Final Fantasy VII Rebirth foi feito na Unreal 4 para acelerar desenvolvimento

Final Fantasy VII Rebirth foi feito na Unreal 4 para acelerar desenvolvimento

Apesar de a Unreal Engine 5 estar ganhando destaque como a escolha preferida de muitas desenvolvedoras, um dos principais lançamentos de 2024, o Final Fantasy VII Rebirth, optou por utilizar a Unreal Engine 4. A Square Enix justificou essa escolha com base na maturidade da tecnologia e na necessidade de acelerar o lançamento do jogo.

Naoki Hamaguchi, diretor do game, revelou que a decisão foi tomada no início da produção, considerando brevemente a Unreal Engine 5, mas optando por não aguardar o desenvolvimento completo de algumas partes da tecnologia. Em vez disso, a Square Enix preferiu criar internamente as ferramentas necessárias e implementá-las na versão anterior da engine, buscando otimizar o processo de desenvolvimento.

Apesar da utilização da Unreal Engine 4, Final Fantasy VII Rebirth promete oferecer melhorias significativas em relação ao jogo anterior. Uma das mudanças notáveis é a expansão dos ambientes, permitindo aos jogadores explorar áreas mais abertas, em contraste com os corredores lineares do título lançado em 2020.

A Square Enix também dedicou esforços para aprimorar animações, modelos de personagens e detalhes do mundo, proporcionando uma experiência mais refinada. Além disso, a decisão de não adotar imediatamente a Unreal Engine 5 pode ser estratégica em termos de desempenho, já que a versão mais recente da engine é conhecida por criar jogos mais pesados e desafiadores em termos de otimização.

A escolha da Unreal Engine 4 também parece ter contribuído para encurtar o ciclo de desenvolvimento do Final Fantasy VII Rebirth. Em um cenário em que grandes lançamentos geralmente demandam de 5 a 6 anos de desenvolvimento, a decisão de utilizar uma tecnologia mais madura e familiar pode ter sido crucial para acelerar o processo.

Os jogadores poderão avaliar o resultado dessa escolha a partir de 29 de fevereiro deste ano, quando o jogo será lançado para PlayStation 5.


Star Wars | Beijo de Rey e Kylo Ren foi

Star Wars | Beijo de Rey e Kylo Ren foi "digno", diz Daisy Ridley

Daisy Ridley, intérprete de Rey, defendeu o controverso beijo entre sua personagem e Kylo Ren (Adam Driver) no desfecho de Star Wars: A Ascensão Skywalker. Em uma participação no podcast Happy Sad Confused, a atriz revisitou a cena e ponderou sobre a recepção fria ao nono capítulo da saga espacial.

"Para nós, [o beijo] parecia digno. A intencionalidade por trás dele foi interessante. Meu sentimento na hora das filmagens foi que aquela era uma despedida [entre Rey e Kylo], e eu acho que fizemos por merecer isso", comentou a atriz. "Você pode chamar um beijo de um milhão de coisas, mas para mim foi isso. Foi uma cena emocionante, eu senti que estava dizendo adeus à personagem também naquele momento".

Entretanto, Ridley admitiu que "ainda machuca" recordar as críticas direcionadas a A Ascensão Skywalker em 2019, quando foi lançado. "Você nunca quer que as pessoas se sintam assim sobre algo que você fez, especialmente que os fãs sintam que você não serviu o que eles tanto amam. O Último Jedi também foi muito divisivo... o único filme que recebeu a mesma reação de quase todo mundo foi o primeiro [O Despertar da Força]", lembrou.

Ridley está programada para reprisar o papel de Rey em um novo filme da saga Star Wars, sob a direção de Sharmeen Obaid-Chinoy (Ms. Marvel). A produção está agendada para estrear em 22 de maio de 2026, conforme o último anúncio da Disney sobre a franquia. A atriz expressa esperança de oferecer aos fãs uma experiência mais satisfatória e encerrar sua jornada como Rey de maneira mais positiva.


Review | Tekken 8 transforma os erros passados da série em excelência inigualável

Review | Tekken 8 transforma os erros passados da série em excelência inigualável

Tekken, reconhecida como uma das franquias mais elogiadas no universo dos jogos de luta, viu seu auge na era do PS1, mantendo-se como um ícone do gênero mesmo quando gigantes como Street Fighter desapareceram temporariamente das prateleiras e Mortal Kombat oscilava com lançamentos de qualidade na era do PS2.

O oitavo capítulo de Tekken continua a saga do eterno conflito entre os Mishima, introduzindo inovações e novos personagens. Em meio à profusão de lançamentos excepcionais de jogos de luta nos últimos anos, surge a oportunidade de explorar a mais recente entrada da duradoura série da Namco.

https://www.youtube.com/watch?v=_MM4clV2qjE

Prepare-se para a Próxima Batalha!

De certa forma, toda a narrativa de Tekken orbita em torno de legados e da maneira como os personagens enfrentam suas origens, aceitando ou rejeitando-as. Tekken 8 abraça esse legado de forma inédita, reconhecendo os triunfos e fracassos dos jogos anteriores, esforçando-se por incorporar novos elementos de maneira magistral. Assim, a própria criação e apresentação do jogo refletem a história intrínseca dos títulos anteriores.

