7 Jogos Desconhecidos sobre a lenda de Rei Arthur

A mitologia que envolve todo o mito do Rei Arthur é bastante fértil. Já influenciou narrativas de filmes com histórias que nem buscam adaptar o conto em si, além de outras obras da literatura. Enquanto há bons exemplos de obras ótimas derivadas do mito em outras artes, o cenário nos games é mais desanimador, mas já existiram alguns jogos que basearam sua plot e mecânica nesse universo. Resolvemos listar alguns jogos desconhecidos sobre o Rei Arthur. Confira!

Sonic and the Black Knight

Na crista da onda de God of War, a SEGA decidiu jogar o Sonic em algumas mitologias interessantes. Uma delas foi a do Rei Arthur. Essa aventura joga o ouriço em uma Camelot perdida pela corrupção na qual o Cavaleiro Negro reina. Sonic terá de ajudar Arthur a retomar o trono e, para isso, terá que enfrentar novos cavaleiros da távola redonda. O jogo saiu em 2009 para Wii e foi duramente criticado recebendo notas extremamente negativas. Muito por conta da jogabilidade péssima proporcionada pelo wiimote para controlar a Excalibur, lendária espada de Arthur que é manejada por Sonic durante a aventura.

Dark Age of Camelot

Esse antigo game de 2001 foi uma interessante tentativa de tornar essa mitologia a base de um MMORPG. E que deu bastante certo, afinal, o game continua ativo até hoje. A proposta é interessante. Situada pós a morte de Arthur, todo seu reinado é desmantelado em três facções que entram em uma guerra eterna. Dark Age mistura o lore do reinado arturiano com mitologia celta e outras lendas de fantasia medieval. Com muito esforço e ênfase, o MMO se renovou para os padrões atuais. Há narrativas intrincadas para cada território, além de permitir o jogador escolher entre PvE e PvP.

King Arthur & The Knights of Justice

Do saudoso Super NES, tivemos o jogo inspirado na animação homônima em 1995. O título também foi bastante massacrado na época de lançamento por não trazer nada de novo. Era o mesmo joguinho de aventura genérico, mas que contava com dois bots que auxiliavam o jogador em toda a jornada. O interessante era a possibilidade de trocar esses aliados ao resgatar os cavaleiros da távola redonda conforme o jogo progredia.

Tomb Raider: Legend

O jogo mais famoso da lista também é o que tem menos ligação com o Rei Arthur e mais com a lenda da Excalibur, sua lendária espada. Em Tomb Raider: Legend, primeiro game da franquia desenvolvido pela Crystal Dinamics e lançado em 2006, o jogo representou um reboot para a franquia de Lara Croft, após o fracasso de seu antecessor Angel of Darkness. Reunindo arqueologia com o sobrenatural, Lara precisa encontrar a espada do Rei Arthur antes que Amanda Evert, sua ex-aliada, tenha em mãos o artefato capaz de abrir um portal para outra dimensão. Viajando para vários países durante a jornada, Lara encontra diversos fragmentos do objeto, até chegar na tumba do Rei Arthur, onde finalmente encontra a última peça. Não vamos dar spoiler, mas quem já viu algum Indiana Jones sabe mais ou menos o que acontece quando se mexe com artefatos sobrenaturais: muitos problemas. Outro lance interessante é que a trama da sequência continua diretamente de onde esse parou, em Tomb Raider: Underworld, lançado em 2009.

Knights of the Round

Outro game das antigas de árcade e também para o Super NES. Esse clássico da Capcom juntava as mecânicas da moda dos famosos side scrollers beat n’ up da produtora como Final Fight. Aqui, havia a adição do hack n’ slash muito bem-vindo. O plot do game é bastante básico. Apenas mostra a jornada de Arthur logo após empunhar sua lendária Excalibur seguindo em jornada por sete níveis até conquistar o trono e unir a Inglaterra. Como boa parte dos games da Capcom na época, o game era um tanto difícil enfatizando bastante a mecânica arregimentada de bloqueio e contra-ataque que tiravam a obra do lugar comum. Foi bastante elogiado na época.

Conquests of Camelot: The Search for the Grail

De 1989 para Atari ST, Conquests of Camelot não se trata de nenhuma pérola, mas se trata de um game que desperta interesse por conta de fazer parte do catálogo histórico de jogos de aventura da Sierra. Basicamente, trata-se de uma narrativa dividida em diversas telas fixas com os dizeres da narrativa – como em um point n’ click. Porém, a Sierra adicionou diversos puzzles, charadas e alguns segmentos de jogabilidade arcade para tirar a experiência do jogador do marasmo. Mesmo assim, não fez grande sucesso.

King Arthur: The Role-Playing Wargame

Claro que o Rei Arthur também teria seu game de estratégia nos moldes RTS. E ele veio em 2009 justamente com esse título da Paradox. Bastante elogiado na época – apesar de problemas de balanceamento das facções, King Arthur trazia elementos novos que mudavam o progresso da partida conforme o jogador ia conquistando novos objetivos. O sistema de “moral” dava ânimo às facções vencedoras oferecendo certas vantagens para o jogador. Também há o diferencial da adição das mecânicas role playing que permitem o herói subir de nível, além de ganhar novos atributos à escolha do jogador. A história da campanha é simples: encarnamos o Rei Arthur já tendo conquistado o trono em busca de expandir seu reinado.

Você conhece mais algum game desconhecido sobre o Rei Arthur? Conte para a gente nos comentários!


