PlayStation está sem títulos por conta de aposta em jogos como serviço
Este ano, a PlayStation parece estar enfrentando um período de transição, com poucos lançamentos significativos de jogos first-party. A empresa confirmou que suas principais franquias não devem receber grandes novos títulos até abril do próximo ano. Jason Schreier, jornalista do Bloomberg, apontou que essa escassez de lançamentos se deve a uma mudança na estratégia para jogos como serviço (GAAS), que não teve o sucesso esperado.
Ainda assim, a PlayStation planeja lançar dois títulos notáveis: Astro Bot, um jogo de plataforma colorido exclusivo para PlayStation 5, e LEGO Horizon Adventures, uma adaptação da série de ficção científica Horizon que transforma os dinossauros robôs em construções de Lego. Este último também estará disponível para PC e Nintendo Switch.
Essa estratégia contrasta fortemente com os anos anteriores, quando a Sony investiu pesadamente em grandes exclusivos voltados para adultos, como Spider-Man e Ghost of Tsushima. Devido a adiamentos de títulos importantes e menos projetos em andamento, a PlayStation agora busca impulsionar as vendas de consoles durante as festas de fim de ano, tentando alcançar um novo público. Desde seu lançamento em 2020, o PlayStation 5 já vendeu 54 milhões de unidades.
Nos últimos anos, os principais estúdios da Sony se voltaram para o desenvolvimento de vários títulos GAAS, na esperança de replicar o sucesso de jogos como Fortnite e Destiny. Embora Helldivers 2 tenha sido bem recebido pelo público, outros projetos não tiveram a mesma sorte. O multiplayer de The Last of Us foi cancelado, e Concord não causou uma impressão positiva em seu anúncio.
Essa mudança de foco para jogos como serviço reflete uma tentativa de adaptação às tendências do mercado, mas a recepção mista desses projetos mostra que o caminho pode ser mais complexo do que inicialmente previsto. A Sony terá que equilibrar seus esforços entre inovar com novos modelos de jogo e continuar a entregar os grandes exclusivos que seu público tradicional valoriza.
Crítica | Divertida Mente 2 preserva essência do original para trazer boa aventura
O tempo voa. Nove anos se passaram desde a estreia de Divertida Mente nos cinemas que apresentou mais um pico criativo para a Pixar. Após alguns anos bastante difíceis ao colecionar fracassos de público por causa da pandemia, o estúdio agora espera conquistar muitos dólares com a aguardada sequência que promete ser um dos campeões de bilheteria da Pixar.
Sem trabalhar sequências desde 2019 com Toy Story 4, sempre há um frio na barriga ao ver um estúdio tão conceituado se aventurar mais uma vez em narrativas extremamente originais. Com décadas de existência, não é surpresa que a Pixar já tenha seus altos e baixos - principalmente com as sequências. Felizmente, o hiato de cinco anos sem tocar nessas histórias foi um acerto, pois Divertida Mente 2 prova mais uma vez o talento da autocrítica da produtora.
Divertida Mente 2 aposta no seguro
Agora Riley já tem 13 anos e é uma verdadeira adolescente. Tendo conquistado duas grandes amigas na escola e no time de hockey, a jovem parte em viagem em um acampamento para treinar suas habilidades esportivas, além de ter a chance de integrar o time oficial do ensino médio. Entretanto, ao chegar no acampamento, Riley descobre um fato que causa uma verdadeira turbulência de emoções em sua cabeça que passa por profundas transformações.
Alegria, Tristeza, Medo, Nojinho e Raiva terão que aprender a lidar com as novas e impulsivas emoções Ansiedade, Vergonha, Tédio e Inveja que vão partilhar o centro de comando emocional da garota. Entretanto, Alegria e Ansiedade passam a entrar em conflitos sobre as ações da menina, causando uma verdadeira disrupção no cérebro dela.
