J.K. Simmons achava que diretor de Whiplash era negro: 'mas era um moleque de Nova Jersey'

J.K. Simmons achava que diretor de Whiplash era negro: 'mas era um moleque de Nova Jersey'

J.K. Simmons relembra suposições ao conhecer Damien Chazelle e reflete sobre Whiplash no aniversário de 10 anos

Em uma recente história oral celebrando o 10º aniversário do aclamado filme Whiplash, J.K. Simmons revelou à Vanity Fair que, ao ler o roteiro pela primeira vez, presumiu que o diretor, Damien Chazelle, fosse um homem negro. O ator, que interpretou o implacável instrutor de jazz Terence Fletcher, explicou que sua suposição veio do profundo conhecimento de jazz que transparecia no roteiro.

"Vi um roteiro genial de alguém que claramente entende de jazz, a forma de arte musical americana por excelência — e uma forma de arte amplamente afro-americana", disse Simmons. "O nome do cara é Damien Chazelle. Estou imaginando Antoine Fuqua." Simmons relatou que, ao chegar ao encontro com o diretor, esperava encontrar "um cara negro alto e elegante com uma boina", mas se surpreendeu ao conhecer Chazelle, um jovem de Nova Jersey.

Chazelle também compartilhou que tinha suas próprias suposições sobre Simmons, reconhecendo que, inicialmente, pensava no ator pelo papel de pai em Juno e se preocupava com a capacidade de Simmons em se transformar em um personagem verdadeiramente ameaçador. "Minha grande preocupação era: você consegue chegar a um ponto em que não pensemos que você está brincando o tempo todo, mas que realmente tenhamos medo de você?", explicou Chazelle.

A criação de Terence Fletcher

O papel de Simmons como o instrutor abusivo foi um divisor de águas em sua carreira. Ele já havia interpretado o personagem na versão curta de Whiplash, que Chazelle usou para viabilizar o longa-metragem. Chazelle refletiu sobre a transformação de Simmons no personagem, descrevendo como suas ideias preconcebidas do papel desapareceram assim que o ator começou a atuar no set: "Cinco minutos após a filmagem do curta, aquela noção preconcebida do personagem na minha cabeça foi pela janela."

A atuação de Simmons como Fletcher não só se tornou emblemática, como também lhe rendeu o Oscar, o Globo de Ouro e o BAFTA de melhor ator coadjuvante. Whiplash foi indicado a cinco prêmios da Academia, incluindo melhor filme, e também levou o prêmio de melhor edição.

Whiplash retorna aos cinemas

Para celebrar os 10 anos de Whiplash, o filme será relançado nos cinemas em 20 de setembro. A obra, que continua sendo um marco tanto para Chazelle quanto para Simmons, é lembrada por sua intensidade, seu olhar implacável sobre a busca pela perfeição e as performances inesquecíveis que definiram uma década de cinema.


Blake Lively está chateada com dimensão da polêmica sobre É Assim que Acaba

Blake Lively está chateada com dimensão da polêmica sobre É Assim que Acaba

Blake Lively reage a críticas após polêmicas com diretor de 'É Assim que Acaba'

A atriz Blake Lively tem enfrentado uma série de críticas e polêmicas envolvendo seu mais recente filme, 'É Assim que Acaba' (2024), adaptação do best-seller de Colleen Hoover. Segundo informações da revista People, uma fonte próxima à artista revelou que Lively está surpresa e chateada com a repercussão negativa em torno das supostas tensões nos bastidores com o diretor Justin Baldoni.

Atriz não esperava tamanha repercussão

“Ela inicialmente se sentiu muito exposta e chateada”, disse a fonte à revista. “Durante a divulgação do filme, não houve um dia em que ela não tenha sido alvo de notícias desfavoráveis. Blake não está acostumada com esse nível de drama em torno de seu nome e carreira.”