Ridley Scott não ficou feliz com sequências de Alien e Blade Runner

Artigo | A Biologia do Alien Xenomorfo

Ao longo de toda a franquia, tivemos expansões valiosas sobre como funcionam os xenomorfos. Somente com base no cânone principal, já dá para entender muita coisa sobre a biologia das criaturas, porém muita informação também é fornecida pelo universo expandido. No embalo do ótimo Alien: Covenant, decidi fazer esse artigo para entendermos melhor como funciona a biologia do tão chamado “organismo perfeito”.

Ciclo de Vida

Sem a menor sombra de dúvidas, o alien é o monstro mais completo em termos biológicos, comportamentais e de outras características que o Cinema de ficção científica já ofereceu. Os xenomorfos aparentemente não possuem grandes pretenções, além de garantir seu amplo domínio no ecossistema. Não é por acaso que muita gente os compara com insetos que vivem em comunidade como abelhas, formigas ou cupins.

Porém, seria muito tranquilo caso fossem insetinhos como esses que conhecemos aqui na Terra. Os aliens são extremamente agressivos e conseguem infernizar sua vida mesmo estando solitários como em Alien: o Oitavo Passageiro e Alien³.

Como é bem conhecido, o ciclo de vida do alien é bastante perturbador. Primeiro, é preciso que uma Rainha deposite ovos contendo facehuggers (o primeiro estágio de vida do xenomorfo) até que um hospedeiro desafortunado acabe despertando o parasita.

Os ciclos de vida das criaturas vistas no cinema até Prometheus.

Intencionalmente, os roteiristas, Ridley Scott e Giger alinharam o visual do facehugger para misturar as gônadas de ambos os sexos. O modo como se acopla no hospedeiro, rapidamente e à força, visa remeter a um estupro. Já nessa fase, a criatura apresenta seu perigosíssimo sangue de ácido molecular. A função dele é simples: um mecanismo de defesa poderoso. Consegue matar tanto o hospedeiro e quem ousar retirá-lo da incubação.

Após algumas horas depois de ter implantado a larva do xenomorfo (chestburster), o facehugger morre permitindo que o hospedeiro desperte para experimentar a verdadeira agonia de “parir” um filhote indesejado. Após estourar e matar o hospedeiro (pode ser humano ou animal), a larva cresce rapidamente, em questão de horas, trocando sua pele por um exoesqueleto de silicone polarizado (material muito resistente).

Eis que então surge o xenomorfo em toda sua glória violenta e perversa o que nos leva até o próximo tópico. Aliás, até agora não algum material canônico que revele o que acontece com o bicho durante toda a sua vida adulta ou se pode assumir outras funções dentro da comunidade.

A Rainha Alien é a criatura mais importante dentro da hierarquia apresentada nos filmes, mas ela é apenas a terceira mais importante no universo expandido.

O Xenomorfo e sua Hierarquia

Através dos filmes, é perfeitamente compreensível como funciona a hierarquia da ordem social dos bichos. O principal responsável em expandir o universo além da conta é o gênio James Cameron com Aliens, o Resgate. Enquanto em Alien, o xenomorfo que vemos é o Drone, um operário – na versão do diretor, podemos ver Dallas e Brett colados nas paredes da Nostromo para serem impregnados por facehuggers (isso se tivessem ovos a bordo), em Aliens vemos os chamados Warriors, os soldados da hierarquia de castas dos aliens.

Os guerreiros fazem exatamente o que vocês imaginam: protegem o ninho da Rainha de quaisquer ameaças. Assim como os drones, eles podem sequestrar vítimas para reprodução de novos xenomorfos, mas aparentemente não tem capacidade de produzir a gosma que cola as vítimas nas paredes – isso é função dos operários.

Também existem os Praetorians, guardas de elite da Rainha. Eles são um pouco mais inteligentes e conseguem dar comandos simples para os outros tipos de xenomorfos. Também tem a habilidade de criarem um casulo próprio para virar uma nova Rainha caso a original morra. Esse tipo de xenomorfo é apresentado no universo expandido de Alien.

E obviamente também temos as Rainhas. Uma para cada ninho, é a criatura mais importante dessa hierarquia apresentada no cânone cinematográfico. É gigantesca e consegue produzir ovos com pré-determinações para qual casta de xenomorfo que irá nascer, inclusive uma nova Rainha – como visto em Alien³ com o royal facehugger.

A Rainha é a criatura mais inteligente, além de conseguir expressar sentimentos complexos a ponto de negociar com humanos para proteger suas crias. Seu design é tão sensacional que até mesmo Giger reconheceu em entrevista que a produção havia feito um bom trabalho, mesmo sem seu conselho estético para a concepção.

O Drone visto em Alien³. Também conhecido como Runner.

Herança Genética

Como ficou provado em Alien³, os xenomorfos também herdam significativa quantia de DNA do hospedeiro original. Isso acaba definindo muito de sua locomoção, além de outras habilidades. Por exemplo, nos dois primeiros filmes, víamos o alienígena assumindo posturas bípedes a todo momento por carregarem a carga genética de humanos.

No terceiro filme, o drone que aterroriza Ripley e os detentos de Fury 161 sai de um cachorro ou boi (depende do corte que você assistir). Logo, ele é se locomove nas quatro patas, é muito mais rápido, violento e ainda tem a capacidade de cuspir ácido (algo inédito até então). Essa versão foi batizada de runner xenomorph dentro do cânone oficial da franquia.

Em termos de filme, pouco mais foi revelado até agora, mas sempre fica entendido que o xenomorfo herdará a carga genética do hospedeiro – até os Predadores servem como hospedeiros dando origem ao terrível Predalien de AvP 2.

