Disney some com mercadorias de The Acolyte em loja virtual

Disney some com mercadorias de The Acolyte em loja virtual

The Acolyte: cancelamento e remoção de produtos geram preocupação entre fãs de Star Wars

Desaparecimento de Itens da Série na Loja Online da Disney Alavanca Temor de Mídia Perdida

Poucos dias após o anúncio do cancelamento de The Acolyte, uma série derivada do universo Star Wars, fãs notaram um movimento preocupante: todos os produtos relacionados à série foram aparentemente removidos da loja online da Disney. Essa descoberta gerou uma onda de especulação e ansiedade, especialmente entre aqueles que temem que a série possa se tornar uma "mídia perdida" — ou seja, ser retirada completamente do Disney Plus.

Até recentemente, a página dedicada a The Acolyte na loja oficial da Disney oferecia itens como moletons e camisetas. Agora, a página exibe apenas uma mensagem de erro, enquanto produtos de outras séries do universo Star Wars permanecem disponíveis, mesmo aqueles fora de estoque. A remoção repentina dos itens de The Acolyte provocou uma enxurrada de teorias entre os fãs, com alguns expressando suas preocupações em plataformas como o Reddit.

Essa situação remete ao episódio ocorrido no ano passado, quando a Disney decidiu retirar do catálogo o original Willow, um movimento que gerou críticas severas. Na época, a decisão foi classificada como "embaraçosa" por Warwick Davis, estrela do filme, e como "cruel" pelo escritor John Bickerstaff, em uma postagem no Twitter que foi posteriormente apagada. A ausência de um posicionamento oficial sobre o destino de The Acolyte aumenta a apreensão de que algo semelhante possa ocorrer.

Futuros Projetos de Star Wars

Até o momento, nenhum membro do elenco ou da equipe de produção de The Acolyte se pronunciou sobre o cancelamento. Contudo, a comunidade de fãs, que havia expressado anteriormente o desejo de ver o programa renovado, já começa a se mobilizar nas redes sociais com a hashtag #RenewTheAcolyte, na tentativa de reverter o destino da série.

O universo Star Wars continua a expandir-se em outras frentes. Em dezembro, a série Skeleton Crew, estrelada por Jude Law, está programada para estrear no Disney Plus. Além disso, uma segunda temporada de Ahsoka está em desenvolvimento, enquanto The Mandalorian and Grogu, o próximo filme da franquia, tem lançamento previsto para 22 de maio de 2026. Esses projetos demonstram o compromisso contínuo da Disney com o universo Star Wars, mesmo enquanto a incerteza paira sobre The Acolyte.

A remoção de produtos da loja online pode ser um sinal de que a Disney está realmente encerrando as operações relacionadas à série, mas a falta de uma comunicação oficial mantém os fãs em suspense. O destino de The Acolyte no Disney Plus permanece incerto, e a comunidade aguarda ansiosamente por atualizações que possam esclarecer o futuro da série.


Avowed terá 10 finais diferentes

Avowed terá 10 finais diferentes

Avowed: novo RPG da Obsidian terá múltiplos finais e liberdade de escolhas

Diretora Carrie Pattel Confirma Pelo Menos 10 Finais Diferentes Para o Título

Durante a Gamescom 2024, a diretora de Avowed, Carrie Pattel, compartilhou novos detalhes sobre o aguardado RPG da Obsidian Entertainment. Segundo ela, o jogo oferecerá pelo menos 10 opções de final, refletindo o compromisso do estúdio com a tradição de múltiplos desfechos, uma característica marcante de suas produções anteriores. Em entrevista à IGN norte-americana, Pattel explicou que o número de finais pode ser ainda maior, com combinações resultantes das escolhas feitas pelos jogadores ao longo da jornada.

Conforme explicou a diretora, a conclusão da história em Avowed será uma soma das decisões do jogador e dos conteúdos explorados durante o gameplay. “Em termos da história, há muitas escolhas a serem feitas sobre onde repousam suas lealdades e quais são suas alianças no game”, afirmou. A Obsidian está empolgada para ver como os jogadores moldarão suas narrativas e que caminhos seguirão dentro do vasto universo do jogo.