Rumores indicam que Lively e Baldoni se desentenderam no set e que o conflito continuou durante a pós-produção do longa. Alguns sites internacionais chegaram a reportar que a versão final do filme foi editada pela própria atriz, com cenas adicionais roteirizadas por ela e seu marido, o ator Ryan Reynolds. Além disso, a ausência de Baldoni nos eventos promocionais do filme, e o fato de outros membros do elenco terem deixado de segui-lo nas redes sociais, alimentaram ainda mais os rumores.

Sucesso de bilheteria mesmo com as controvérsias

Apesar das polêmicas, 'É Assim que Acaba' segue sendo um sucesso nas bilheteiras. O filme já arrecadou mais de US$ 309 milhões mundialmente, o equivalente a mais de R$ 1,7 bilhão. No entanto, segundo a fonte da People, Lively ficou “bastante surpresa com os ataques e o drama” gerados em torno da produção, considerando que a situação saiu de controle.

Mesmo em meio às tensões nos bastidores, a atriz continua colhendo bons frutos com o sucesso comercial do longa, que mantém a sua relevância diante do público.


James Earl Jones ganhou

James Earl Jones ganhou "miséria" para dublar Darth Vader no 1º filme

James Earl Jones (1931-2024): a voz icônica de Darth Vader se despede aos 93 anos

O renomado ator James Earl Jones, que faleceu aos 93 anos, será eternamente lembrado por sua impressionante trajetória nas artes e, especialmente, por ter dado vida à voz do icônico vilão Darth Vader na saga Star Wars. Dono de uma das vozes mais reconhecíveis da história do cinema, Jones construiu uma carreira brilhante que lhe rendeu os quatro prêmios mais prestigiados da indústria do entretenimento: Emmy, Grammy, Oscar e Tony.

Apesar de ter sido aclamado por suas performances no teatro, televisão e cinema, foi sua contribuição para Star Wars que o imortalizou para gerações de fãs. Em uma entrevista ao American Film Institute, em 2009, ele recordou com humor como acabou ficando com o papel de Vader. "George Lucas contratou um cara nascido no Mississippi, criado em Michigan e que gaguejava", disse Jones, referindo-se a ele mesmo. "Eu só precisava fazer uma voz em um filme e recebi US$ 7 mil por isso." Na época, o valor parecia considerável, mas hoje seria equivalente a cerca de R$ 49 mil, uma quantia modesta considerando o impacto cultural que o filme e seu personagem teriam.

Uma carreira multifacetada

Jones se destacou não apenas por ser a voz do vilão na trilogia original de Star Wars, mas também por seu trabalho em outros filmes icônicos como Dr. Fantástico (1964) e Conan, O Bárbaro (1982). Ele voltou a emprestar sua voz para Darth Vader em outras produções da franquia, como em Star Wars: A Vingança dos Sith (2005), reafirmando sua importância para a mitologia da saga.

Além de seu trabalho no cinema, Jones foi aclamado por seu trabalho nos palcos da Broadway, onde conquistou dois prêmios Tony, e também por suas participações na TV, onde recebeu prêmios Emmy.

Legado e contribuição para Star Wars

A franquia Star Wars se tornou uma das mais lucrativas da história do cinema. O primeiro filme, Star Wars: Uma Nova Esperança (1977), arrecadou US$ 775 milhões em bilheterias, seguido por O Império Contra-Ataca (1980), com US$ 550 milhões, e O Retorno de Jedi (1983), que acumulou US$ 482 milhões. Ao dar vida à voz de Darth Vader, James Earl Jones desempenhou um papel fundamental para o sucesso global da franquia, contribuindo para a criação de um dos maiores vilões da história do cinema.

Sua voz profunda e marcante fez de Darth Vader um personagem tão memorável quanto ameaçador, e seu legado continua a ressoar no imaginário popular.