Toda a glória da mandíbula faríngea

Habilidades e Alimentação

Os xenomorfos são como baratas assassinas do espaço. Extremamente resistentes a climas e condições adversas, a criatura consegue aguentar longos períodos de tempo sem precisar se alimentar. Tanto que raramente vemos esses bichos comendo humanos, mas se preocupando em utilizá-los como hospedeiros para perpetuar a espécie. Durante toda a franquia, vimos apenas o runner comer uma de suas vítimas em Alien³.

O sangue ácido é usado como arma seja por automutilação, mutilação durante brigas ou através de uma cusparada que nem ouso imaginar como funciona. A força física, obviamente, é destacada conseguindo levantar humanos sem o menor problema, além da cauda que sempre possui pontas afiadas similares a facas.

Sua maior arma, com certeza, é a famigerada mandíbula faríngea. O lançamento da língua é tão forte que quebra crânios e metais sem o menor esforço. Essa mordida é o movimento de assinatura de assassinato dos bichos (raramente vemos dilacerações ou uso de garras nas matanças). É especulado que a pressão exercida durante o ato seja de 6000psi.

A comunicação entre xenomorfos é um campo ainda pouco explorado. Alguns dizem que se comunicam telepaticamente, através de ultrassons ou por feromônios. As criaturas não emitem calor e sempre mantém a temperatura de seu corpo igual à do ambiente que estão localizadas permitindo certa camuflagem para sensores térmicos, além de permitirem sua sobrevivência em qualquer clima. Os aliens também conseguem sobreviver no vácuo do espaço por tempo considerável.

Esse é o Warrior, visto em filmes como AvP e Aliens. A diferença está no formato do crânio com ranhuras, ao contrário do Drone que possui doma lisa.

O crânio do xenomorfo também tem sua razão de ser tão gigantesco. Ao longo dos lados da estrutura, existem várias câmaras que vibram ao menor sinal de alteração na atmosfera do ambiente. Isso o torna um caçador nato que consegue espreitar suas presas, preferindo ataques sempre pela retaguarda, surpreendendo a vítima. Eles também possuem órgãos vestigiais fotossensíveis utilizados principalmente para conseguir enxergar outros seres de sua própria espécie, já que seus receptores termais nunca notariam seus semelhantes por conta dessa biologia singular.

Segundo o universo expandido, a violência da matança de um xenomorfo também é relacionado com a captação de ferômonios do medo que ele capta em um ambiente. Aparentemente o cheiro os deixa excitados ou profundamente irritados, enfim, causa um efeito adverso. Por isso que vítimas aterrorizadas possuem as piores mortes nos filmes como Lambert que aparentemente é violada sexualmente pela criatura. Mortes rápidas são garantidas por presas que não tem ciência de que estão sendo caçadas.

Isso também explica por que os xenomorfos nunca atacam sintéticos. Como os androides não exalam odor algum, eles não afetam o comportamento da criatura – a menos que entrem em confronto direto. Apenas a Rainha destrói um sintético em toda a franquia, mas a “morte” de Bishop mais se assemelha a um ato de vingança ou de ira.

Graças a toda essa receptividade sensorial, as criaturas têm uma fraqueza sonora. Através de pulsos ultrassonoros de baixa frequência, é possível deixa-la em um estado hipnótico que basicamente a adormece.

O Xenomorfo de Alien: Covenant

A criatura vista no novo filme também tem sua parcela de peculiaridades que o distinguem do xenomorfo dos outros filmes. Ao contrário do design biomecânico da criatura (o que já deve indicar que David, de alguma forma, colocará mais características suas nas próximas experiências), esse xenomorfo tem um look mais orgânico e magricela, além de ser mais persistente e violento. Os traços biomecânicos são muito sutis, músculos são mais proeminentes, mas não hipertrofiados.

Também há o diferencial de não possuir a fase larval do chestburster. Assim como o runner de Alien³, esse xenomorfo já nasce com os membros totalmente desenvolvidos. A principal diferença entre esse variante e o normal continua sendo o comportamento persistente. Batizado como "protomorfo" pro alguns fãs, a criatura não opta por manter sua integridade física a todo custo. Os dois aliens, mesmo machucados, não desistem da presa e até chegam ao ponto de se machucarem como o alien que cabeceava o vidro do cockpit do cargueiro de Tennessee.

Por enquanto isso é o que sabemos da biologia do "organismo perfeito". Recomendo muito a leitura do artigo do bicho no wikia de fãs muito mais fissurados na mitologia de Alien do que eu conseguirei ser em uma vida inteira. Você pode ler esse conteúdo interessantíssimo Aqui. 


Remake de Dead Space 2 não foi cancelado até porque não existe

Lista | Os 5 Melhores Games de Horror Espacial

O gênero está a toda nesse ano de 2017. Com o lançamento de grandes filmes como Vida e Alien: Covenant, a junção dos cosmos foi tanta que até mesmo a Bethesda resolveu lançar o ótimo Prey no dia 5 deste mês. O engraçado é que o Espaço é um dos lugares mais férteis para os games de horror, mas, infelizmente, não existem muitos deles. Mas, motivados pelo retorno e também pelo nosso enorme especial sobre Alien, listamos os 5 melhores games que conseguem te aterrorizar com facilidade.