Nenhum Final Canônico e Liberdade Relativa

Pattel também destacou que Avowed não terá um final canônico, permitindo que os jogadores sintam que suas escolhas realmente moldaram a narrativa. Essa abordagem visa criar uma experiência personalizada para cada jogador, valorizando as decisões e ações tomadas durante o jogo. "Queremos que os jogadores sintam que criaram suas próprias histórias, com todos os elementos de suas experiências sendo relevantes", afirmou a diretora.

No entanto, a liberdade oferecida pelo jogo tem suas limitações. Diferente de Baldur’s Gate 3, que permite uma vasta gama de ações, incluindo eliminar praticamente qualquer NPC, Avowed terá restrições nesse sentido. Pattel explicou que, embora reconheça o apelo de uma jogabilidade caótica, a Obsidian optou por impor limites para manter uma experiência de jogo mais coesa e equilibrada.

Situado no mesmo universo de Pillars of Eternity, Avowed explora uma região ainda não visitada nas aventuras anteriores do estúdio. Originalmente previsto para o final de 2024, o jogo foi adiado para 18 de fevereiro de 2025, uma decisão tomada para garantir que ele não seja lançado em um período saturado de grandes títulos. A expectativa é que o adiamento permita que o jogo tenha o destaque que merece e ofereça uma experiência refinada e completa aos jogadores.

Com sua promessa de múltiplos finais e uma narrativa moldada pelas escolhas dos jogadores, Avowed continua a despertar grande interesse entre os fãs de RPG. A Obsidian Entertainment, conhecida por criar jogos com profundidade narrativa e opções diversificadas, parece estar seguindo seu legado com este novo título, que busca oferecer uma experiência envolvente e personalizada, mantendo as tradições que tornaram o estúdio renomado.


Black Myth: Wukong vendeu mais de 4,5 milhões de cópias

Black Myth: Wukong vendeu mais de 4,5 milhões de cópias

Black Myth: Wukong alcança 4,5 milhões de unidades vendidas em seus primeiros dias

Jogo chinês conquista o mundo com recorde de jogadores simultâneos na Steam

Black Myth: Wukong, desenvolvido pela Game Science, atingiu um marco notável em seus primeiros dias de lançamento, superando 4,5 milhões de unidades vendidas. Este feito impressionante reflete a recepção calorosa do título entre jogadores globais, que se conectaram em massa para experimentar o jogo inspirado na mitologia chinesa. Nas primeiras horas após o lançamento, mais de 2,3 milhões de jogadores estavam ativos simultaneamente na Steam, estabelecendo um novo recorde para um jogo singleplayer na plataforma. Mesmo após esse pico inicial, cerca de 1,4 milhão de jogadores permanecem ativos, de acordo com os dados mais recentes.

Esses números não apenas demonstram a popularidade imediata do jogo, mas também o colocam como um dos lançamentos mais bem-sucedidos da história recente, especialmente considerando a natureza singleplayer da experiência. Essa resposta massiva reforça a crescente demanda por narrativas culturais diversificadas e experiências de jogo de alta qualidade, como as oferecidas por Black Myth: Wukong.

Receita ultrapassa R$ 1 Bilhão em dois dias

O sucesso de Black Myth: Wukong não se limita à base de jogadores, mas também se traduz em números impressionantes de vendas. Em seus dois primeiros dias, o jogo gerou mais de US$ 210 milhões em receita, o que equivale a cerca de R$ 1,1 bilhão, considerando a cotação atual. Desse total, mais de 3 milhões de unidades foram vendidas exclusivamente na Steam, destacando o apelo do título entre os jogadores de PC.

Este desempenho destaca o poder de atração do jogo, que combina gráficos avançados e uma narrativa imersiva baseada em mitologia chinesa. A popularidade global de Black Myth: Wukong também sugere uma mudança no mercado de games, onde produções de desenvolvedoras menos conhecidas, como a Game Science, podem agora competir diretamente com gigantes estabelecidas da indústria.