A história e roteiro de Divertida Mente 2 é assinado por seis mãos trazendo a veterana do filme anterior, Meg Lefauve, de volta. As novidades são o diretor Kelsey Mann e Dave Holstein. A conjunção de talentos dá certo conseguindo entregar uma história bastante redonda - ainda que tenha uma estrutura muito similar a do primeiro filme (uma prática já bastante conhecida da Pixar desde Toy Story 2).
As ideias mais abstratas de Pete Docter, diretor do filme original, se vão para dar vez a conceitos mais fáceis para a compreensão de audiências mais novas - o que também gera o filme ter que se explicar algumas vezes, principalmente no final. Com exceção desse vício, há pouca coisa que desmerece o trabalho criativo.
Muitos dos conflitos de Riley são bastante clichês, algo totalmente compreensível para um filme que busca falar sobre a entrada da adolescência na vida de alguém cujas emoções são muito mais agridoces que as mais puras da infância. Isso é refletido até mesmo no design de cores mais opacas dos novos personagens que possuem tempo de tela o suficiente para divertir. Muitos servem apenas como alívio cômico já que a maior parte do trabalho fica concentrado em Ansiedade que se comporta como uma segunda protagonista, dividindo o espaço com Alegria.
O acerto é alto nas situações embaraçosas e escolhas dúbias que Riley faz - algo que, com certeza, fará o espectador ressuscitar algumas memórias até então esquecidas. O que é ótimo, já que Riley se torna uma personagem mais interessante e complexa do que a vista anteriormente, cumprindo a promessa da jornada de amadurecimento da garota.
Tempestade de ideias
Enquanto há sim enorme margem de segurança na estrutura do filme, isso não invalida as boas ideias apresentadas em diálogos ou piadas. O diretor Kelsey Mann aproveita ótimos momentos para variar estilos de animação trazendo até mesmo um personagem de animação tradicional para fazer piada com programas infantis como As Pistas de Blue ou Dora: A Aventureira.
São momentos de leveza em jogos rápidos de diálogo que sustentam o excelente ritmo do longa. Parece que a Pixar também puxou o freio nos seus orçamentos caros, deixando Divertida Mente 2 uma aventura bastante enxuta até mesmo no visual - descobri após a publicação que o filme custou exorbitantes 200 milhões de dólares que não estão justificados na produção. Não há grandes momentos de espetáculo visual, com exceção do clímax e uma cena de brainstorm no sentido literal.
O cerne do novo filme é a estrutura do Senso de Si, a personalidade da Riley, elementos ainda mais fortes que as memórias-chave do primeiro filme. Porém, como a puberdade acontece, isso também significa que Riley passará por mudanças intensas dentro de si mesma e do conflito de pensamentos que, em uma boa sequência, Mann resolve muito bem ao trabalhar a imaginação de diversos cenários caóticos criados pela Ansiedade.
É um tanto estranho, porém, que justamente essa peça acaba invalidando uma parte da jornada passada de Alegria, que teria aprendido com os próprios erros, quando nessa aventura, há mais uma vez a repetição desse arco. Nisso, é triste que os personagens fiquem um tanto travados nessa questão de crescimento - a única que consegue fugir disso é a Ansiedade que possui também uma jornada bastante previsível, mas que rende momentos belos principalmente por tocar com sensibilidade o tema da TAG.
No que o diretor pode errar um tanto a mão é justamente na sensibilidade imagética da obra. Existem sim os “momentos para chorar”, mas eles carecem da simplicidade emotiva do estúdio que figura em Up ou Toy Story 3, por exemplo. Aqui, nitidamente há uma mão pesada para fazer o espectador chorar - e isso é algo bastante individual. Pode ser que funcione em outros. Em mim não funcionou.
Isso também leva a remeter a trilha musical que tem a função de aprimorar a experiência visual da obra. Desta vez, Michael Giacchino não retorna para criar temas tão memoráveis quanto o original, com Andrea Datzman ocupando a cadeira de compositora. A música é boa, mas não chega perto de se tornar uma parte estrutural do filme além de cumprir suas funções primárias.