Cinebiografia de Donald Trump ganha primeiro trailer

Cinebiografia de Donald Trump ganha primeiro trailer

"The Apprentice": cinebiografia de Donald Trump ganha trailer antes de lançamento em outubro

O filme biográfico The Apprentice, centrado na vida de Donald Trump, divulgou seu primeiro trailer na última terça-feira, gerando expectativa antes de seu lançamento em outubro. Dirigido por Ali Abbasi e escrito por Gabriel Sherman, o longa acompanha a trajetória de um jovem Trump, interpretado por Sebastian Stan, enquanto ele é moldado pela influência do advogado Roy Cohn, vivido por Jeremy Strong.

Após estrear no Festival de Cannes em maio, a produção recebeu elogios da crítica, com David Rooney, do The Hollywood Reporter, descrevendo o filme como "um reflexo reverso do processo de mentoria, onde o mentor se torna o jovem aprendiz faminto, preparando o terreno para um império construído, em parte, com fumaça e espelhos". A relação entre Trump e Cohn é apresentada como um ponto central na formação da personalidade pública e empresarial do ex-presidente dos Estados Unidos.

https://www.youtube.com/watch?v=0tXEN0WNJUg

Lançamento e controvérsias

Adquirido pela Briarcliff Entertainment de Tom Ortenberg, o filme está programado para estrear nos cinemas em 11 de outubro, estrategicamente posicionado antes do período eleitoral de 2024. O projeto, no entanto, não está livre de controvérsias. A campanha de Donald Trump tem emitido ameaças legais contra possíveis distribuidores, numa tentativa de impedir a circulação do filme. Mesmo com as tensões, a equipe de produção segue firme com os planos de lançamento e uma possível campanha para prêmios.

A ascensão de Trump sob a tutela de Roy Cohn

The Apprentice narra a juventude de Trump como o filho ambicioso de uma família rica em Nova York durante os anos 1970. O filme explora como ele foi fortemente influenciado por Roy Cohn, advogado conhecido por sua postura implacável e manipuladora. Cohn, que já havia trabalhado com figuras polêmicas como o senador Joseph McCarthy, enxergou em Trump o potencial para se tornar um protegido ideal, alguém disposto a fazer tudo o que fosse necessário para alcançar o sucesso.

Antes de sua estreia oficial nos cinemas, o filme será exibido em alguns festivais de cinema de outono e promete contar com uma campanha intensa para a temporada de premiações. A expectativa é alta, e o filme já está sendo visto como uma produção que poderá causar grande impacto político e cultural, especialmente com a proximidade das eleições de 2024.


Homem-Aranha 4 ganha diretor, diz site

Homem-Aranha 4 ganha diretor, diz site

Destin Daniel Cretton pode dirigir Homem-Aranha 4

Destin Daniel Cretton, o cineasta por trás de Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis, está em negociações para assumir a direção de Homem-Aranha 4. A contratação encerra a especulação sobre quem tomará as rédeas da popular franquia, que continua a cativar o público com suas aventuras do herói aracnídeo.

Cretton, que já deixou sua marca no universo Marvel, traz uma nova visão para esta iteração do Homem-Aranha, protagonizada por Tom Holland. A produção será uma colaboração entre a Sony e a Marvel Studios, marcando a entrada de Cretton como o quarto diretor a comandar um filme solo do herói. Anteriormente, Jon Watts dirigiu a trilogia de Holland, Marc Webb comandou os dois filmes do Espetacular Homem-Aranha com Andrew Garfield, e Sam Raimi dirigiu a trilogia com Tobey Maguire.

Novo diretor e equipe criativa para a franquia

Os filmes recentes do Homem-Aranha, estrelados por Holland, geraram sucesso significativo, com Homem-Aranha: Sem Volta para Casa arrecadando quase US$ 2 bilhões e atraindo o público após a pandemia. Chris McKenna e Erik Sommers retornam como roteiristas, enquanto Kevin Feige, da Marvel, e Amy Pascal, ex-chefe da Sony, continuam como produtores.

Embora detalhes da trama ainda não tenham sido revelados, o filme promete explorar novas direções para o personagem, especialmente após o final de Sem Volta para Casa, que deixou Peter Parker com sua identidade secreta novamente ocultada dos que lhe são mais próximos, incluindo MJ (Zendaya).