5. Subterrain

O jogo indie produzido pela Pixellore consegue trazer o que há de mais hardcore para um game de horror espacial. A profundidade mecânica é uma das suas maiores forças contando com um sistema de crafting interessantíssimo e muito criativo. Além disso, o uso de luz e escuridão é vital para a sua sobrevivência sendo preciso energizar diversas áreas da colônia marciana que o jogo se passa. O tempo também conta para nivelar a dificuldade do jogo. Os inimigos mutantes evoluem conforme o tempo passa. Então é bom saber administrar muito bem seu tempo enquanto joga este daqui.

4. Prey

Mal chegou e já consegue estar no nosso pódio. Prey é um jogo que não te perdoa em nenhum momento, principalmente no começo. Se aventurar em Talos-1 não é para os fracos ou para gamers casuais. Porém, aqueles que resistem conseguem se deslumbrar pela ótima ambientação visual e sonora, além da narrativa ser bastante eficiente em brincar com sua percepção sobre a realidade do jogo. Comparado exaustivamente a Bioshock, Prey consegue garantir horas de entretenimento que só confirmam que a Arkane é uma das melhores produtoras de games da atualidade.

3. System Shock 2

Um dos games mais importantes e conceituados de toda a História. Suas transformações mecânicas influenciam jogos até hoje como Prey e Bioshock. Enquanto há essa densa mecânica, o game mostra sua idade se jogado hoje. Lançado em 1999, muita coisa não se sustenta muito bem como a inteligência artificial, a dublagem, além da interface nada intuitiva e bastante poluída. Porém, como definiu o rumo de tanta coisa na indústria, certamente merece um lugar digno na lista, além de sua ambientação ser tão magistral que ainda consegue te provocar medo mesmo contando com gráficos datados.

2. Alien: Isolation

O melhor jogo de Alien também é um dos melhores de survival horror no espaço. Encarnando a filha da heroína dos filmes (Ellen Ripley), sofremos a todo momento a perseguição incessante do xenomorfo mais obstinado de toda a franquia. Ele fará de tudo para matar Amanda que está presa em uma estação espacial condenada por conta da presença do bicho. A ambientação é fidelíssima ao visual retrofuturista do primeiro filme, mas consideravelmente mais assustadora. Importante lembrar que o jogo é imenso. Ou seja, na impossibilidade de matar o alien, prepare-se para morrer muitas e muitas vezes. A inteligência artificial do bicho é uma das melhores já feitas na História.

1. Dead Space

Aqui, contamos Dead Space como a franquia inteira. Mesmo derrapando significativamente em sua terceira edição, o jogo original e sua sequência conseguem te provocar profundos pesadelos. De ambientação mais que fantástica, além do design das criaturas ser realmente aterrorizante, há a extensa e complexa história que consegue até mesmo criar uma mitologia própria para o game. Os pesadelos de Isaac Clarke ficaram marcados para sempre na História dos Games e certamente merecem o topo da nossa lista. Detalhe: se ainda não jogou, jogue! O momento é mais que propício, além dos games terem envelhecido muito bem.

E então? Contem para a gente nos comentários quais são seus games favoritos de horror espacial!


Crítica | Alien, O Oitavo Passageiro

Lista | 10 Quadrinhos de Alien que Você precisa Ler

Esse nosso especial de Alien só tem comprovado uma coisa: essa franquia rende mais do que muita gente imagina. Agora com a chegada do formidável Alien Covenant, imagino que muitos fãs e novos fãs queiram se aprofundar mais na grandiosa mitologia de Alien. Por sorte, após o estrondoso sucesso de Alien, O Resgate, a Dark Horse e outras editoras encomendaram muitos quadrinhos e livros sobre a franquia de horror espacial. Deixe de preconceito e conheça as 10 melhores histórias em quadrinhos que o xenomorfo recebeu!

10. Alien vs Predador

Sim! A origem dessa treta cósmica veio diretamente das HQs. A aposta da Dark Horse foi recebida como mera bobagem antes da publicação. Porém, quando o quadrinho saiu, o sucesso foi absoluto a tal ponto de influenciar um easter egg no filme Predador 2.

A narrativa da HQ é tão poderosa que acabou influenciando toda a mitologia da franquia Predador. Tudo acontece no planeta Ryushi, uma das colônias humanadas da Companhia que não por acaso é um dos locais a sediar a grande caçada dos predadores. A criatura que eles adoram caçar são os xenomorfos, considerados os oponentes perfeitos. Logo, por conta de alguns ovos jogados no planeta, os humanos se veem no meio de um embate mortal entre as criaturas mais perigosas da galáxia.

Uma simples história como essa rendeu uma legião de outras HQs, além de jogos e dois filmes (péssimos).

9. Genocídio

Essa one-shot é muito interessante, pois traz a Grande Guerra Alien. Sim, até essas criaturas já tiveram desavenças entre si. Alguns marines são enviados ao planeta de origem dos xenomorfos para roubar uma rainha alien (?) por conta do efeito esteroide quando os humanos ingerem essa geleia que a criatura excreta.

Já não bastasse essa missão suicida, os marines chegam no planeta justamente quando os aliens estão em plena guerra civil. Um Rainha mutante vermelha nasceu e quer reivindicar seu trono contra a Rainha alien normal. Logo, aliens e aliens vermelhos (mais fortes, mas mais lentos para nascer) começam a lutar por seus lados. Violenta, interessante e hilária. Essa HQ merece ser lida. Foi ela que introduziu a variante vermelha dos xenomorfos que já apareceram em outras histórias.