Enquanto o diretor capricha bastante no ritmo do filme e na concepção visual de diversos elementos, é um tanto estranho notar como a estrutura de ir e voltar de dentro da Riley também compromete bastante a encenação. Com esse entra e sai, temos uma montagem mais frenética e picotada, com raros momentos de respiro para os personagens ou a câmera se movimentarem em sequências mais elaboradas que já foram vistas em filmes anteriores do estúdio.
A aventura de crescer
Divertida Mente 2 é uma ótima aventura repleta de cores e bons momentos. Não se trata do filme mais original do mundo, mas seu carisma é inegável, assim como o divertimento. Aqui no Brasil, as versões dubladas devem predominar o país e a Disney segue com o comportamento de inserir diversas gírias que estão fadadas a tornar o filme mais obsoleto antes do previsto. A boa surpresa está no trabalho de dublagem, com o diretor conseguindo conter ânimos e qualquer resquício de estrelismo entregando uma experiência bastante equilibrada.
A mente de Riley, mesmo mais madura, segue tão divertida quanto antes. Fica a minha torcida para que as próximas aventuras - que certamente vão existir, tragam emoções ainda mais complexas e o olhar único da Pixar sobre a universal história de crescer.
Diretor da Pixar descarta remakes em live action
Pete Docter, o diretor criativo-chefe da Pixar, expressou sua relutância em adaptar animações para live-action em uma recente entrevista ao The Hollywood Reporter. Ele destacou sua preferência por criar filmes originais e únicos, em vez de se envolver em remakes.
"Isso pode me prejudicar por dizer isso, mas isso meio que me incomoda", disse Docter. "Gosto de fazer filmes que são originais e únicos em si mesmos. Fazer remakes, para mim, não é muito interessante pessoalmente", explicou.
Os comentários de Docter surgiram em meio a uma campanha online para que Josh O'Connor, conhecido por seu amor pelo sucesso da Pixar, Ratatouille, interpretasse o protagonista Alfredo Linguini em uma adaptação live-action. No entanto, Docter sugeriu que tal escalação provavelmente não seria viável, além de destacar os desafios de trazer um personagem como Remy, o rato, para o mundo do live-action.
"Muito do que criamos só funciona por causa das regras do mundo [animado]", explicou. "Então, se você tem um humano entrando em uma casa que flutua, sua mente vai, 'Espera um pouco. Espere. Casas são super pesadas. Como balões estão levantando a casa?' Mas se você tem um cara de desenho e ele fica lá na casa, você vai, 'Okay, eu compro.' Os mundos que construímos simplesmente não se traduzem muito facilmente", concluiu.
Essas observações de Docter destacam a complexidade e a singularidade dos universos animados da Pixar, que podem não se adequar facilmente ao formato live-action. Portanto, parece que adaptações de filmes da Pixar para live-action não estão no horizonte tão cedo.
Russell Crowe desaprova roteiro de Gladiador 2
Russell Crowe, vencedor do Oscar por seu papel em Gladiador, não parece estar totalmente entusiasmado com a continuação do épico dirigido por Ridley Scott. Em uma entrevista, o ator compartilhou suas impressões sobre o novo filme, que será estrelado por Paul Mescal.
"Eu estou levemente desconfortável com o fato de estarem fazendo mais um filme - porque, claro, meu personagem está morto e eu não tenho poder sobre o que é feito", disse Crowe em uma conversa com Kyle Meredith. "Mas eu ouvi algumas coisas e pensei, 'Não, não, isso não está na jornada moral daquele personagem!'. Mas eu não posso dizer nada, não é o meu lugar, estou sete palmos abaixo da terra. Então vamos ver como o filme será", acrescentou.
A continuação de Gladiador é descrita como uma história de vingança, situada 25 anos após o primeiro filme. O personagem interpretado por Pedro Pascal é o padrasto de Paul Mescal, que parte para a capital em busca de vingança após o assassinato de sua esposa. Denzel Washington, interpretando o vilão do filme, supervisiona tudo e fica impressionado com os talentos do protagonista.