O jogo não só quebrou recordes de vendas, como também estabeleceu um novo padrão para títulos singleplayer, superando a marca de 2,3 milhões de jogadores simultâneos na Steam. Este feito é ainda mais significativo ao considerar a natureza altamente competitiva do mercado atual de jogos. Até o momento, a Game Science não divulgou informações detalhadas sobre o desempenho do jogo em outras plataformas, como o PlayStation 5, o que sugere que os números finais de vendas podem ser ainda maiores.

A narrativa envolvente de Black Myth: Wukong, aliada à sua estética rica em detalhes culturais, conquistou uma vasta audiência, consolidando o jogo como um dos principais lançamentos do ano. O sucesso da Game Science demonstra que há espaço para jogos que exploram mitologias e culturas menos representadas no mercado, sinalizando uma mudança potencial no gosto dos jogadores globais. Com essa resposta avassaladora, Black Myth: Wukong está bem posicionado para continuar a crescer e estabelecer novos padrões para futuros lançamentos.


Produção de Concord levou quase 8 anos

Produção de Concord levou quase 8 anos

Concord: Game da Firewalk Studios enfrenta desafios antes de sua estreia oficial

Desenvolvimento prolongado e grandes expectativas

Com estreia marcada para a próxima sexta-feira (23), Concord, o mais novo título da Firewalk Studios, chega ao mercado após um longo processo de desenvolvimento. Embora os testes iniciais não tenham empolgado, o jogo ainda é visto como uma grande aposta pelo estúdio. Segundo informações do designer de personagens Jon Weisnewski, o projeto passou por aproximadamente oito anos de desenvolvimento desde seus primeiros conceitos. Weisnewski, que se envolveu no projeto nos últimos cinco anos, compartilhou sua satisfação em ver o game finalmente pronto para o público, destacando a raridade dessa experiência para profissionais da área.

Em uma postagem no X/Twitter, Weisnewski celebrou o início do acesso antecipado ao game e expressou sua gratidão por ter sido parte de uma equipe criativa coesa. Ele destacou o ambiente colaborativo e o privilégio de contar com a confiança do time para explorar novas ideias. Segundo o designer, essa liberdade criativa foi essencial para moldar a identidade única de Concord. No entanto, o título ainda precisa provar seu valor ao público, especialmente diante das reações mistas durante os testes preliminares.

Desafios e Comparações Com Outros Títulos

O jogo, que será lançado simultaneamente para PlayStation 5 e PC, combina elementos cooperativos e competitivos em um cenário de tiro em primeira pessoa. Os jogadores controlam personagens com habilidades únicas e competem contra equipes inimigas controladas por outros jogadores. Essa dinâmica lembra bastante a de Overwatch, lançado em 2016, que também mistura cooperação e competição entre personagens com poderes especiais.

Apesar da experiência robusta do time de desenvolvimento e das comparações com títulos de sucesso, Concord enfrenta desafios significativos antes de sua estreia oficial. Durante o período de Beta fechado, realizado tanto no PC quanto no PlayStation 5, o game não conseguiu causar uma impressão forte no público. O interesse medido por listas de desejos no Steam, por exemplo, foi relativamente baixo, levantando dúvidas sobre o apelo do título entre os jogadores.

Para a Firewalk Studios, o lançamento oficial de Concord representa uma oportunidade crucial para reverter as primeiras impressões. A expectativa agora recai sobre o boca a boca e a capacidade do jogo de atrair e manter uma comunidade ativa de jogadores. Se conseguir superar as expectativas e entregar uma experiência única, Concord poderá, eventualmente, consolidar-se como um título relevante no competitivo cenário de jogos de tiro. Contudo, apenas o tempo dirá se o game alcançará o sucesso desejado, especialmente diante de um mercado saturado e de jogadores cada vez mais exigentes.


Dustborn, jogo 'moderno', não atinge nem 100 jogadores em lançamento

Dustborn, jogo 'moderno', não atinge nem 100 jogadores em lançamento

O jogo Dustborn foi lançado em 20 de agosto, mas chamou a atenção pelo número extremamente baixo de jogadores simultâneos. No Steam, o pico máximo de pessoas jogando o título da Red Thread Games e da Quantic Dream foi de apenas 83, um resultado modesto que contrasta fortemente com o sucesso massivo de Black Myth: Wukong, lançado no mesmo dia e que alcançou mais de 2 milhões de jogadores simultâneos.