Cretton, que também está ligado à série Wonder Man e à adaptação live-action de Naruto, pode enfrentar desafios para equilibrar esses projetos com sua nova responsabilidade no universo Homem-Aranha. A produção de Homem-Aranha 4 está programada para começar no início do próximo ano.


Atriz raspou o cabelo em drama romântico com Andrew Garfield

Atriz raspou o cabelo em drama romântico com Andrew Garfield

Florence Pugh raspa cabelo real para seu papel em Todo Tempo Que Temos

Florence Pugh decidiu mergulhar profundamente em sua interpretação para Todo Tempo Que Temos, dispensando recursos de maquiagem e computação gráfica. A atriz, que interpreta Almut, uma mulher diagnosticada com câncer de ovário em estágio três, optou por raspar seu cabelo de verdade para oferecer uma representação mais autêntica do impacto do tratamento.

Coragem e Dedicação

O diretor John Crowley revelou que foi Pugh quem sugeriu raspar o cabelo, sem recorrer a truques de Hollywood. Em uma entrevista ao Festival de Cinema de Toronto, Crowley lembrou de sua conversa inicial com a equipe de cabelo e maquiagem, onde exploraram diferentes abordagens para a perda de cabelo de Almut. "Antes mesmo de eu falar qualquer coisa, ela [Pugh] disse: 'Vou raspar meu cabelo'", contou Crowley. A decisão foi tomada apesar da proximidade com as filmagens de Thunderbolts, onde Pugh interpreta Yelena no MCU.

"Eu fiquei impressionado porque sabia que ela estava se preparando para um filme da Marvel. Conseguimos uma janela porque o filme da Marvel foi adiado", afirmou Crowley, elogiando a coragem e dedicação da atriz.

Química com Andrew Garfield

No filme, Pugh divide a tela com Andrew Garfield, com quem não tinha trabalhado anteriormente. Crowley comentou sobre a química entre os dois, apesar de seus estilos de atuação distintos. "No segundo dia de ensaios, comecei a ver lampejos de algo muito raro. Tudo começou a ficar empolgante", disse o diretor.

https://www.youtube.com/watch?v=MxnQhCUhltU

Sinopse e Expectativa

Todo Tempo Que Temos é um drama que explora a relação entre Almut e Tobias (interpretado por Garfield) enquanto eles enfrentam desafios emocionais e de saúde. O filme não segue o caminho tradicional dos contos de fadas e apresenta uma narrativa que examina a força e a resiliência dos personagens diante das adversidades.

A estreia do longa está marcada para o dia 31 de outubro, e o trailer do filme já está disponível para conferir. A performance de Pugh e a dinâmica com Garfield prometem ser um destaque no drama, oferecendo uma visão profunda e emocional sobre os desafios enfrentados pelos protagonistas.


Atriz de Harry Potter tinha esquecido que fazia parte da franquia

Atriz de Harry Potter tinha esquecido que fazia parte da franquia

Evanna Lynch reflete sobre seu papel em Harry Potter e a conexão com os fãs

Para muitos fãs, a franquia Harry Potter é mais do que uma série de filmes; é um marco cultural que moldou a infância e a juventude de uma geração. Os oito filmes baseados nos livros de J.K. Rowling introduziram personagens icônicos como Harry, Hermione, Ron e Draco, além de criar um mundo mágico que muitos "Potterheads" sonham em fazer parte.

Entre os personagens queridos, Luna Lovegood, interpretada por Evanna Lynch, se destacou por seu jeito único e empático. Apesar de sua popularidade entre os fãs, a atriz revelou em uma entrevista recente que quase se "esqueceu" de sua própria participação no universo de Harry Potter. Em suas palavras: "Eu não assisto aos filmes, porque eles são muito emocionantes para mim. Mas recentemente, eu parei para rever O Prisioneiro de Azkaban... e aí eu lembrei: 'Eu já faço parte desse mundo!'".