O elenco de Gladiador 2 apresenta uma série de estrelas, incluindo Paul Mescal, Denzel Washington e Pedro Pascal, entre outros. Além disso, está confirmado o retorno de Connie Nielsen, que interpretou Lucilla no filme original. A continuação conta com o roteiro de Peter Craig (Top Gun: Maverick) e traz Ridley Scott de volta à cadeira de diretor.
Estreia no Brasil em Novembro
Gladiador 2 está programado para estrear no Brasil em 14 de novembro, prometendo uma nova jornada emocionante de vingança e intriga, com um elenco talentoso e a direção de um dos cineastas mais renomados da atualidade, Ridley Scott.
Star Wars Outlaws terá 30 horas de campanha
Após anos desenvolvendo jogos com mundos imensos e centenas de horas de conteúdo, a Ubisoft está tomando uma direção diferente com seu próximo título, Star Wars Outlaws. Segundo o diretor criativo Julian Gerighty, a nova aventura terá uma duração mais enxuta, com estimativas de 20 a 30 horas para completar a campanha principal, conforme revelado em entrevista ao site VGC. Para os jogadores que gostam de explorar cada detalhe, esse tempo pode aumentar para cerca de 50 a 60 horas.
Gerighty explicou que essa abordagem mais contida permite à equipe focar nos detalhes e na qualidade do jogo. "Mas não é um épico como Assassin’s Creed, com 200 horas de gameplay, então isso nos permite realmente focar nos detalhes", disse ele. Essa decisão também facilitou o trabalho com uma equipe menor, sem comprometer o nível de qualidade esperado pelos jogadores.
Ajustes na Produção: Natação Excluída
Durante a produção de Star Wars Outlaws, a Ubisoft Massive decidiu cortar algumas mecânicas para manter o foco e a qualidade do jogo. Uma dessas mecânicas foi a habilidade de nadar. "Não é possível, nos disseram os animadores, não dentro do escopo. Então OK, podemos viver sem isso, vamos nos virar, há muitas outras coisas que podemos explorar", explicou Gerighty. A remoção dessa mecânica permitiu que a equipe concentrasse seus esforços em outros aspectos do jogo, como minigames, que surgiram naturalmente ao longo do desenvolvimento.
Respondendo às comparações com a série Uncharted, da Naughty Dog, Gerighty afirmou que, embora a Ubisoft veja essas comparações como um elogio, esse não era o objetivo de Star Wars Outlaws. Ele destacou que o jogo não foi criado para atender ao mesmo segmento de público, embora algumas semelhanças possam ser notadas devido à natureza de aventura e exploração presente em ambos os títulos.
Star Wars Outlaws promete oferecer uma experiência focada e detalhada, uma mudança refrescante para a Ubisoft, conhecida por seus jogos de mundo aberto vastos e complexos. Com um tempo de jogo mais acessível, o título pretende atrair jogadores que buscam uma aventura envolvente sem a necessidade de dedicar centenas de horas para completá-la. O lançamento de Star Wars Outlaws será um teste interessante para ver como a Ubisoft se adapta a essa nova filosofia de design, equilibrando profundidade e acessibilidade no vasto universo de Star Wars.
Assassin's Creed Shadows terá mapa reduzido e pode ser jogado com um protagonista (na maior parte)
Assassin’s Creed Shadows, o aguardado título ambientado no Japão feudal, introduz uma abordagem inédita na série, com dois protagonistas jogáveis que oferecem estilos de jogo distintos. Conforme anunciado pela Ubisoft, os jogadores poderão escolher entre Yasuke, um samurai brutal, e Naoe, uma ninja especializada em furtividade. Esta flexibilidade permitirá que os jogadores optem por um personagem ao longo da maior parte do jogo, com algumas exceções em que um será mais adequado que o outro.
O diretor do jogo, Lemay-Comtois, explicou em entrevista ao GamesRadar que, embora haja cenários onde um personagem possa se destacar mais, a escolha de qual protagonista utilizar na maioria das situações fica a cargo do jogador. "Se você quiser ser apenas um personagem, poderá ser durante a maior parte do jogo. Então, não estamos forçando ninguém a mudar de um lado para o outro", disse Lemay-Comtois. Ele acrescentou que existem momentos em que a escolha do personagem pode influenciar a experiência de jogo, como em ambientes escuros onde Naoe pode se mover com mais agilidade e eficácia do que Yasuke.