No momento em que escrevo, Dustborn conta com pouco mais de 30 jogadores simultâneos no Steam, revelando sua baixa popularidade. Esses números representam apenas a versão para PC, sem dados disponíveis para as edições do jogo lançadas para Xbox e PlayStation. Embora seja possível que o título esteja se saindo melhor nos consoles, nenhuma informação oficial foi divulgada pelos responsáveis.

A situação de Dustborn ilustra como o lançamento próximo a um grande título pode prejudicar a visibilidade de um jogo. Recentemente, a Ubisoft adiou o lançamento de The Rogue Prince of Persia para evitar a competição direta com Hades II, uma decisão estratégica que demonstra o impacto que títulos muito aguardados podem ter sobre outros lançamentos.

Focado na narrativa, Dustborn coloca os jogadores no controle de Pax, uma “Anormal” com o poder de transformar palavras em armas. A personagem é encarregada de transportar um pacote através da América do Norte, enfrentando diversos perigos ao lado de sua banda. Desenvolvido pela Red Thread Games, estúdio responsável por Draugen (2019), o jogo tem um forte apelo narrativo, mas sua escolha de lançamento provavelmente comprometeu seu sucesso.


Crítica | O Corvo (2024) é uma péssima tentativa de fazer Crepúsculo para a geração Z

Crítica | O Corvo (2024) é uma péssima tentativa de fazer Crepúsculo para a geração Z

Assim como o personagem protagonista, Eric Draven, O Corvo é uma franquia que simplesmente se recusa a morrer - seja em qualquer mídia. Sendo um sucesso popular desde seu lançamento nos quadrinhos de James O’Barr em 1989 e atingir o ápice com o icônico filme de 1994, é de se impressionar que a história volte a ser contada agora em 2024. 

Entretanto, é um fato concreto que o filme original traz uma barra bem alta para qualquer nova tentativa conseguir, no mínimo, se igualar. Brandon Lee ficou eternizado como o personagem - muito mais pela performance do que pela tragédia, e o filme por si só possui inúmeras qualidades que o tornam uma das melhores histórias de vingança já contadas. 

Muito conscientes dessa dificuldade, o diretor Rupert Sanders e o roteirista Zach Baylin tentam fazer deste novo O Corvo, um recomeço e não um remake. Diversas mudanças são sentidas desde os primeiros segundos de filme - após uma longa apresentação de produtoras bizarras que investiram nesse desastre aqui - e, em questão de minutos, já é possível perceber que você, espectador, está metido em uma bela enrascada de quase duas horas de duração. 

https://www.youtube.com/watch?v=2wNOfSJDAoU

O superpoder da “revolta”

É difícil não comparar o original com esta nova versão em muitos sentidos por causa das escolhas narrativas que Baylin toma para contar a história. Em essência, ainda se trata da mesma desventura de Eric Draven (Bill Skarsgard) que, após testemunhar a morte da namorada Shelly (FKA twigs) e ser assassinado por invasores, retorna dos mortos em busca de vingança. É algo tão simples que fico surpreso em como conseguiram tornar uma história interessante em algo lento, arrastado, chato e genérico - ou seja, nada do que O Corvo deveria ser.

Nessa tentativa fracassada de se afastar do filme original, Baylin e Sanders resolvem apostar na relação de Eric com Shelly. Nisso, as problemáticas de “incidentes incitantes” envolvem a perturbada jovem que está metida com pessoas poderosas e perigosas. Após uma trama desnecessariamente complicada que só prejudica o filme, Shelly acaba aparentemente presa em uma instituição que é impossível saber se é uma cadeia ou um centro de reabilitação - falha bizarra do design de produção e figurino, além do roteiro. 