O impacto duradouro de Luna Lovegood

Evanna Lynch estreou na franquia em A Ordem da Fênix (2007), o quinto filme da saga, e continuou até o último capítulo, As Relíquias da Morte – Parte 2 (2011). Sua personagem, Luna Lovegood, tornou-se uma das favoritas entre os fãs, com sua personalidade peculiar e empática, além de protagonizar algumas das cenas mais memoráveis da série. A complexa relação de Luna com Ron, a implicância que muitos viam como afeto, e sua participação na Armada de Dumbledore a tornaram ainda mais querida pelos Potterheads.

Luna também é responsável por algumas das frases mais icônicas da saga, como seu encorajamento a Harry durante os momentos mais sombrios, dizendo: "Certo, Harry. Agora pense em alguma coisa feliz. [...] Ainda estamos todos aqui, lutando". Sua visão otimista, mesmo diante do caos, a transformou em uma personagem cativante, especialmente para os fãs que se identificam com seu jeito excêntrico e genuíno.

A gratidão de Evanna Lynch

Apesar de não revisitar os filmes com frequência, Lynch reconhece o impacto duradouro de Harry Potter em sua vida, em parte graças ao carinho constante dos fãs. Ela expressou sua gratidão por ser lembrada como Luna e por ter sua conexão com o universo de Hogwarts viva por meio dos admiradores da franquia. "Os fãs deixaram aquele mundo bastante vivo na minha vida. Eu ainda tento achar o mesmo sentimento de pertencimento em outras comunidades, mas nenhuma conseguiu ser um encontro perfeito para mim ainda", compartilhou a atriz.

Embora tenha deixado Harry Potter para trás em termos de carreira, Evanna Lynch continua a ser uma presença querida para os Potterheads. Seu papel como Luna Lovegood, e o impacto que ele teve, é uma parte importante de sua jornada e uma conexão que, segundo ela, será sempre especial.

A franquia Harry Potter pode ter terminado, mas para Lynch e os milhões de fãs ao redor do mundo, a magia de Hogwarts e o legado dos personagens continuam vivos, mesmo mais de uma década depois do fim da série.


Orlando Bloom pode retornar como Legolas em novo O Senhor dos Anéis

Orlando Bloom pode retornar como Legolas em novo O Senhor dos Anéis

Orlando Bloom está aberto a retornar à Terra-média

Orlando Bloom, conhecido por seu papel como Legolas em O Senhor dos Anéis e O Hobbit, está aberto a voltar à franquia caso receba o convite. O ator, que participou de todos os seis filmes dirigidos por Peter Jackson, afirmou em entrevista à Variety que considera as produções ambientadas na Terra-média experiências incríveis. "Se Pete [Peter Jackson] diz pule, eu digo, 'quão alto?' Quer dizer, ele começou toda a minha carreira", comentou Bloom, demonstrando gratidão pelo impacto do cineasta em sua trajetória.

A franquia, agora sob os cuidados de Andy Serkis, que interpretou Gollum, promete continuar a explorar o vasto universo criado por J.R.R. Tolkien. Serkis está envolvido em uma nova produção, e Ian McKellan já revelou que existe a possibilidade de Gandalf, personagem que ele interpretou, retornar. Nesse contexto, a volta de Legolas também é algo possível, ainda que Bloom não esteja completamente informado sobre os detalhes dos novos projetos.

Inteligência Artificial e o futuro da franquia

Um dos aspectos mais intrigantes discutidos por Bloom é o uso da inteligência artificial (IA) nas novas produções. "Eu realmente não sei o que [eles estão planejando]", afirmou o ator. "Falei com Andy [Serkis], e ele disse que eles estavam pensando em como fazer as coisas. Eu fiquei tipo, 'Como isso funcionaria?' E ele disse, 'Bem, IA!'". A utilização dessa tecnologia parece ser um elemento central nos planos futuros, possivelmente para rejuvenescer os atores ou dar uma nova dimensão aos personagens.