Cada protagonista em Assassin’s Creed Shadows terá um estilo de combate e habilidades únicas. Yasuke, o samurai, utilizará armas como katanas, kanabos, arcos e naginatas, sendo um verdadeiro tanque no campo de batalha, capaz de atacar, bloquear e realizar parries. Em contrapartida, Naoe, a ninja, usará armas arremessáveis como kunai e shurikens, além de bombas de fumaça, e será a portadora da tradicional Lâmina Oculta da série. Sua especialidade em movimentação furtiva permitirá que ela abata inimigos sem ser notada e escale estruturas com facilidade.
Diferente dos jogos anteriores, Odyssey e Valhalla, que apresentavam mundos vastos e expansivos, Shadows terá um mapa mais compacto, semelhante ao de Origins.
Mapa de AC Shadows Foca em Uma Região do Japão
Assassin’s Creed Shadows não tentará retratar todo o Japão, mas sim se concentrará em uma região específica, principalmente a parte central do país. Isso porque o jogo está centrado em um conflito particular dessa área, eliminando a necessidade de um mapa excessivamente grande. "É mais ou menos semelhante ao Origins, portanto é menor que Valhalla em termos de território", explicou Lemay-Comtois. Ele destacou que, embora haja uma massa de água ao redor do Japão, a geografia não é comparável à Grécia de Odyssey, que era em grande parte aquática.
O Japão retratado em Shadows será montanhoso, com vales e alguns templos nas altitudes, mas com poucas áreas abertas extensas. "O Japão é muito mais montanhoso, com pequenas montanhas e vales, e o que descobrimos com a equipe que foi explorar o Japão é que a maioria das coisas interessantes está nos vales", disse o diretor. Ele acrescentou que, apesar de haver templos no topo de algumas montanhas, não haverá muito incentivo para escalar todos os picos, a não ser pela vista.
A Ubisoft garantiu que a construção do mapa levou em conta a necessidade de realismo sem exigir longos tempos de viagem entre pontos importantes. "Pensamos em quanto do mundo precisamos entre esses castelos para que se torne crível e pareça uma aventura quando você se desloca entre eles, e não sejam necessários quatro dias de cavalgada para ir de um ao outro", explicou Lemay-Comtois.
Com uma abordagem mais focada e dois protagonistas dinâmicos, Assassin’s Creed Shadows promete uma experiência rica e envolvente no Japão feudal. O lançamento está marcado para o dia 15 de novembro, e o jogo estará disponível para PC, PS5 e Xbox Series X|S.
Dragon Age: The Veilguard não contará com mundo aberto
Pouco após divulgar o primeiro trailer de gameplay de Dragon Age: The Veilguard, a BioWare começou a liberar as primeiras prévias do RPG e entrevistas com seus desenvolvedores. Em uma conversa com a IGN, a diretora Corinne Busche revelou que a nova aventura seguirá uma estrutura de missões, similar a jogos como Mass Effect 2 e Dragon Age 2.
Segundo Busche, essa abordagem permitiu ao time responsável pelo jogo criar cenários e missões feitas à mão, com uma grande dose de curadoria. “Acreditamos que é assim que conseguimos a melhor experiência narrativa, a melhor experiência momento a momento”, explicou.
Ela também mencionou que algumas áreas terão mais elementos de exploração do que outras. “Caminhos alternativos, mistérios, segredos, conteúdos opcionais que você vai encontrar e solucionar. Então ele chega a abrir, mas é baseado em missões, um jogo altamente curado”, afirmou. Busche destacou que muitas das áreas a serem visitadas estão diretamente ligadas aos dramas pessoais dos companheiros do protagonista.