Começando pelo sistema de combate, os veteranos notarão uma inovação chamada "sistema de calor". Cada personagem, no início de cada round, possui uma barra azul abaixo da barra de vida, indicando o nível de calor. Quando ativado, o personagem entra em um modo agressivo, ganhando um aumento de dano (mesmo quando bloqueado, parte do dano é absorvido) e novos movimentos, como o "heat dash", aproximando-se rapidamente do oponente, e o "heat smash", possibilitando combos devastadores.

Ambos os movimentos, no entanto, esgotam rapidamente a barra. Utilizando o calor de maneira estratégica, você garante 10 segundos de vantagem. Em minha experiência, os momentos ideais para usar são no início da partida para estabelecer domínio sobre o oponente ou quando este está com pouca vida, buscando encerrar a luta. No entanto, a escolha de como usar varia conforme o estilo de cada jogador. O timing dos golpes, sempre necessário, torna-se especialmente importante quando o modo está ativo.

Introduzindo ainda a mecânica chamada "medidor recuperável", familiar para aqueles que jogaram os spin-offs Tekken Tag Tournament. Nota-se que, na barra de vida, ao sofrer dano, há um espaço transparente. Esse espaço pode ser preenchido sendo o mais agressivo possível. Mesmo quando o oponente bloqueia, a barra de vida é reintegrada ao espaço indicado. O jogo incentiva a agressividade e pune a excessiva defensiva, conferindo mais dinamismo às partidas do que os Tekken anteriores, que geralmente priorizavam a defesa. Aqui, a melhor defesa é sempre o ataque.

Novos Modos!

Nos modos offline, encontramos novidades interessantes. Tekken 8 se destaca pelo rico conteúdo oferecido. Os modos "Despertar das Trevas" e os episódios individuais de cada personagem proporcionam uma imersão adicional. O clássico modo Arcade, indispensável nos jogos de luta, está presente, evitando repetir o fiasco do lançamento de Street Fighter V. Outros modos, como "Missão Arcade" e "Batalha com o Fantasma", também enriquecem a experiência.

O modo Batalha Arcade lembra, de certa forma, o modo história de Street Fighter 6, pois você cria um personagem e embarca em uma aventura. No entanto, seu avatar representa um jogador de Tekken, não um lutador, e a criação é mais simplificada em comparação com o jogo da Capcom. Neste modo, o jogador inicia uma jornada para se tornar campeão de torneios de Tekken, enfrentando diversos oponentes em fliperamas, aprimorando suas habilidades. É ideal para novos jogadores que desejam familiarizar-se com a jogabilidade e as mecânicas antes de adentrar o competitivo online.

No modo "Batalha com o Fantasma", os jogadores podem aprimorar suas habilidades enfrentando uma inteligência artificial que imita seus movimentos e reações. Esta é uma maneira eficaz de treinar para combates online, oferecendo uma adição brilhante nesta nova versão de Tekken. Além de lutar contra seu próprio fantasma, é possível desafiar fantasmas criados pelos desenvolvedores.

Além disso, o clássico modo Tekken Ball, ausente desde Tekken 3 no PS1, faz um retorno triunfal. Nos modos online, há partidas casuais para quem busca jogar rapidamente, sem se preocupar com ranking, e partidas por ranking, onde os jogadores acumulam pontos a cada luta, ascendendo a novas categorias.

Review | Tekken 8 transforma os erros passados da série em excelência inigualável
Bandai Namco

Conheça os Lutadores!

A seleção de lutadores em Tekken 8 é intrigante, destacando personagens recorrentes como Jin Kazama, Kazuya Mishima, Hworang, King, Yoshimitsu, entre outros. O retorno de figuras ausentes há algum tempo, como Jun Kazama e Raven, acrescenta nostalgia ao elenco.

A diversidade de personagens oferece diferentes abordagens de gameplay, desde especialistas em agarrões como King até mestres em reversals e counters como Asuka e Jun. Personagens com ataques rápidos, como Leroy e Marshaw Law, contrastam com aqueles que equilibram diversas características, a exemplo de Jin e Kazuya.

Três novos lutadores também se juntam ao elenco: Azucena, uma peruana dona de uma fazenda de café; Victor, um super espião dublado por Vincent Cassel, que utiliza armas e gadgets exóticos; e Reina, uma misteriosa garota que parece incorporar o estilo de luta de Heihachi Mishima, preenchendo a lacuna deixada pelo falecido personagem.

Casos de Família

A trama de Tekken segue a dinâmica familiar conturbada dos Mishima. Desde o primeiro jogo, com Heihachi jogando seu filho Kazuya de um precipício, desencadeando um desejo de vingança, a série permanece impulsionada por esse desejo ao longo dos anos.

Tekken 8 assume a premissa inicial, onde Kazuya busca dominar o mundo, agora necessitando dos poderes do demônio Azazel selados no braço de Zafina. Neste capítulo, Jin se torna o protagonista, confrontando tanto seu pai com seus delírios de grandeza quanto a si mesmo, buscando redenção por seus erros passados. O jogo procura encerrar o arco de rivalidade entre Jin e Kazuya, adicionando densidade à narrativa, algo que marcou Tekken desde a era do PS1.