8. Outbreak/Nightmare Asylum

Essas duas HQs contam a mesma história. Antes da estreia de Alien³, eram consideradas canônicas. Nelas, acompanhávamos as aventuras de Newt e Hicks anos depois dos acontecimentos de Aliens, O Resgate. Como uma HQ é sequência da outra, basicamente vemos a origem de um surto xenomorfo em pleno planeta Terra. Seja com loucos traficantes ou até mesmo com insanos que tentam domar a criatura. Obviamente, tudo vai pro espaço rapidinho cabendo à dupla consertar todas as cagadas.

Valem a leitura por mostrar um caminho que poderia ter sido seguido nos cinemas, mas que ficou restrito apenas a nona arte.

7. Music of the Spears

A insanidade perfeita em uma baita história original. Um músico já meio biruta tem uma ideia que poderia valer o milhão: criar uma sinfonia completa através dos sons de um xenomorfo. Após receber sinal verde da gravadora, mercenários ninjas (é, ninjas) conseguem adquirir um ovo para que o músico consiga realizar seu experimento em ambiente controlado. Obviamente a coisa não permanece controlada por muito tempo, mas mesmo seguindo o final obrigatório, Music of Spears traz uma boa história de descida à loucura em busca da perfeição musical que merecia ser adaptada aos cinemas por Damien Chazelle.

6. Newt’s Tale

Finalmente uma das questões não respondidas em Aliens é esclarecida aqui: como raios Newt conseguiu sobreviver ao surto de xenomorfos em LV-426? E, bem, a história é bem trágica e muito pesada, já que Newt é diretamente responsável pela morte dos pais e da colônia inteira. Ela mostra a nave Derelict à sua família que, ao entrar na câmara do piloto, acaba infectada por facehuggers. Xenomorfos nascem e vocês já sabem o resto da história. Ela dá outra dimensão para a personagem que sempre carregará a mágoa e a responsabilidade de ter condenado milhares de vidas.

5. Labyrinth

Uma das histórias mais perversas e misteriosas da franquia. Nela, depois que um pesquisador morre de ataque cardíaco em uma estação espacial, marines e investigadores são enviados para investigar. Descobrindo, pouco a pouco, do que se tratava a pesquisa do morto, segredos horrorosos são revelados que conectam com o passado de cada um dos protagonistas.

4. Aliens: Apocalypse

Muito antes de Prometheus acontecer, os fãs de Alien puderam conhecer um pouco mais dos ‘Engenheiros’, a.k.a. Space Jockeys através dessa pequena aventura. Na história, uma mulher é enviada para resgatar um cientista em um planeta desolado. Mais tarde, é descoberto que o planeta abrigava uma colônia de Space Jockeys e para o azar da heroína, também tem alguns ovos xenomorfos dando sopa. Embora não responda muitas perguntas, a HQ traz o resultado de um alien oriundo de um facehugger que ‘engravida’ um dos Engenheiros. Garantimos que o resultado é nojento e medonho.

3. Rogue

Se há uma Rainha Alien, por que diacho não teria um Rei Alien? Seguindo essa lógica que Rogue conta essa história de um xenomorfo aperfeiçoado geneticamente por cientistas malucos. Boa e velha história de matança exagerada originada pela vaidade humana.

2. Aliens: Salvation

Essa já é fenomenal apenas pela presença do mito Dave Gibbons, desenhista de Watchmen. A narrativa toma uma abordagem surreal ao tomar o ponto de vista de um cozinheiro cristão de uma nave cargueiro que é forçada a pousar em um planeta tropical após uma das cargas ser violada. Nenhuma surpresa que era um xenomorfo.

Após o capitão da nave deixar o protagonista isolado no planeta com a criatura, vemos a abordagem muito distinta do personagem se defender do terror que o persegue: apostando apenas na fé. Com diversas simbologias religiosas poderosas, Salvation é uma ótima dica para ler antes de Covenant.

1. Fire and Stone

Um dos casos clássicos de um produto derivado conseguir apresentar uma ideia melhor que o original. No caso, Fire and Stone busca explorar os conceitos apresentados em Prometheus. A narrativa acontece anos depois, ao mesmo tempo que Aliens. Após escaparem do ataque xenomorfo em LV-426, um grupo de colonos viaja para a lua mais próxima: LV-233, que agora possui vida e vegetação graças ao intenso contato com o mutagênico da gosma preta.

O problema é que a vida alien também encontrou um meio de infestar o planeta, colocando todo o grupo em risco, além dos outros novos perigos biológicos que infestam o bioma. Não apenas por conseguir conectar Prometheus com muita competência ao macrocosmo alien, a série de HQs consegue explorar a fundo toda a mitologia apresentada no filme, inclusive revelando o que acontece com o Deacon, o protoxenomorfo que se liberta do corpo do Engenheiro ao fim do filme. Incontestável que se trata do melhor trabalho envolvendo a franquia nos quadrinhos. Leia, leia, leia!

Menção Honrosa: Alien, a História Ilustrada

É muito comum diversos filmes terem suas histórias adaptadas para os quadrinhos, assim como são novelizadas em alguns casos. Com Alien não foi diferente. Porém, o diferencial dessa HQ são os nomes responsáveis pelo roteiro e arte: Archie Goodwin e Walt Simonson, dois gigantes da indústria que escreveram Luke Cage e Homem-Aranha, além de Simonson ter criado um dos heróis mais impactantes dos quadrinhos: Bill Raio Beta em sua fase esplendida a frente da HQ de Thor.

Os artistas não adicionam nada novo e seguem a risca a história do filme, mas apresentam os eventos com pontos de vista diferentes e muito criativos. Obrigatório para qualquer fã de Alien.