Dragon Age: The Veilguard Promete Conteúdos Feitos à Mão
Durante a entrevista, Busche enfatizou que toda a experiência de Dragon Age: The Veilguard foi realmente “feita à mão”. Ela garantiu que, embora haja uma estrutura de missões, as tarefas que os jogadores realizarão não são padronizadas, apresentando diferenças notáveis entre cada uma delas.
Em resposta ao site WFFCTech, a BioWare confirmou que, embora o jogo possa ser mais linear do que Inquisition, Dragon Age: The Veilguard ainda oferecerá uma quantidade generosa de conteúdos secundários. Isso incluirá diversas possibilidades de desenvolvimento de romances, que não necessariamente precisarão envolver o jogador diretamente.
O estúdio também confirmou que não haverá a opção de importar saves dos jogos anteriores da série devido a questões de incompatibilidade. No entanto, durante a criação de personagens, cada jogador poderá fazer escolhas que moldarão o passado da série.
As primeiras prévias do jogo destacaram a combinação de combate orientado à ação com a profundidade narrativa característica da BioWare. Segundo o Kotaku, a sequência é bastante orientada à ação e lembra jogos como os primeiros God of War e Bayonetta em certos pontos, além de trazer elementos de travessia similares a Star Wars Jedi: Survivor.
O VGC elogiou o criador de personagens do jogo, que oferece várias raças e classes para escolher, e ressaltou a volta das magias de cura, além de diversos refinamentos em relação aos jogos anteriores. O site destacou a animação e o engajamento proporcionados pela demonstração, expressando entusiasmo pelas futuras horas de gameplay que o jogo promete oferecer.
A BioWare também revelou mais informações sobre o sistema de relacionamentos em Dragon Age: The Veilguard. O diretor criativo John Epler explicou que os relacionamentos sempre foram importantes na série, e o novo jogo não será diferente. A intenção é criar um grupo de personagens variado, com alguns sendo mais extrovertidos e outros mais introspectivos.
Os relacionamentos estarão mais integrados à história central do jogo e aos arcos principais de cada companheiro. Mesmo que o jogador decida ser apenas amigo de um personagem, ainda será possível estabelecer um relacionamento profundo com ele. “Nunca queremos fazer você sentir que foi cortado. Não haverá algo como ‘ok, bem, esse arco não vai progredir, terminei com isso’”, afirmou Epler.
Com uma abordagem altamente curada, conteúdos feitos à mão, e um sistema de relacionamentos robusto, Dragon Age: The Veilguard promete ser uma adição memorável à série. As primeiras prévias são positivas, gerando grande expectativa para o lançamento do jogo.
Dragon Age: The Veilguard ganha gameplay robusto e terá romance aprimorado
Conforme prometido pela BioWare, nesta terça-feira (11) foi liberado o primeiro trailer de gameplay de Dragon Age: The Veilguard. O vídeo apresenta o novo protagonista se unindo a Varric para procurar Lace Harding, uma antiga membra da Inquisição, em uma missão para encontrar Solas na cidade de Minrathous, capital de Tevinter.
O trailer começa de maneira bastante scriptada, com a aparição de vários monstros que não oferecem uma ameaça real aos jogadores. Após um breve diálogo, que revela a volta da roda de escolhas tradicional da BioWare, temos os primeiros vislumbres do gameplay.
Similar ao que foi visto em Inquisition, Dragon Age: The Veilguard permitirá que o jogador controle o protagonista em tempo real. O jogador terá a ajuda de dois companheiros que agirão de maneira bastante automática. Na versão final, será possível ter mais controle sobre o comportamento dos companheiros.
https://www.youtube.com/watch?v=CTNwHShylIg
Dragon Age: The Veilguard Traz Prévias Positivas
Simultaneamente à estreia do vídeo de gameplay, a Electronic Arts liberou as primeiras prévias do jogo. Segundo o Kotaku, a sequência é bastante orientada à ação e lembra jogos como os primeiros God of War e Bayonetta em certos pontos, além de trazer trechos de travessia similares a Star Wars Jedi: Survivor.