Review | Tekken 8 transforma os erros passados da série em excelência inigualável
Bandai Namco

Conclusão

Tekken 8 é um notável jogo de luta, repleto de modos e personagens que cativam, convidando a horas de exploração e aprendizado dos movimentos únicos de cada lutador. Com uma trama envolvente que busca encerrar a rivalidade entre Jin e Kazuya, o jogo quebra a maldição da família Mishima de maneira satisfatória. A variedade de personagens, com promessas de mais por vir, e a inclusão de modos novos e antigos tornam-no altamente recomendado para veteranos e uma experiência acessível para os novatos. A comunidade gamer recebe, mais uma vez, um título excepcional neste gênero.


Proibido comer Pal! PETA se pronuncia sobre Palworld

Proibido comer Pal! PETA se pronuncia sobre Palworld

A PETA, conhecida por suas críticas a práticas envolvendo animais em jogos, dirigiu sua atenção ao Palworld, emitindo uma declaração mais branda do que o habitual. Ao contrário de intervenções anteriores, a organização expressou consciência sobre fãs que desejam uma abordagem vegana no jogo.

A PETA reconheceu a existência de jogadores que demonstram desinteresse em consumir "Pals" (criaturas do jogo) e manifestam o desejo de um guia vegano para a experiência. Em consonância com o "Veganuary", a organização enfatizou a vontade dos jogadores de adotar uma alimentação vegana no jogo e na vida real.

Surpreendentemente, a PETA não abordou as questões de trabalho animal e o uso de armas de fogo contra outras criaturas no jogo. Em vez disso, focaram exclusivamente na alimentação dos "Pals" e em como os jogadores podem adotar práticas alimentares veganas em sua jornada no jogo.

Referindo-se ao guia mencionado, a PETA já produziu guias semelhantes para outros jogos, como Animal Crossing: New Horizons. Esses guias oferecem dicas sobre como os jogadores podem desfrutar do jogo sem causar grandes impactos ambientais, incentivando a não captura de insetos, pesca e alimentação de museus virtuais.

Além de suas críticas, a PETA também possui um histórico de envolvimento na criação de experiências de jogo que promovem a conscientização sobre os direitos dos animais. Eles mantêm um servidor em Minecraft desde 2014, focado em educar crianças e jovens sobre o respeito aos animais. A organização destaca questões relacionadas ao agronegócio e promove a ideia de plantar e colher alimentos como uma alternativa mais ética do que consumir criaturas digitais.

O trabalho da PETA não se limita apenas a críticas; eles possuem um pequeno estúdio que desenvolve jogos para se contrapor às práticas que consideram "violentas" na indústria de jogos. Entre suas criações estão títulos como Bunny Raiders (PlayStation 4 e PlayStation 5) e Kitten Squad (PlayStation 4 e Nintendo Switch), bem como paródias como "Mario Kills Tanooki", "Cooking Mama: Mama Kills Animals" e "PETA’s Pokémon Black and Blue".


Oppenheimer crava 13 indicações ao Oscar; veja os indicados

Oppenheimer crava 13 indicações ao Oscar; veja os indicados

A expectativa está no ar, pois nesta terça-feira (23), a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas revelou os indicados ao Oscar 2024. Como esperado, Oppenheimer foi o grande favorito em indicações, conquistando 13 no total. Barbie e Pobres Criaturas também são destaques.

Confira os indicados:

Melhor Filme

  • American Fiction
  • Anatomia de Uma Queda
  • Barbie
  • Os Rejeitados
  • Assassinos da Lua das Flores
  • Maestro
  • Oppenheimer
  • Vidas Passadas
  • Pobres Criaturas
  • Zona de Interesse

Melhor Ator

  • Bradley Cooper (Maestro)
  • Colman Domingo (Rustin)
  • Paul Giamatti (Os Rejeitados)
  • Cillian Murphy (Oppenheimer)
  • Jeffrey Wright (American Fiction)

Melhor Atriz

  • Annette Bening (NYAD)
  • Lily Gladstone (Assassinos da Lua das Flores)
  • Sandra Hüller (Anatomia de Uma Queda)
  • Carey Mulligan (Maestro)
  • Emma Stone (Pobres Criaturas)

Melhor Atriz Coadjuvante

  • Emily Blunt (Oppenheimer)
  • Danielle Brooks (A Cor Púrpura)
  • America Ferrera (Barbie)
  • Jodie Foster (Nyad)
  • Da’Vine Joy Randolph (Os Rejeitados)

Melhor Ator Coadjuvante

  • Sterling K. Brown (American Fiction)
  • Robert De Niro (Assassinos da Lua das Flores)
  • Robert Downey Jr. (Oppenheimer)
  • Ryan Gosling (Barbie)
  • Mark Ruffalo (Pobres Criaturas)

Melhor Direção

  • Justine Triet (Anatomia de Uma Queda)
  • Martin Scorsese (Assassinos da Lua das Flores)
  • Christopher Nolan (Oppenheimer)
  • Yorgos Lanthimos (Pobres Criaturas)
  • Zona de Interesse (Jonathan Glazer)

Melhor Animação

  • O Menino e a Garça
  • Elementos
  • Nimona
  • Meu Amigo Robô
  • Homem-Aranha: Através do Aranhaverso

Melhor Curta Animado

  • Letter to a Pig
  • Ninety-Five Senses
  • Our Uniform
  • Pachyderme
  • War is Over!