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Série de Alien deve contar com, ao menos, duas temporadas

Artigo | H.R. Giger, o artista por trás do Alien Xenomorfo

Alien é uma franquia que basicamente se sustenta no conceito visual de sua criatura que dá nome aos filmes: o xenomorfo. O que poucos sabem é que esse mesmo conceito já estava pronto antes mesmo do filme existir. E menos pessoas ainda devem conhecer um dos artistas plásticos mais geniais do século XX: H.R. Giger, o pai criador do xenomorfo. Pensando na importante influência que Alien teve para a cultura pop e para o gênero da ficção científica, não há nada mais justo do que fazer este artigo para que mais pessoas conheçam quem é o homem por trás do monstro.

Morte infante

Quem viu algum vídeo ou até mesmo uma foto de Giger, já pode sacar no mesmo instante que o artista era um homem muito estranho e talvez de pouco traquejo social. Se alguém espera uma história traumática que deu origem aos pesadelos que o artista tirava as inspirações de seus trabalhos, já aviso que sairá frustrado.

Hans Rudolf Giger nasceu na pacata cidadezinha de Chur, na Suiça em 1940. Vivendo uma vida confortável de classe média graças a carreira de farmacêutico que o pai seguiu, Giger teve seu primeiro “contato” com a morte quando seu pai foi presenteado com um molde de um crânio humano.

Mesmo com sua família pressionando o jovem Giger a seguir os passos de seu pai como farmacêutico preservando o empreendimento, o artista, já iniciado em desenhos e design gráfico decidiu mudar-se para Zurique em 1962 para cursar desenho industrial.

Logo que terminou a faculdade, em 1966, Giger já trabalhava como designer de móveis até 1968 produzindo pinturas a óleo e aperfeiçoando sua técnica com esculturas de poliéster.

O chamado da arte

É bem evidente que o excêntrico artista não ficaria para sempre desenhando móveis. Assim que saiu do emprego, dedicou seu tempo a fazer alguns pôsteres de diversos filmes, porém uma técnica nova de pintura chamada airbrush passou a chamar a atenção de Giger. Em questão de poucos anos, Giger ficou tão bom na técnica de airbrush que foi considerado o melhor artista do mundo para operar o aparelho – é possível ver em alguns making ofs de Alien o artista pintando o Space Jockey e o cenário da Derelict com seu fiel airbrush.

Através da técnica que Giger começou a elaborar seu design verdadeiramente único com figuras biomecânicas bizarras que evocavam certa sexualidade aliadas a formas fálicas e grotescas. Tudo pintado em diferentes tons de preto e cinza. Quando questionado de onde que tirava a imaginação para os desenhos tão incômodos, ele respondia com tranquilidade. “Vivem comigo, em meus pesadelos. ”. Chamava o processo da criação dos desenhos como terapia para acalmar seus demônios.

Conforme os desenhos traziam mais elementos de ficção científica e Giger ganhava renome através de diversas exposições em galerias de arte, o artista finalmente foi convidado para ser o desenhista de conceito de um filme hollywoodiano. No caso, seria o da primeira tentativa de produzir Duna dirigido por Alejandro Jodorowski – o filme nunca saiu do papel.

Necronom IV, o Alien Original.

Enquanto trabalhava com Duna, Giger publicou seu primeiro livro de desenhos chamado Necronomicon. Na exposição de lançamento, Dan O’Bannon, argumentista e roteirista do primeiro filme, acabou se apaixonando pela estranheza dos desenhos perturbadores do suíço. Acabou guardando o contato de Giger.

Por um golpe de sorte e muita influência do lançamento de Star Wars nos cinemas, a Fox acabou aprovando a produção de Alien e logo O’Bannon e Ridley Scott tinham um belo problema nas mãos: como raios seria o alien que dá o título do filme? Lembrando do artista esquisito que havia conhecido na viagem para a Europa, O’Bannon mostrou os desenhos para Scott que rapidamente decidiu o conceito que queria, afinal o desenho estava pronto em sua plena glória: a famigerada pintura Necronom IV.

Em pouco tempo e muita insistência de Scott para o artista subir em um avião, Giger já tinha se mudado para a Inglaterra para trabalhar nos sets alienígenas e no design de outras criaturas como o Chestburster, o Facehugger e os ovos, além do Space Jockey, da superfície do planeta e da nave.

Um alien na produção

Apesar de ser sempre muito educado e reconhecidamente muito gentil, Giger não sabia muito bem se relacionar com os outros. Seu estilo travado e meio gótico o isolavam ainda mais de outros artistas envolvidos no projeto. Porém, por estar sempre focado no trabalho, acabou fazendo diversas tarefas totalmente sozinho como as variadas modelagens em escultura do xenomorfo ou as pinturas cheias de hieróglifos dos cenários internos da nave.

Giger se divertiu e criou uma das assinaturas visuais mais interessantes da História do Cinema. Misturou sexualidade, uniu o homem à máquina, inseriu pedaços de sucata como tubos e texturas reptilianas para o xenomorfo e outras criaturas, além do destaque sobrenatural das costelas no exoesqueleto da criatura. Uma marca visual tão louvada que ganhou reconhecimento imediato ao ser premiado com o Oscar de Efeitos Visuais em 1980.

Porém, todo seu esforço custava tempo e dedicação mais delicados e demorados. Algo que entrou em rota de colisão com os estúdios de Hollywood rapidamente. Na conturbada produção de Alien³, David Fincher fez questão que Giger fosse consultado para a criação de um xenomorfo distinto do que tínhamos visto nos filmes anteriores.