É lá que ela e Eric se conhecem e em questão de algumas horas já se tornam amantes eternos do mais puro e verdadeiro amor. Ajudaria bastante se o casal protagonista tivesse algum resquício de química, mas não é o caso. Eric é retratado da forma mais insossa e sem graça por um Skarsgard nada inspirado que parece mais apostar no impacto visual das tatuagens que ilustram seu corpo inteiro - tudo para reforçar que ele é “perturbadinho” e “esquisitinho”. 

Tendo sua oportunidade de brilhar pela primeira vez ao retratar Shelly com algum conteúdo, FKA twigs e roteirista falham miseravelmente em torná-la única ou interessante - o trabalho da atriz é muito ruim, conseguindo ser a proeza de conquistar o rótulo de pior do elenco. Os diálogos trocados entre os amantes são medíocres e os momentos que compartilham juntos não inspiram amores, beirando o clichê de cenas românticas de séries adolescentes de baixo orçamento. Na verdade, é fácil visualizar Eric e Shelly como um casal gen-z padrãozinho jovem místico/alternativo que tira sustento através de vídeos duvidosos no Onlyfans. 

Por conta dessa aposta no casal - que era desnecessária já que a história é ruim, o alicerce do filme já está condenado, afinal não dá para confiar na motivação de Eric em vingar sua amada. Aliás, é igualmente esquisito notar que o filme demora ao menos quarenta minutos até Eric começar a tatear o sobrenatural de sua identidade sobrenatural como Corvo. 

Mesmo assim, após essa transformação, o filme não consegue engrenar, sofrendo com essa tentativa torta de se diferenciar do original. Há muita exposição repetitiva, mais uma sequência de diálogos insuportáveis na espécie de Umbral que Eric fica após seu assassinato até seu retorno como Corvo. 

A vingança não empolga por ser rala, já que os antagonistas são igualmente genéricos. Dessa vez até existe um certo elemento sobrenatural envolvendo Vincent Roeg, vilão da história que não possui mais nenhuma característica além de um pacto demoníaco. É uma pena, já que um ponto narrativo não resolvido envolve a busca dele por uma pianista após Shelly não fazer mais parte de sua trupe. Sua motivação também é problemática para não dizer inexistente, além do fato de Danny Huston ser o ator escolhido e não trazer nada de novo - Huston é sempre a opção para ser o vilão genérico de baixo orçamento, uma pena. 

Retorno inglório

Parece que Rupert Sanders simplesmente não consegue dar sorte. Apesar de não ser um cineasta frequente, ele chamou a atenção pela qualidade visual que seus filmes apresentam - A Branca de Neve e o Caçador e Ghost in the Shell. Entretanto, nem mesmo isso é um diferencial para O Corvo, já que o vírus da apatia também parece ter afetado o trabalho do cineasta que incorre a decisões confusas - como uma outra abertura de créditos iniciais mais “autoral”. 

Por conta do visual caótico, anárquico e profundamente gótico do original, era esperado que o novo filme tratasse esse ponto como uma de suas prioridades. Ledo engano, pois a nova versão é visualmente insípida, limpa até mesmo no lixão repleto de drogas onde Eric mora. O design de produção erra diversas vezes em encontrar o tom correto da história, além de não oferecer nada de valor para o filme em si. Até mesmo o uso da chuva, que era profundamente simbólica na fita de 1994, é trivial, utilizada somente para efeitos plásticos em cenas que Sanders resolve transformar a obra em um videoclipe emo decadente. 

A direção aparenta também ser desinteressada no próprio filme. No começo, há desconexão temporal de eventos em cenas que acabam não fazendo sentido - como a apresentação de Roeg ao confrontar uma amiga aleatória de Shelly, e depois em todo o ritmo vagaroso e burocrático. Sanders também pesa a mão em caprichos bestas ao utilizar voz over para trabalhar flashbacks sonoros na mente de Eric em momentos em que a atuação de Skarsgard já bastaria - como se duvidasse da inteligência do espectador.