Melhor Roteiro Original

  • Justin Triet e Arthur Harari (Anatomia de Uma Queda)
  • David Hemingson (Os Rejeitados)
  • Bradley Cooper e Josh Singer (Maestro)
  • Samy Burch (Segredos de um Escândalo)
  • Celine Song (Vidas Passadas)

Melhor Roteiro Adaptado

  • Cord Jefferson (American Fiction)
  • Greta Gerwig e Noah Baumbach (Barbie)
  • Christopher Nolan (Oppenheimer)
  • Tony McNamara (Pobres Criaturas)
  • Jonathan Glazer (Zona de Interesse)

Melhor Curta em Live-Action

  • The After
  • Invinible
  • Knight of Fortune
  • Red, White and Blue
  • The Wonderful Story of Henry Sugar

Melhor Design de Produção

  • Barbie
  • Assassinos da Lua das Flores
  • Napoleão
  • Oppenheimer
  • Pobres Criaturas

Melhor Figurino

  • Barbie
  • Assassinos da Lua das Flores
  • Napoleão
  • Oppenheimer
  • Pobres Criaturas

Melhor Documentário

  • Bobi Wine: The People’s President
  • The Eternal Memory
  • Four Daughters
  • To Kill a Tiger
  • 20 Days in Mariupol

Melhor Documentário em Curta-Metragem

  • The ABCs of Book Banning
  • The Barber of Little Rock
  • Island in Between
  • The Last Repair Shop
  • Nai Nai Wai Po

Melhor Som

  • Resistência
  • Maestro
  • Missão Impossível: Acerto de Contas
  • Oppenheimer
  • Zona de Ineteresse

Melhor Direção de Fotografia

  • El Conde
  • Assassinos da Lua das Flores
  • Maestro
  • Oppenheimer
  • Pobres Criaturas

Melhor Edição

  • Anatomia de Uma Queda
  • Os Rejeitados
  • Assassinos da Lua das Flores
  • Oppenheimer
  • Pobres Criaturas

Melhores Efeitos Visuais

  • Resistência
  • Godzilla Minus One
  • Guardiões da Galáxia vol. 3
  • Missão Impossível: Acerto de Contas
  • Napoleão

Melhor Maquiagem e Cabelo

  • Golda
  • Maestro
  • Oppenheimer
  • Pobres Criaturas
  • A Sociedade da Neve

Melhor Filme Internacional

  • Io Capitano
  • Perfect Days
  • Society of the Snow
  • The Teacher’s Lounge
  • The Zone of Interest

Melhor Trilha Sonora Original

  • American Fiction
  • Indiana Jones e a Reliquia do Destino
  • Assassinos da Lua das Flores
  • Oppenheimer
  • Pobres Criaturas

Melhor Canção Original

  • “The Fire Inside”, de Flamin’ Hot
  • “I’m Just Ken”, de Barbie
  • “It Never Went Away”, de American Symphony
  • “Wahzhazhe”, de Assassinos da Lua das Flores
  • “What Was I Made For”, de Barbie

O Oscar 2024 está programado para ocorrer no domingo, 10 de março, com início às 21h no horário de Brasília. Os espectadores brasileiros terão a oportunidade de assistir à cerimônia por meio do canal pago TNT, além da opção de streaming disponível no HBO Max.


Vídeo mostra treino de Hugh Jackman em Deadpool 3

Vídeo mostra treino de Hugh Jackman em Deadpool 3; veja

Com as filmagens de Deadpool 3 em pleno andamento, Hugh Jackman está intensificando seus esforços para reprisar o papel icônico de Wolverine. O ator compartilhou um vislumbre de sua dedicação ao treino em um vídeo recentemente publicado em suas redes sociais.

No vídeo, Hugh Jackman é visto levantando pesos, esculpindo seu físico para se encaixar na forma robusta do herói Wolverine. A dedicação do ator em manter a forma física e a energia para o papel é evidente, gerando expectativas entre os fãs para sua performance no aguardado Deadpool 3.

https://twitter.com/DiscussingFilm/status/1748745402440913395

O filme, que se destaca como o único lançamento da Marvel Studios nos cinemas em 2024, promete trazer não apenas o retorno triunfante de Ryan Reynolds como o irreverente Mercenário Tagarela, mas também a presença marcante de Hugh Jackman como Wolverine. Sob a direção de Shawn Levy, conhecido por seu trabalho em Stranger Things e Free Guy, Deadpool 3 está programado para estrear em 25 de julho nos cinemas brasileiros.

A colaboração entre Jackman e Reynolds, conhecida por suas interações humorísticas e amigáveis nas redes sociais, alimenta ainda mais a expectativa em torno do filme. A combinação do carisma de ambos os atores e a direção de Levy prometem entregar um capítulo eletrizante e memorável para a franquia Deadpool.

Enquanto os fãs aguardam ansiosamente pelo lançamento, a dedicação de Hugh Jackman ao treinamento revela seu comprometimento em oferecer uma interpretação vibrante e autêntica do Wolverine, personagem que se tornou emblemático ao longo dos anos. A contagem regressiva para a estreia de Deadpool 3 está em andamento, e o vislumbre do treino de Jackman apenas intensifica a antecipação por esse retorno tão esperado.


Pepsi, Vodka e Submarinos: a bizarra história do acordo entre Pepsi e União Soviética

Pepsi, Vodka e Submarinos: a bizarra história do acordo entre Pepsi e União Soviética

Em 1959, em plena Guerra Fria, o presidente dos EUA, Dwight D. Eisenhower, teve uma ideia ousada: apresentar aos soviéticos o estilo de vida americano por meio da "Exposição Nacional Americana" em Moscou. Richard Nixon, vice-presidente na época, foi escolhido para a missão, e uma foto emblemática dele oferecendo uma Pepsi a Nikita Khruschov tornou-se uma peça central na estratégia de propaganda americana.

