TSR, que chegou em versões posteriores do motor gráfico, oferece otimizações específicas para a nova geração de consoles, como o PS5. No entanto, por não contar com essas otimizações iniciais, a implementação do TSR no console da Sony acabou sendo descartada.
Impacto das escolhas tecnológicas nos consoles
De acordo com o Digital Foundry, essa decisão não foi a melhor. A tecnologia TSR da Unreal Engine 5, desenvolvida pela Epic Games, entrega resultados visuais superiores ao FSR da AMD, com menos artefatos e melhor qualidade nas movimentações dos personagens. Embora a implementação do TSR no PS5 tenha apresentado desafios, o canal defende que o esforço valeria a pena para melhorar a experiência visual dos jogadores no console.
Minha experiência no PC reflete isso, já que, mesmo com o uso do FSR 3, noto menos problemas visuais ao utilizar o TSR, especialmente em relação ao "ghosting" em determinadas movimentações dos personagens. Isso sugere que, apesar dos desafios técnicos, o TSR poderia oferecer uma vantagem significativa em qualidade visual.
Black Myth: Wukong no Xbox Series S
Outro ponto de discussão é como o Xbox Series S lidaria com Black Myth: Wukong. O Digital Foundry acredita que, apesar dos desafios enfrentados pelo PS5, o motor Unreal Engine 5 não é exigente em relação ao tamanho das texturas e não é tão dependente do processador. Assim, otimizações vistas em outros jogos poderiam ser aplicadas, como a redução de efeitos gráficos e resolução, permitindo que o jogo rodasse no console de entrada da Microsoft.
Entretanto, rumores começaram a circular no X/Twitter sobre uma possível exclusividade não anunciada de Black Myth: Wukong para o PS5, alimentados por diferentes fontes. O Eurogamer chegou a mencionar que insiders e jornalistas conhecidos discutiram essa possibilidade, com alguns sugerindo que a exclusividade existe, enquanto outros apontam para problemas técnicos que estariam atrasando o lançamento do jogo para Xbox.
Publicações como a Forbes e o IGN afirmam, por suas fontes, que há um acordo de exclusividade com a Sony. Já figuras como Jeff Grubb, Shpeshal Nick e Jez Cordon negam essa informação, afirmando que o problema está nas otimizações para os consoles da Microsoft, e não em um acordo de exclusividade.