O site destacou que o combate é um “grande salto” em relação aos jogos anteriores de Dragon Age e, embora sólido, pode desagradar aos fãs mais puristas. Já o VGC elogiou The Veilguard, afirmando que ele possui um criador de personagens profundo, com várias raças e classes disponíveis para escolha.
O VGC também ressaltou a volta das magias de cura e uma série de refinamentos em relação aos jogos anteriores. “Nossa demonstração foi animadora e engajante, e nos deixou ansiosos para ver as próximas 50 ou 100 horas do game. Sem diálogos de Guardiões da Galáxia, sem versões estranhas de clássicos pop, apenas um grande RPG da BioWare, algo que tem feito falta no mundo dos games há muito tempo”, afirmou o site.
Sistema de Relacionamentos Robusto e Natural
Além do trailer, as primeiras prévias revelaram mais detalhes sobre o lado RPG de Dragon Age: The Veilguard. Segundo a desenvolvedora, a sequência terá um sistema de relacionamentos bastante robusto. A BioWare explicou ao Eurogamer que, caso o jogador não se interesse por algum companheiro de equipe, isso não significa que ele ficará sozinho. Dependendo das escolhas feitas, relacionamentos podem se desenvolver mesmo sem a interferência direta do personagem principal, que pode acabar surpreso com o desenrolar da história.
O diretor criativo John Epler afirmou que os relacionamentos sempre foram muito importantes na série, e Dragon Age: The Veilguard não será diferente. A intenção é criar um grupo de personagens variado, com alguns sendo mais extrovertidos e outros mais introvertidos.
Embora romances externos já fossem possíveis em Inquisition, como a união de Iron Bull com Dorian, a BioWare promete levar seus sistemas a um novo nível. Os relacionamentos estarão mais integrados à história central de The Veilguard e aos arcos principais de cada companheiro. Mesmo que o jogador decida ser apenas amigo de um personagem, ainda poderá estabelecer um relacionamento profundo com ele. “Nunca queremos fazer você sentir que foi cortado. Não haverá algo como ‘ok, bem, esse arco não vai progredir, terminei com isso’”, explicou Epler.
As primeiras prévias do título revelam que ele terá um sistema de combate focado na ação, mas sem deixar de lado o controle sobre os companheiros. Dragon Age: The Veilguard também retornará com um sistema de conversas complexo, cujas escolhas poderão mudar vários aspectos da história.
Pesquisa da Capcom indica chance de Dino Crisis retornar
A Capcom vem mantendo um ritmo impressionante de sucesso com seus recentes remakes de Resident Evil, e parece que mais clássicos podem estar a caminho. O estúdio revelou os resultados de uma enquete aberta meses atrás, perguntando aos jogadores qual IP eles gostariam de ver de volta: Dino Crisis foi o grande vencedor.
A pesquisa contou com 254.148 votos de 220 países, com o Brasil em terceiro lugar, representando 11% dos votos. A maioria dos participantes tem cerca de 30 anos, seguidos de perto pela faixa etária dos 20 anos, indicando que muitos jogaram o "Resident Evil de dinossauro" na época de seu lançamento original.
Dino Crisis Lidera Pedidos por Novos Jogos
Os resultados da enquete da Capcom são extensos e detalhados, mas alguns pontos principais merecem destaque. Dino Crisis lidera a lista de franquias que os jogadores gostariam de ver ressuscitadas. O primeiro Dino Crisis ficou em segundo lugar na categoria de jogos favoritos, enquanto Devil May Cry V foi eleito o favorito absoluto, com Dante sendo o personagem mais popular.
Os dados também revelam preferências detalhadas por gênero, região (mundo versus Japão), e faixa etária. Dino Crisis é especialmente popular entre jogadores de 30 a 60 anos, enquanto Devil May Cry V domina entre a geração mais jovem, crianças e jovens na faixa dos 20 anos.
Personagens e Franchises Favoritos
Leon S. Kennedy e Dante competem pelo título de personagem favorito dos jogadores. Dante é o favorito entre os mais jovens, enquanto Leon é preferido pelos jogadores mais velhos. Em relação às franquias, a pesquisa mostrou uma demanda clara por Dino Crisis, seguido por outras séries esquecidas como Onimusha e Breath of Fire.