Na década de 1970, Donald Kendall, então presidente da Pepsi, buscava expandir sua marca na União Soviética. Com a ajuda de Nixon, agora presidente, um acordo comercial foi selado, mas surgiu um dilema: como a URSS pagaria pela Pepsi, já que o rublo não era uma moeda negociável internacionalmente? A resposta foi inusitada: vodka Stolichnaya. Esse acordo fez da Pepsi o primeiro produto ocidental a ser vendido na União Soviética.

A relação foi ainda mais longe em 1989, quando a União Soviética, diante de dificuldades financeiras, propôs pagar à Pepsi com uma frota militar avaliada em quase 3 bilhões de dólares. O contrato incluía submarinos, um cruzador, uma fragata e um contratorpedeiro. Com a venda dos submarinos à Suécia como sucata, a Pepsi temporariamente se tornou a sexta maior potência militar em submarinos a diesel.

O acordo Pepsi-URSS foi pontuado por peculiaridades surpreendentes. Em uma observação irônica, Donald Kendall brincou com o assessor de segurança nacional dos EUA, afirmando: "Estamos desarmando a URSS mais rápido que vocês". Essa transação extraordinária entre uma empresa de refrigerantes e uma superpotência reflete as complexidades únicas das relações comerciais durante a Guerra Fria.

Além desses eventos notáveis, a Pepsi manteve uma presença constante na URSS. O sucesso foi tal que, em 1990, a Pepsi assinou outro acordo, tornando-se a primeira empresa ocidental a ter uma joint venture com a União Soviética. Essa parceria histórica permitiu que a PepsiCo operasse fábricas de bebidas no país, solidificando ainda mais a influência da marca na região.

Pena que a empresa teve a ironia de assistir em menos de um ano depois do contrato ser assinado, o bloco soviético ter caído. Assim, diversas outras marcas começaram a entrar na nova Rússia, incluindo a Coca-Cola. Mesmo com a largada de um monopólio, a Pepsi conseguiu ser a vice-líder de vendas em refrigerantes de cola na Rússia.


Review | The Last of Part II Remastered é a 2ª chance que o jogo sempre mereceu

Review | The Last of Us Part II Remastered é a 2ª chance que o jogo sempre mereceu

2020 não foi um ano fácil para bilhões de pessoas. A pandemia estava em seu auge e as opções de entretenimento eram pouquíssimas. Uma das obras mais desejadas do ano era o lançamento do então muito aguardado The Last of Us Part II que, poucas semanas antes de ser disponibilizado, sofreu um vazamento em massa que trazia detalhes muito significativos da trama. 

Detalhes esses que eram quase impossíveis de acreditar na época, causando uma revolta intensa nos fãs. Em questão de horas do lançamento, todos os boatos inimagináveis se confirmaram e uma onda de tristeza acometeu os fãs da franquia estrelada por Ellie e Joel. Foi um evento tão poderoso que me arrisco até a dizer que sem precedentes no entretenimento, dividindo profundamente a base de fãs até hoje. 

Agora, após a Naughty Dog trabalhar por anos no remake do primeiro jogo, a previsível remasterização do segundo jogo será lançada agora, pouco mais de três anos depois, chegando ao PlayStation 5 com algumas novidades bem interessantes que podem justificar o investimento de R$ 50 para fazer o upgrade, caso ainda tenha a cópia original de PS4. Depois de tanto tempo, essa foi a primeira vez que joguei novamente o título que, certamente, melhorou com o tempo. 

https://www.youtube.com/watch?v=O5xlXOKgJDA

A vingança nunca é plena...

É praticamente impossível qualquer gamer de PlayStation não saber o que raios aconteceu para The Last of Us Part II ter causado o polêmico impacto na base de fãs em 2020. Ainda assim, caso por um milagre você não saiba do que se trata, recomendo pular a leitura para o próximo tópico, pois este aqui terá alguns pequenos spoilers do que acontece na primeira hora de jogo. 

Sem dúvidas, o diretor e roteirista Neil Druckmann teve bastante coragem em realizar o movimento inimaginável de executar Joel, um personagem icônico da marca como um todo, já nas primeiras horas de jogo. A cisão do carismático protagonista do jogo original com o jogador é tão profunda que admito que fiquei bastante revoltado na época. A experiência inteira de ter jogado a campanha foi extremamente triste e depressiva. 

Nada colaborou também com o fato do jogo ser massivo, possuindo quase vinte horas de campanha, trazendo duas protagonistas em um estudo até então inédito de narrativa em explorar os conceitos de herói e vilão. Ao contrário de Red Dead Redemption 2, The Last of Us Part II não traz uma catarse de redenção, é sobre um ciclo contínuo e infinito de vingança, um Hartfield & McCoys moderno. 

Ao longo de toda a campanha, diversos atos de violência extrema ressoam entre os personagens em conflitos primários, secundários e até mesmo entre as facções que vemos se digladiar durante o jogo com os Lobos vs. os Serafitas - um conflito que tanto Ellie e Abby ficam alheias por estarem em demandas pessoais. 