Para não dizer que nada se salva, o filme possui uma única sequência de ação decente que também replica um clássico clichê do gênero: uma matança paralela a uma apresentação de ópera. Além de uma boa piada visual envolvendo um palito de dente, Sanders consegue trabalhar a coreografia para encaixar em diversos momentos com as danças dos atores que se apresentam no musical. A dose de violência é bastante pesada e abraça um pouco o estilo insano do original ao mostrar tiroteios de cartuchos infinitos de pistolas automáticas. Mesmo sendo uma boa cena, há um desconforto em notar quantas vezes Eric consegue matar o mesmo figurante brucutu ao longo do filme - sim, há uma falta de dublês de corpo para interpretar os capangas descartáveis. 

Por conta dessa cena, aliás, e mais algumas outras que Eric apanha, nota-se um puritanismo hipócrita na obra. Por conta da ultraviolência apresentada, a morte “tranquila” do casal por asfixia deixa a impressão de um trabalho condescendente e militante. Isso enfraquece a motivação do protagonista já que ele, em teoria, teria testemunhado as maiores barbaridades cometidas contra Shelly, o infundindo de um ódio incontrolável a ponto de voltar dos mortos para se vingar. Então, por essa falsa “higiene” moral do longa, até a jornada do personagem acaba prejudicada - e se havia problemas com isso, era só mudar o gênero do protagonista. 

Pódio dos perdedores

O destino foi generoso com O Corvo. Dentre produções de orçamento mais expressivo, não fosse pela tragédia de Madame Teia, esse seria facilmente o pior filme do ano até agora. Uma boa cena de sete minutos não vai salvar a experiência maçante de aturar os outros 104. Nada aqui funciona, nenhuma ideia chega a esmerar qualquer brilho ou potencial e as decisões narrativas acabam irritando qualquer espectador que estiver prestando o mínimo de atenção - o tanto de conveniência narrativa ajuda a piorar isso (repare nas vezes que Eric descobre para onde ir através de mensagens de WhatsApp). 

É mesmo uma obra de lodo, genérica e sem graça que deve conquistar apenas as pequenas bolhas mais bizarras do Twitter. Dessa vez, era melhor Eric ter permanecido morto e enterrado.


Gravações da 2ª temporada de Fallout começam em breve

Gravações da 2ª temporada de Fallout começam em breve

Segunda temporada de "Fallout" promete mais ação, personagens e monstros, diz Jonathan Nolan

As câmeras já estão prestes a rodar na segunda temporada de "Fallout", e o produtor executivo Jonathan Nolan promete que os fãs podem esperar uma experiência ainda mais rica e envolvente. Em entrevista ao The Wrap, Nolan revelou que a nova temporada explorará profundamente as interações entre personagens, ao mesmo tempo que expande o universo da série com mais monstros, ambientes e facções.

"Aprendemos muito sobre os personagens e a maneira como eles interagem entre si," disse Nolan. "Descobrimos como criar os monstros, e agora estamos prontos para trazer ainda mais monstros, ambientes e facções na segunda temporada." A primeira temporada, que estreou no Prime Video em abril, rapidamente se tornou um dos maiores sucessos da plataforma, ficando atrás apenas de "Lord of the Rings: The Rings of Power". A renovação para a segunda temporada veio apenas uma semana após o lançamento, demonstrando a confiança do Prime Video na série.

Ambientada na Nova Califórnia, a primeira temporada terminou com a promessa de levar os espectadores a um local icônico e muito querido pelos fãs na segunda temporada. A série, estrelada por Ella Purnell, Aaron Moten, e Walton Goggins (que recebeu uma indicação ao Emmy de Melhor Ator Principal em Série Dramática), acumulou um total de 16 indicações ao Emmy, destacando seu impacto cultural e qualidade de produção.

Nolan comparou o momento atual da série com a experiência de trabalhar em "Batman Begins" e "The Dark Knight" ao lado de seu irmão, Christopher Nolan. "Nós construímos essa coisa," afirmou ele, "e na segunda temporada vamos descobrir do que ela realmente é capaz."

Com expectativas em alta, a segunda temporada de "Fallout" promete expandir ainda mais o universo pós-apocalíptico que os fãs tanto amam, trazendo novas histórias, desafios e surpresas. Enquanto isso, a primeira temporada continua disponível para streaming no Prime Video, preparando o terreno para o que está por vir.