Na quinta aba dos resultados, Dino Crisis aparece como a franquia que os jogadores mais querem ver uma sequência ou um novo jogo. Na nona aba, a principal reclamação dos jogadores é o pedido para a Capcom refazer IPs antigas, com Dino Crisis liderando novamente.
Dino Crisis está há duas décadas sem novos lançamentos, mas os resultados da pesquisa sugerem que há um forte desejo dos fãs para o retorno da série. Com a Capcom demonstrando uma capacidade notável de capitalizar sobre seus IPs clássicos através de remakes, é provável que a empresa considere seriamente trazer de volta a icônica franquia de dinossauros.
Os fãs esperam que a Capcom aproveite essa oportunidade para reviver a saga, seguindo o sucesso de seus remakes recentes e atendendo aos pedidos fervorosos da comunidade. A empresa não comentou oficialmente sobre planos específicos para a franquia, mas os resultados da enquete deixam claro que há uma demanda significativa para seu retorno.
Avowed pode ser jogado em 3ª pessoa
Embora a maior parte dos materiais promocionais de Avowed tenha focado em apresentar o jogo sob uma perspectiva em primeira pessoa, essa não será a única opção no RPG de ação. A Obsidian Entertainment confirmou que, em seu lançamento, o título contará com uma câmera em terceira pessoa que poderá ser usada a qualquer momento pelos jogadores.
“Muitas das gravações que vamos ver hoje são em primeira pessoa, mas nós temos uma opção em terceira pessoa para jogadores que preferem isso”, afirmou a diretora Carrie Pattel ao site Eurogamer. A empresa reforçou essa informação em uma publicação no X/Twitter, gerando reações bastante positivas do público.
A decisão parece ter sido uma resposta direta aos pedidos dos jogadores, que podem ter se interessado pela temática de Avowed, mas não pela sua perspectiva inicial. A opção de uma visão em terceira pessoa contrasta com um dos projetos anteriores do estúdio, The Outer Worlds, que só podia ser visto em primeira pessoa.
Avowed Explora o Universo de Pillars of Eternity
Embora a Obsidian ainda não tenha divulgado a data de lançamento do jogo oficialmente, tudo indica que ele chegará ao PC e ao Xbox Series X|S em novembro. O estúdio chegou a vazar uma data em suas redes sociais, mas foi rápido em apagar a informação e não fez mais comentários sobre ela. Oficialmente, a empresa e a Microsoft afirmam que vão “confirmar mais em breve”, possivelmente em uma apresentação focada inteiramente no título.
Avowed se passa no mesmo universo de Pillars of Eternity, desafiando os jogadores a decidir se querem proteger ou revolucionar uma área do mundo. Ao explorar as Living Lands, os jogadores enfrentarão diferentes perigos, forjarão alianças e descobrirão mistérios. Segundo a Obsidian, a aventura contará inclusive com um acampamento no qual será possível interagir com aliados e descobrir mais sobre suas histórias e motivações.
O anúncio da opção de câmera em terceira pessoa traz uma nova camada de acessibilidade e personalização para os jogadores, permitindo que cada um escolha a forma mais confortável de vivenciar a experiência. Essa flexibilidade pode atrair um público ainda maior, interessado tanto pela rica ambientação quanto pelas diversas opções de gameplay que o jogo oferece.
A Obsidian tem demonstrado um compromisso em ouvir e responder ao feedback dos jogadores, ajustando a experiência de Avowed para atender às expectativas. A adição da câmera em terceira pessoa é um exemplo claro desse compromisso, mostrando que o estúdio está atento às preferências do seu público.
Com a promessa de explorar um mundo detalhado e interativo, repleto de perigos e segredos, Avowed tem o potencial de se tornar um dos títulos mais aguardados do ano. A expectativa é grande, e a Obsidian parece estar se preparando para entregar uma experiência de RPG memorável que honra a tradição de seus jogos anteriores, ao mesmo tempo em que traz inovações bem-vindas para a série.