Rejogar o título dessa vez, após anos lidando com a escolha criativa que a Naughty Dog tomou, finalmente consegui estar em paz com isso e apreciar o jogo pelo o que ele é e parar de reclamar de algo que ele poderia ter sido. Era possível contar uma história melhor e mais interessante, aproveitando mais dos personagens clássicos? 

Com certeza, mas não é possível mudar o que foi feito. Então, dentro da proposta surreal de Druckmann, a história funciona e, acredite, é preciso estar atento aos detalhes porque muitas coisas relevantes da história são mencionadas com bastante sutileza, além de exigir um raciocínio do jogador em montar as partes e comparar as jornadas dos personagens. 

Logo, a história fluiu melhor, apesar de nem tudo funcionar. Ainda é complicado acreditar no desfecho do jogo, após tanta carnificina e desmembramentos, há um maniqueísmo intenso em termos de level design entre Ellie e Abby, além dos novos personagens que não chegam nem perto de impactar como os coadjuvantes que acompanharam Joel e Ellie na primeira jornada.

Na parte de jogabilidade, já é sabido: o game é muito gostoso de jogar. A exploração recompensa, a atmosfera é terrivelmente única, o tiroteio é prazeroso, além da imersão ser praticamente inigualável. Trata-se mesmo de um material muito especial e bem pensado. Agora com a remasterização, há aprimoramentos sutis nas texturas e uma melhora nas animações faciais - principalmente nas que envolvem as finalizações furtivas. 

Agora, o jogo pode ser executado em 4K nativo, variando de 40 a 60 quadros por segundo, ou funcionar em 1440p com fps que podem superar a marca dos 90 - para televisores com suporte à altas taxas de atualização e VRR. Uma pena, porém, que ainda são necessários alguns patches para manter a taxa de quadros um pouco mais constante. Em passagens mais exigentes no visual, como a guerra civil na ilha dos Serafitas, há quedas bastante bruscas nos dois modos, o que atrapalha a jogabilidade. 

De resto, pode jogar com tanta fluidez e nitidez de imagem, é realmente um privilégio por si só - ainda mais agora que o jogo original não conta mais com o patch gratuito de 60 fps lançado no primeiro ano do PS5. Há também outro aprimoramento que ajuda na imersão do título, mas que será pouco notado: as draw distances estão bem maiores, trazendo panoramas mais belos e detalhados do que antes, com horizontes sem fim - tanto Jackson e Seattle quanto a fazenda de Ellie se beneficiaram muito com esse refinamento sutil. 

Entretanto, essas estão bem longe de serem as principais novidades que a remasterização traz consigo. 

Mata a alma…

A versão remasterizada traz um caminhão de extras, sendo o principal deles o novo modo Sem Volta, com mecânicas roguelike trazendo desafios diferentes a cada sessão. De fato, a Naughty Dog teve bastante trabalho para criar a novidade, pois ela é bastante completa, servindo até mesmo com um DLC independente - se fosse o caso. 

No Sem Volta, o jogador pode controlar diferentes personagens do jogo - a maioria deles é desbloqueado ao jogar com outros, trazendo abordagens diversas de combate com experiências equilibradas, dano corporal, fabricação de itens, especialista em armas, etc. A variedade adiciona doses de desafio bastante distintas, o que deixa o modo mais interessante por um período maior. 

São cinco partidas em uma sessão, terminando contra um chefe de fase que pode ser um Baiacu, uma horda, o Rei dos Ratos ou os serafitas mais parrudos que encontramos no meio da campanha. Após cada partida, o jogador retorna a um hub para fazer aprimoramentos de armas, comprar novos equipamentos e aumentar habilidades para então escolher a próxima partida. 

Infelizmente, nenhum novo inimigo é adicionado. Ao longo da sessão, as partidas podem ganhar modos diferentes: Ataque que é o padrão de ondas, Caçada na qual o jogador é caçado e deve sobreviver por um limite de tempo, Captura no qual é preciso conquistar um território e Resistência onde o objetivo é proteger o companheiro de ataques de hordas de inimigos - estes variam apenas entre Lobos, Serafitas e infectados.

O jogo também dá a opção de realizar partidas totalmente customizadas, adicionando os modos que quer jogar e o chefe final. Diversos modificadores divertidos podem ser adicionados como slow motion, chuva de molotovs, inimigos que soltam bombas ao morrer, modificadores de nível de saúde, névoa densa, chuva, armadilhas, bônus de dano, recompensas de fabricação, etc. A Naughty Dog realmente adiciona muitas opções para dar vida ao modo. 

Com certeza é uma experiência divertida, mas admito que ela pode envelhecer rápido por ter sido pensada para somente um jogador. Caso tivéssemos um modo cooperativo, o Sem Volta seria muito mais divertido e viciante, já que há uma boa barra de progressão de desafios para liberar personagens, skins e outros bônus. Uma verdadeira pena. Ainda assim, é louvável que o estúdio tenha presenteado os fãs com essa novidade. 

Além disso, existem os alardeados níveis perdidos que trazem apresentação em vídeo com um Neil Druckmann muito desanimado e comentários entusiasmados dos desenvolvedores. São três níveis: Festa em Jackson, Esgotos e A Caçada. Se juntar todos, não dão nem quinze minutos de conteúdo inédito. A experiência é interessante por podermos ver como é um estado não finalizado de um jogo, mas apenas isso. Poucos detalhes de narrativa importam aqui. Honestamente, eu esperava mais deste conteúdo que acabou se provando o menos interessante do pacote inteiro. 