Com certo receio, Giger aceitou o convite e acabou desenhando o Dog Alien ou Bambi Alien que foi incorporado na produção do filme. Mas como as filmagens estava indo de mal a pior em total descompasso, o estúdio, produtores e até o Fincher esqueceram da existência de Giger que continuava enviando seus desenhos para a Fox que nunca retornava o contato.

Sentindo-se desrespeitado, acabou desistindo da produção e encerrou os laços com a Fox e a franquia por muitos anos – até a produção de Prometheus começar.

Facehugger (H.R. Giger)

Meio caminho para o Museu

Os anos 1980 de Giger não trouxeram tantos louros como um novo Alien, por exemplo. Pontualmente, era chamado por estúdios para prestar alguma consultoria artística como em Poltergeist II: O Outro Lado. Nos anos 1990, em 1995 para ser mais exato, esteve envolvido na criação de Sil em A Experiência, além de ter desenhado alguns designs do batmóvel para Batman Eternamente que nunca foram utilizados.

Novamente a velocidade da máquina hollywoodiana afetou Giger que desistiu de vez da produção cinematográfica para concentrar seus esforços na curadoria de seu museu. Dois anos antes de abrir seu museu pessoal de quatro andares, Giger disponibilizou toda sua obra em arquivos digitais em seu website em 1996.

Mesmo com o museu inaugurado em um antigo castelo suíço na região de Gruyere, o artista nunca se aposentou de fato. Continuou sua arte surrealista em esculturas, pinturas e até chegou a fazer designs de guitarras para bandas heavy metal.

Necrinomicon V (H.R. Giger)

Beleza da Escuridão

Em 2011, novamente a Fox e Ridley Scott retomaram contato com H.R. Giger para convidá-lo a participar da produção de Prometheus para criar novos designs das criaturas inéditas. Surpreendentemente, o artista aceitou e convite e até voou para Los Angeles onde a pré-produção estava concentrada.

Conhecendo como tudo estava ainda, até havia se animado para embarcar no universo do design que o consagrou na História, porém, ironicamente, assim como em Alien³, Giger acabou esquecido pela produção do filme por conta de seu ritmo mais lento de elaboração e criação. Até mesmo Scott disse que os ritmos eram incompatíveis que acabaram por afastar o artista da produção mais uma vez.

Giger morreu pouco tempo depois disso, em 2014, aos 74 anos, após sofrer uma queda severa na escadaria de sua casa em Zurique.

H.R. Giger conseguiu o que muitos artistas batalham a vida inteira para conseguirem: prestígio, reconhecimento e revolucionar um movimento artístico. Isso tudo foi conquistado em vida e, mesmo longe dos holofotes, Giger sempre foi uma figura muito respeitada, além de ter colecionado uma legião de fãs por conta de seu trabalho na franquia Alien.

Se não fosse por essa conquista tão única, Giger não teria conseguido compartilhar seus pesadelos do modo que aconteceu. Hoje, o homem atormentado pelas figuras sensuais bizarras e grotescas originou novos pesadelos de muita gente. Incluindo eu.

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10 Filmes de Parasitas Alienígenas que Você Precisa Assistir

Apesar de não ser, a principal estreia da semana Vida poderia ter sido um dos filmes sobre aliens parasitas mais interessantes que já passaram pelos cinemas. Indo nesse embalo de vida alienígena, quis fazer uma lista recomendando ao menos dez filmes (alguns desconhecidos) sobre o tema de parasitas que vieram do espaço. A grande maioria se trata de filmes de terror – também de baixo orçamento, mas há algumas surpresas aqui também.

10. O Apanhador de Sonhos

Esse talvez seja o filme mais fraco da lista. Recheado de clichês característicos de Stephen King e outras diversas bizarrices muito bizarras, O Apanhador de Sonhos é um filme que merece ser visitado justamente por essa loucura que se trata da narrativa. Dirigido por Lawrence Kasdan (sim, o roteirista dos clássicos O Império Contra-Ataca e O Retorno de Jedi), acompanhamos um grupo de amigos que viajam para o interior a fim de acampar e se isolar da cidade grande. O problema é que eles encontram um viajante misterioso com diversos problemas de flatulência, mas não desconfiam que todos os gases sejam causados por um alienígena parasitário sedento por dominação global.

Entre muitos núcleos redundantes, humor involuntário, cenas de ação completamente desconexas e uma enorme embromação do texto que até mesmo resulta em poderes sobrenaturais, essa viagem astral de Stephen King pode tirar um ótimo divertimento muito descompromissado.

9. Calafrios

David Cronenberg não deixaria de dar sua visão sobre o tema. Mesmo que não fique claro que sejam alienígenas, muitos dos elementos utilizados por Cronenberg em seu primeiro filme de alto orçamento, foram adaptadas por Ridley Scott em O Oitavo Passageiro. Como em todo longa de horror do cineasta, a premissa é criativa e bastante perturbadora. Nela, acompanhamos uma investigação de um médico sobre o estranho experimento de um cientista insano que vivia em um bloco de apartamentos de luxo. Na residência, é descoberto que estavam manipulando um parasita que, em contato com o homem, resulta em impulsos sexuais doentios e incessantes. Acreditando que a infecção estava contida, o protagonista começa a perceber sinais em comum em outros habitantes do condomínio.

8. Sob o Domínio dos Aliens

Um longa de direção fraca, mas com boa premissa. Adaptando o livro de Robert Heinlein, vermes alienígenas invadem o planeta dominando a mente dos hospedeiros. O filme conta com a presença sempre marcante de Donald Sutherland tentando impedir o domínio completo dos invasores sobre a vida terrestre.