Franquia É Assim que Acaba pode acabar por causa de briga entre atores protagonistas

Franquia É Assim que Acaba pode acabar por causa de briga entre atores protagonistas

Sequência de "É Assim que Acaba" sob tensão: Conflitos entre Blake Lively e Justin Baldoni colocam projeto em xeque

Dado o sucesso esmagador de "É Assim que Acaba", uma sequência parecia inevitável. Com um orçamento de US$ 25 milhões, o drama arrecadou mais de US$ 180 milhões globalmente desde sua estreia em 9 de agosto. Além disso, a autora Colleen Hoover já publicou uma sequência best-seller, "É Assim que Começa", o que, em circunstâncias normais, garantiria a continuação cinematográfica. No entanto, uma rixa bem divulgada entre o produtor e estrela Blake Lively e o diretor e também estrela Justin Baldoni gerou dúvidas sobre a viabilidade desse projeto.

Ambos os personagens principais, Lily (interpretada por Lively) e Ryle (interpretado por Baldoni), têm papéis centrais na sequência do livro. Para complicar ainda mais, Baldoni foi o responsável por desenvolver "É Assim que Acaba" desde o início, após adquirir os direitos da obra de Hoover há cinco anos por meio do Wayfarer Studios, do qual é cofundador. A Wayfarer também detém os direitos sobre "É Assim que Começa", o que poderia forçar Lively e Baldoni a trabalharem juntos novamente, mesmo que Baldoni não dirigisse e seu papel fosse relançado.

Fontes indicam que a tensão entre Lively e Baldoni já existia há pelo menos um ano, agravada pela interrupção das filmagens devido à greve de roteiristas e atores em 2023. Após o término das filmagens principais, o filme passou por refilmagens, e diferentes cortes surgiram, incluindo um preferido por Lively, que é o que chegou aos cinemas.

Apesar dos conflitos nos bastidores, o desempenho do filme nas bilheterias não foi prejudicado. A queda de 52% em seu segundo fim de semana foi considerada respeitável, com uma quantidade significativa de espectadores repetindo a experiência, sinalizando que os fãs não foram desencorajados pelas notícias negativas. O apoio da Sony Pictures a Lively foi reforçado por declarações públicas do presidente-CEO Tony Vinciquerra, que elogiou o trabalho de Lively e Hoover, sem mencionar Baldoni.

Com o sucesso de "É Assim que Acaba" e a forte posição da Sony ao lado de Lively, a produção de "É Assim que Começa" ainda é incerta, especialmente considerando a complexa dinâmica entre as partes envolvidas. Resta saber se a tensão nos bastidores poderá ser superada para dar continuidade à história de Lily e Ryle no cinema.


Democratas teriam pedido para CEO da Disney concorrer à presidência dos EUA

Democratas teriam pedido para CEO da Disney concorrer à presidência dos EUA

Bob Iger e a Possibilidade de uma Candidatura Presidencial: Reflexões e Revelações

As especulações sobre uma possível candidatura de Bob Iger, CEO da Disney, à presidência dos Estados Unidos têm circulado por anos. Mesmo Oprah Winfrey, em 2020, apoiou publicamente essa ideia. Recentemente, Iger revelou que um influente membro do Partido Democrata o incentivou a concorrer ao cargo, destacando que ele "parecia o papel". Contudo, Iger não considerou o comentário suficiente para justificar a candidatura.

No podcast "Let's Talk Off Camera With Kelly Ripa", Iger compartilhou essa história, mas recusou-se a identificar o político que o abordou, negando que fosse Bill Clinton. Em uma conversa leve com Ripa, ele mencionou que sua esposa, Willow Bay, não estaria "a bordo" com uma possível candidatura, mas também não se oporia totalmente à ideia. "Ele me disse: 'Você deveria concorrer à presidência', e eu disse: 'Diga-me por quê?'"