O remaster também traz o modo de New Game+ e também a adição de comentários dos desenvolvedores e elenco ao longo do jogo inteiro após a conclusão da campanha. Então é uma mistura muito valiosa que pode entreter por horas se for um gamer que se interessa por bastidores. Outros extras como artes conceituais são disponibilizados além do modo livre para tocar violão no minigame disponibilizado na campanha. Aqui, o jogador pode escolher diferentes instrumentos como violas, banjos e guitarras, além de adicionar efeitos sonoros no instrumento. Com certeza vai render muitos vídeos interessantes de jogadores tocando suas músicas favoritas. 

E a envenena

The Last of Us Part II Remastered traz bastante conteúdo inédito para justificar sua compra no upgrade pago para quem possui o original. E a compra também faz sentido para quem não tem mais o jogo ou que nunca o jogou antes. Certamente, depois de três anos, é um pacote bem-vindo que pode jogar luz à uma discussão ainda assombrada pelo ressentimento dos fãs. 

Afinal, o lançamento original também sofreu tremendamente com o estado psicológico geral que as pessoas se encontravam, durante o isolamento ferrenho das quarentenas, o pessimismo traumático e também a enxurrada da presença online, fomentando discussões intensas sobre o conteúdo da história. 

Por isso, trata-se de uma experiência bastante distinta da que a maioria sentiu originalmente que vale a nova visita. O jogo segue um manjar para os olhos, extremamente gostoso de jogar, com níveis desafiadores e ainda repletos de tensão pela atmosfera inebriante apresentada. The Last of Us Part II envelheceu como vinho e merece ser degustado novamente com uma outra cabeça mais amadurecida. 

Agradecemos a PlayStation pela cópia gentilmente cedida para a realização desta análise.


Review | Prince of Persia: The Lost Crown é a melhor adição da franquia desde Sands of Time

Review | Prince of Persia: The Lost Crown é a melhor adição da franquia desde Sands of Time

Prince of Persia: The Lost Crown surge como uma emocionante revelação da Ubisoft, marcando o início do ano com um título de uma das séries mais emblemáticas sob sua égide, uma franquia que desempenhou um papel crucial na formação da identidade atual da empresa. Curiosamente, a série permaneceu inativa nos consoles por mais de 13 anos, com seu último lançamento, Prince of Persia: The Forgotten Sands, datando de 2010.

Durante esse hiato, o Príncipe da Pérsia fez algumas aparições, como no jogo Shadow and The Flame para dispositivos móveis (um remake do clássico Prince of Persia 2 de 1993) e em referências dispersas em jogos de outras franquias, sendo a mais recente em Assassin's Creed Mirage, onde elementos da série do príncipe, como a adaga do tempo, a espada de areia e a ampulheta, foram incorporados como adereços no jogo.

A Ubisoft, há algum tempo, demonstra interesse em ressuscitar o príncipe nos videogames, o que seria uma notícia bem-vinda, especialmente considerando a queda no interesse pelas franquias carro-chefe como Assassin's Creed e Far Cry nos últimos anos. Embora um remake de Prince of Persia: The Sands of Time tenha sido anunciado anteriormente, problemas percebidos levaram os desenvolvedores a adiar indefinidamente o lançamento para realizar ajustes necessários. Parecia que o príncipe ficaria ausente por um tempo considerável, até que o inesperado anúncio de The Lost Crown trouxe alegria aos corações dos fãs mais dedicados.

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Um Novo Capítulo

No entanto, nem todos os entusiastas de longa data da série receberam o anúncio com entusiasmo. Alguns expressaram preferência pela continuação do remake de The Sands of Time, compreensível, dado que essa é, sem dúvida, a encarnação mais reverenciada do príncipe. Contudo, é crucial recordar que o príncipe, desde sua estreia em 1989, passou por várias metamorfoses. Sands of Time representou o primeiro reinício da série, originada nos computadores Apple II, MS-DOS e posteriormente portada para o Super Nintendo. Após a conclusão da trilogia Sands of Time, houve outro reinício em 2008. Agora, temos uma versão que mescla os melhores elementos dos jogos anteriores com novos aspectos. Em resumo, não é necessário conhecer a história ou o lore dos jogos anteriores para apreciar essa nova jornada.

Na narrativa inédita, o reino da Pérsia é protegido por uma elite autodenominada "imortais". Quando o príncipe Ghassan é sequestrado, a rainha convoca sete guerreiros imortais para resgatá-lo, levando-os ao místico Monte Qaf, domínio de Simurgh, deus da sabedoria e do tempo, onde eventos misteriosos ocorrem.

Embora esta seja uma nova continuidade, os fãs mais antigos perceberão várias referências ao legado da série. O novo protagonista é Sargon, um dos guerreiros imortais, cuja missão é resgatar o príncipe. Essa ideia remete ao conceito do cancelado Prince of Persia: Assassins, onde o jogador atuaria como guarda-costas do príncipe, servindo de base para o que se tornaria Assassin's Creed.

O jogo é um side scroller de plataforma 2D, semelhante ao jogo original de 1989, mas agora com elementos de RPG e exploração no estilo metroidvania, popularizados por Metroid e Castlevania nas décadas de 1980 e 1990. Elementos como a poção de cura, arco e flecha para ataques à distância, além da ideia de viagem no tempo, são integrados à narrativa e ao gameplay de maneira única.