O uso de IA para reduzir o envelhecimento dos atores tem sido uma prática cada vez mais comum em Hollywood, como vimos em outras franquias de sucesso. Ainda não há clareza sobre o quanto a IA influenciará a nova fase da saga da Terra-média, mas é evidente que há um esforço para inovar e explorar novas tecnologias em favor das histórias.

O retorno à Terra-média

Embora Orlando Bloom tenha deixado claro seu entusiasmo em retornar ao papel de Legolas, a direção da franquia ainda está envolta em mistério. A única certeza, até o momento, é que os fãs da Terra-média têm mais a esperar, seja através de novas aventuras cinematográficas ou das séries atuais.

Para quem deseja revisitar o universo criado por Tolkien, a segunda temporada de Os Anéis do Poder já está disponível no Prime Video, oferecendo mais uma imersão nas paisagens e histórias épicas da Terra-média. Enquanto aguardamos mais detalhes sobre as próximas produções, o legado de O Senhor dos Anéis continua a inspirar novas gerações e a manter viva a magia do mundo de Tolkien.


Roteiro de Duna 3 já começou a ser escrito, diz diretor

Roteiro de Duna 3 já começou a ser escrito, diz diretor

Denis Villeneuve confirma início do roteiro de Duna 3

O terceiro filme da saga de ficção científica de Denis Villeneuve, Duna 3, está oficialmente em desenvolvimento, conforme confirmado pelo próprio diretor. Durante o Festival Internacional de Cinema de Toronto, Villeneuve anunciou que o trabalho no roteiro já começou. "Está em andamento, sim. É por isso que não vou ficar aqui muito tempo", afirmou em entrevista à Variety. Essa é a primeira grande atualização desde que o filme foi anunciado em parceria com a produtora Legendary, no início deste ano.

A expectativa para um terceiro filme vem crescendo desde o lançamento de Duna: Parte Dois, que estreou com grande sucesso nas bilheterias, arrecadando US$ 178 milhões globalmente em seu primeiro fim de semana, superando o desempenho de Duna: Parte Um. Villeneuve também mencionou o impacto positivo da recepção do público ao segundo filme, que parece ter acelerado o desenvolvimento da nova sequência.

"Quando fiz a Parte Um, foi durante o fim da pandemia, então não tive a chance de estar em contato com o público", disse Villeneuve. "Mas com a Parte Dois, sentimos a alegria e o apetite das pessoas por mais, e isso realmente tocou meu coração."

Adaptação de Duna: Messias e expectativas para o elenco

Duna 3 será baseado no livro Duna: Messias, de Frank Herbert, continuando a narrativa das consequências das ações de Paul Atreides, exploradas em Duna: Parte Dois. Embora poucos detalhes sobre o enredo tenham sido divulgados, a adaptação promete aprofundar a jornada de Paul e o impacto de suas decisões políticas e pessoais. Para aqueles que querem especular sobre o que está por vir, o romance de Herbert oferece pistas sobre o desenvolvimento da trama, embora existam spoilers para quem ainda não leu.

Quanto ao elenco, é esperado o retorno de nomes importantes como Timothée Chalamet (Paul Atreides), Zendaya (Chani), Javier Bardem (Stilgar), Florence Pugh (Princesa Irulan) e Josh Brolin (Gurney Halleck). Embora a personagem Lady Jessica, interpretada por Rebecca Ferguson, tenha um papel menor no livro Duna: Messias, há esperança de que a atriz faça uma aparição na terceira parte. Além disso, há especulações sobre o retorno de Anya Taylor-Joy como Alia Atreides, após sua breve introdução em Duna: Parte Dois.

Futuros desenvolvimentos da franquia

Villeneuve ainda não divulgou uma data de lançamento para Duna 3, mas o início da escrita do roteiro indica que a produção está progredindo. Enquanto os fãs aguardam mais notícias, o sucesso contínuo da saga nas bilheterias e entre críticos sugere que a franquia de Duna está longe de terminar, com o potencial de expandir ainda mais o vasto universo criado por Frank Herbert.