Sucessão na Disney e Reflexões Pessoais

No podcast, Iger também discutiu seu papel atual na Disney, enfatizando que está concentrado em encontrar um sucessor para o cargo de CEO. Depois de ter se aposentado em 2020, ele retornou em 2022 após a saída de Bob Chapek. Agora, com contrato até 2026, Iger busca garantir uma transição suave para a próxima liderança. Os candidatos internos incluem Dana Walden, Alan Bergman, Jimmy Pitaro e Josh D'Amaro.

Envolvimento com o Documentário dos Beatles e Honraria Britânica

Além de questões corporativas, Iger falou sobre seu envolvimento no documentário "Get Back" dos Beatles, dirigido por Peter Jackson. Ele descreveu um momento especial em sua casa, onde jantou com Ringo Starr e Paul McCartney.

Iger também compartilhou a experiência de ser uma das últimas pessoas nomeadas Cavaleiro Honorário do Império Britânico pela Rainha Elizabeth II, ao lado do compositor John Williams. A cerimônia ocorreu recentemente no Castelo de Windsor, reforçando o legado de Iger como uma figura influente tanto nos negócios quanto na cultura popular.

Apesar das especulações, parece que a presidência não está nos planos de Iger, que continua focado em suas responsabilidades na Disney.


Bioware já dedicou 200 mil horas em testes na versão de PC de Dragon Age: The Veilguard

Bioware já dedicou 200 mil horas em testes na versão de PC de Dragon Age: The Veilguard

BioWare Investe Mais de 200.000 Horas em Testes de PC para Dragon Age: The Veilguard

A BioWare, renomada desenvolvedora de jogos, demonstrou um compromisso substancial com a qualidade do próximo título da franquia Dragon Age, The Veilguard. A empresa revelou recentemente que dedicou mais de 200.000 horas de testes focados exclusivamente na versão para PC do jogo. Esse esforço, que corresponde a cerca de 40% do tempo total de testes de plataforma, reflete a importância que a BioWare atribui à experiência de jogo no PC.

O Foco na Experiência de Jogo no PC

A franquia Dragon Age teve sua origem no PC, e a BioWare deixou claro que pretende garantir que The Veilguard ofereça uma experiência excelente nesta plataforma. O tempo dedicado aos testes é impressionante: 200.000 horas representam aproximadamente 22 anos de testes cumulativos. Com isso, a BioWare assegura que o jogo tenha desempenho e compatibilidade otimizados em uma ampla variedade de configurações de hardware, reforçando o compromisso de entregar uma experiência fluida e imersiva aos jogadores.

Com base no percentual de 40%, pode-se inferir que o tempo total de testes em todas as plataformas somaria cerca de 500.000 horas. Esse esforço não se limita ao desempenho; a empresa também dedicou 10.000 horas exclusivamente para testar e refinar a interface e os controles no PC, com foco na personalização de atalhos de teclado e na responsividade ao teclado e mouse, especialmente para jogadores que buscam maximizar sua performance em várias classes.

Suporte Amplo para Diversos Tipos de Configuração

Além do esforço técnico, Dragon Age: The Veilguard trará suporte nativo para controles DualSense do PlayStation 5 e controles do Xbox, além do clássico teclado e mouse. A BioWare também incluiu suporte para telas Ultrawide, permitindo que os jogadores ajustem o campo de visão (FOV) e desabilitem as barras pretas cinematográficas nas cutscenes, uma adição valiosa para aqueles que possuem monitores maiores e buscam maior imersão.

O jogo também contará com suporte a tecnologias gráficas avançadas, como ray tracing, além de permitir ajustes em tempo real nas configurações gráficas e várias opções de upscaling. Esses recursos visam garantir que o jogo seja visualmente impressionante e se adapte a diferentes configurações de hardware, mantendo a experiência de jogo fluida e atrativa.

Com esse nível de atenção aos detalhes, a BioWare reafirma seu compromisso com a qualidade em todas as plataformas. A promessa é que a abertura de The Veilguard será um dos momentos mais impactantes da série, potencialmente superando até o final épico de Inquisition. Para os fãs da franquia e entusiastas de RPGs, o PC promete ser uma plataforma ideal para explorar o vasto e complexo mundo de Dragon Age: The Veilguard.