Uma Nova Perspectiva

Os desenvolvedores optaram por um estilo cartunesco, animado em cel shading usando a técnica de key frames, uma escolha que difere dos recentes jogos AAA que favorecem a captura de movimentos. O jogo apresenta um mundo vibrante com detalhes notáveis, como a cena de um barco pirata congelado no tempo, destacando-se pela riqueza visual.

No geral, o estilo e a narrativa do novo Prince of Persia lembram um anime shonen. Ao estabelecer a nova mitologia do jogo, é introduzido o conceito de "Athra", um poder interior que, quando controlado, permite feitos sobre-humanos, assemelhando-se a conceitos encontrados em animes. Esta adição enriquece o lore do jogo, destacando sua conexão com a mística e filosofia orientais.

Os combates do jogo, reminiscentes de animes, são coreografados de maneira envolvente, com movimentos exagerados e elementos como auras de energia, super velocidade, teleporte e cortes fantasmagóricos. A sensação é a de assistir a um anime shonen ambientado na antiga Pérsia após jogar, alimentando a imaginação sobre o que o futuro pode reservar.

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Melhorando e Avançando

Dado seu formato metroidvania, o jogo enfatiza a exploração, permitindo que o jogador escolha seu caminho até encontrar obstáculos indicando a necessidade de upgrades ou itens-chave para avançar. O modo guiado auxilia na navegação, marcando o próximo objetivo no mapa quando necessário, evitando que os jogadores se percam.

Para progredir no Monte Qaf, o jogador enfrenta desafios de plataforma em cada upgrade, proporcionando sessões cada vez mais desafiadoras. Para os veteranos de metroidvanias, superar esses desafios é parte da experiência, mas para os jogadores casuais, a Ubisoft introduziu um modo de plataforma guiada, tornando o jogo mais acessível.

O combate, uma parte essencial, apresenta nuances que ampliam o interesse do jogo. À medida que o jogador conquista upgrades, novas possibilidades de ataques e combos se desbloqueiam, incentivando o treinamento nos desafios disponíveis no refúgio, local central para aprimoramentos.

O Refúgio é visitado com frequência, permitindo melhorias em armas, poções e aquisição de itens como amuletos mágicos. Estes amuletos, comprados ou encontrados, conferem resistência adicional, novas opções de ataques ou vida extra. Cristais e moedas de Xerxes, obtidos em desafios de plataforma e combates, são usados para comprar mercadorias e aprimoramentos.

A árvore wayku, que serve como checkpoint, também abriga os poderes de athra, desencadeados durante o combate com a barra cheia. A mecânica, semelhante a jogos hack n' slash, recompensa jogadores que evitam dano.

Impressionante é a variedade de inimigos, com lutas contra chefes oferecendo desafios únicos que exigem criatividade na abordagem. A trilha sonora, inspirada na música clássica do Oriente Médio, e o design de som excepcional amplificam a experiência de exploração e combate.

O jogo também inclui nove sidequests, não essenciais, mas que enriquecem a história principal e incentivam a exploração. Ao longo do caminho, o protagonista, Sargon, interage com personagens curiosos, como a jovem Fariha e a maga anciã, adicionando profundidade ao enredo.

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Conclusão

Após mais de uma década de ausência, Prince of Persia retorna triunfantemente com The Lost Crown, um excelente metroidvania que cativará tanto os fãs da série quanto os entusiastas do gênero. Com animação soberba, combate frenético e plataformas criativas, a Ubisoft entrega um dos seus melhores jogos da última década. Este renascimento sugere um futuro promissor para a Ubisoft, mostrando sua capacidade de oferecer jogos de alta qualidade com inovação, além das franquias consagradas. Prince of Persia: The Lost Crown é, sem dúvida, o prelúdio de um capítulo promissor na indústria de games.

Agradecemos a Ubisoft pela cópia gentilmente cedida para a análise.


Tom Cruise fecha contrato com a Warner após anos na Paramount

Tom Cruise fecha contrato com a Warner após anos na Paramount

Tom Cruise, renomado astro de Hollywood, conhecido por seus papéis em sucessos como "Top Gun" e "Missão: Impossível", acaba de firmar um emocionante acordo de parceria com a Warner Bros. Discovery para a produção e atuação em novos filmes. O anúncio foi oficializado por meio de um comunicado à imprensa emitido pelo estúdio.

De acordo com as informações divulgadas, Cruise não apenas estrelará, mas também participará ativamente no desenvolvimento de filmes e franquias em colaboração com a Warner Bros. Discovery, com início previsto ainda para este ano. A parceria é marcada pelo comprometimento de ambas as partes em criar projetos cinematográficos cativantes e inovadores.

A notícia revela que a equipe de Tom Cruise terá um espaço dedicado nos estúdios da empresa em Burbank, Califórnia. Essa proximidade proporcionará uma colaboração ainda mais estreita e eficaz na concepção e execução dos futuros projetos cinematográficos.

Tom Cruise, ao longo de quatro décadas, consolidou sua posição como uma das maiores estrelas de bilheteria da indústria cinematográfica. Atualmente, o ator encontra-se imerso nas filmagens do aguardado "Missão: Impossível 8", programado para chegar às telonas em 2025. O sucesso duradouro de Cruise é um testemunho de sua habilidade em escolher projetos impactantes e envolventes, consolidando ainda mais a antecipação em torno da colaboração com a Warner Bros. Discovery.