7. Prova Final

Refletindo uma fantasia adolescente, Robert Rodriguez pega uma abordagem de horror intenso para Prova Final. Um grupo de adolescentes passa a suspeitar que seus professores sejam todos alienígenas disfarçados após alguns eventos estranhos ocorridos no colégio. Calcando a narrativa em clichês colegiais, Rodriguez continua sua marca de exagerá-los ao ápice com exploitation e gore. O elenco também é uma maravilha divertida com nomes novos na época que acabaram consagrados como Elijah Wood, Jordana Brewster, Josh Hartnett, Salma Hayek e Famke Janssen. Divertido, bizarro e obrigatório para qualquer fã desse subgênero.

6. Hidden – O Escondido

Também seguindo a fórmula do alien parasita que possui a mente dos hospedeiros, Hidden tem o diferencial da situação. O alien, através de seu hospedeiro, passa a se comportar com um serial killer em Los Angeles. Um detetive humano e seu companheiro começam uma odisseia para encontrar o alienígena infernal que troca de hospedeiro rapidamente, dificultando o processo.

Dirigido por Jack Sholder, um dos nomes mais familiarizados com filmes de baixo orçamento de horror, Hidden é uma ótima jornada cheia de adrenalina – alguns até comparam seu entretenimento com o de O Exterminador do Futuro. O filme tem bastante ação contando com ótimas sequências de perseguição de carros intensas e vários tiroteios entre os possuídos pelo alien e a polícia local.

5. Star Trek 2: A Ira de Kahn

De todos os filmes que foram feitos com os personagens da série de televisão Jornada Nas Estrelas, Star Trek II: A Ira de Khan ainda é considerado por muitos como o melhor exemplar cinematográfico do universo intergalático criado por Gene Roddenberry. Parcialmente refilmado em Star Trek – Além da Escuridão – a sequência do reboot realizado nos anos 2000 -, o filme, entre outros méritos, é comumente lembrado pelo fato de o vilão que dá título à obra ter implantado vermes nas orelhas de Chekov e Terrell, manipulando-os a seu bel prazer durante a sua missão de vingança contra o Capitão Kirk. (Miguel Forlin)

4. Os Invasores de Corpos e Vampiros de Almas

Ambos os filmes tratam da mesma narrativa. Os Invasores de Corpos, filme de 1978, é considerado um dos melhores remakes da história do cinema americano. O filme reapresentado nas telas, em questão, é o clássico Vampiros de Almas, longa de 1956. A história acompanha um cidadão que descobre que os habitantes da sua cidade estão sendo substituídos por cópias exatas, mas totalmente desprovidos de emoções. Com pouca dedução, é descoberto que tudo se trata de uma invasão alienígena. Recomendo ver os dois filmes em sequência. O clássico primeiro, obviamente. Ambos têm ritmo bom e contam uma excelente história com reviravoltas inteligentes.

3. Seres Rastejantes

James Gunn já retornará ao espaço na semana que vem com Guardiões da Galáxia Vol. 2, porém, muito antes de sua fama com a Disney, Gunn era um cineasta que adorava o cinema independente trash. E o ápice dessa paixão surgiu com o muito divertido Seres Rastejantes. Na trama, uma cidadezinha é invadida por vermes aliens parasitoides que atacam os habitantes da cidade os transformando em zumbis e mutantes grotescos. Para combater a invasão, três habitantes decidem declarar guerra às criaturas e salvar a cidade. Muito sangue, muita gosma e muito humor bizarro marcam essa grande homenagem de James Gunn.

2. Alien – O Oitavo Passageiro

Apesar de sustentar um especial somente seu – e que faremos com certeza para comemorar a chegada de Alien Covenant, Alien é presença obrigatória em qualquer lista que se preze a comentar sobre o assunto.

O clássico de Ridley Scott que definiu praticamente o gênero inteiro de horror espacial, possui longas porções sobre a biologia e método de reprodução do Xenomorfo. Evidente que durante a metamorfose do alien, a necessidade de um hospedeiro para desenvolver o embrião até o Chestburster é de suma importância. Mesmo que o longa se torne em um filme de horror de tensão extrema, essa característica parasitária o coloca em uma posição bem alta na lista. Se ainda não viu, veja.

1. O Enigma do Outro Mundo

Ah, John Carpenter. Impossível arriscar qualquer lista que comente sobre vida alienígena e deixar de incluir esse clássico excelente dos anos 1980. O Enigma de Outro Mundo traz a enorme desventura de um grupo de cientistas na Antártida que se deparam com uma forma de vida extraterrestre que pode assumir qualquer forma, incluindo a humana. Sendo transmitida como um vírus, o grupo precisa descobrir quem está possuído pela coisa na tentativa desesperada de matar a criatura e sobreviver.

Sem a menor sombra de dúvidas, esse é o filme que traduz com perfeição qualquer horror de ficção científica que aborde o tema de parasitas aliens. Carpenter cria uma atmosfera de constante tensão e desconfiança, além do ambiente climático inóspito deixando todo o grupo confinado a um local fadado ao apocalipse. Essa atmosfera é tão única a esse filme que até mesmo virou influência para Quentin Tarantino em seu ótimo Os Oito Odiados. Além disso, é um dos longas mais violentos que já vi, com diversas porções gore e grotescas criadas com perfeição pela maquiagem e animatrônicos que deixaram saudades.

E vocês? Também são fãs desse subgênero sensacional? O que faltou na nossa lista? Conte nos comentários.