O terceiro filme não só será fundamental para concluir a jornada de Paul Atreides, mas também marcará a consolidação de Villeneuve como um dos principais diretores no gênero de ficção científica.


James McAvoy defende remakes hollywoodianos: 'não há problema em refazer histórias'

James McAvoy defende remakes hollywoodianos: 'não há problema em refazer histórias'

Nova versão de Não Fale o Mal busca atrair novos públicos

A adaptação de Não Fale o Mal, dirigida por James Watkins, está gerando debates na comunidade de fãs de terror. O filme original dinamarquês, lançado apenas um ano antes, já havia conquistado seu público, levantando questionamentos sobre a necessidade de um remake tão rápido, especialmente porque grande parte do filme de Christian Tafdrup é falado em inglês.

Porém, James McAvoy, que interpreta o antagonista Paddy Feld na nova versão, não vê problemas com refilmagens, defendendo que elas podem despertar o interesse do público por suas inspirações originais. "Quando fiz Macbeth, não refiz Macbeth", explicou McAvoy em entrevista. Para ele, grandes histórias podem ser contadas repetidamente, especialmente para novos públicos. “A comunidade maior de cinéfilos viu o filme original? Não. Talvez agora, se eles assistirem a este e gostarem, queiram ver a versão anterior”, afirmou.

Watkins, conhecido por seus trabalhos em Eden Lake e The Woman in Black, é o roteirista e diretor da nova adaptação de Não Fale o Mal. O filme acompanha Ben (Scoot McNairy) e Louise (Mackenzie Davis), um casal americano que vive um momento de distanciamento após sua mudança para Londres. Durante as férias na Itália, eles conhecem Patrick (James McAvoy), sua esposa Ciara (Aisling Franciosi) e seu filho mudo Ant (Dan Gough). De volta à cidade, Ben e Louise são convidados a passar um fim de semana na fazenda de Patrick no West Country, mas rapidamente percebem que a hospitalidade dos novos amigos esconde algo mais sinistro.

Comparações com o filme original e abordagens diferentes

Uma das questões mais levantadas sobre refilmagens de filmes de terror é a necessidade de trazer algo novo à narrativa. Watkins entende essas preocupações, mas acredita que sua versão consegue explorar aspectos diferentes da história. "Não faz sentido refazer um filme a menos que você traga algo diferente para ele", disse o diretor, reconhecendo que o filme de Tafdrup ainda está fresco na memória de muitos. Watkins, no entanto, buscou ir além do que foi feito no original, afirmando: “Esta é uma interpretação diferente de uma história brilhante. Se funciona, funciona. Se não, não nega a existência do filme de Christian, que é brilhante.”

O diretor também destaca que a nova versão se aprofunda mais no passado dos personagens Paddy e Ciara, trazendo novas camadas à história. O antagonista interpretado por McAvoy, por exemplo, se diferencia de Patrick, interpretado por Fedja van Huêt na versão dinamarquesa. Paddy é mais volátil e emocional, o que cria uma dinâmica diferente no filme.

Além disso, Watkins optou por um final diferente, alterando os acontecimentos do desfecho que muitos fãs do original já conhecem. "Eles são diferentes. Eles dizem coisas diferentes, e não estou fazendo este filme para as pessoas que viram o primeiro", afirmou McAvoy, reiterando que o foco está no público que ainda não teve contato com a versão original.

O remake de Não Fale o Mal estreia em 12 de setembro e promete despertar o interesse tanto de quem já assistiu ao filme original quanto de novos espectadores, oferecendo uma nova perspectiva sobre a história. Se a abordagem de Watkins vai agradar aos fãs de terror ou não, só o tempo dirá, mas é certo que o filme manterá viva a conversa sobre o valor das refilmagens no cinema contemporâneo.