Cineasta confessa que Robert Downey Jr. quase tornou Assassinos por Natureza um 'pastelão'
Oliver Stone relembra desafios de filmar Assassinos por Natureza e destaca improvisação polêmica de Robert Downey Jr.
Trinta anos após o lançamento de Assassinos por Natureza (1994), o aclamado cineasta Oliver Stone revisitou os bastidores do polêmico filme em uma entrevista recente para a Esquire. O thriller policial, que abordou questões de violência e sensacionalismo da mídia, enfrentou diversos desafios durante as filmagens, e um deles envolveu a criatividade descontrolada de Robert Downey Jr.
Interpretando o jornalista de TV Wayne Gale, Downey estava envolvido em uma cena em que improvisou de forma provocadora. O ator mergulhou sua camisa branca em sangue falso e a puxou pelo zíper de sua calça para simular um pênis ensanguentado, chocando o diretor. Stone relembrou a reação inicial: "Eu gritei: 'Ah, vamos lá — isso é demais! Você está indo longe demais, Robert. Você está arruinando meu filme! Esqueça a ideia do pau idiota. ... Isso não é uma besteira pastelão.'"
Um toque de caos no set
Apesar da reação imediata de Stone, ele acabou reconsiderando a improvisação de Downey. "Espere, espere — espere um segundo. Deixe-me ver a coisa do pau de novo", disse o diretor ao ator, antes de ajustar a cena e permitir que o improviso fizesse parte do filme. Essa flexibilidade criativa de Stone foi um reflexo do ambiente caótico das filmagens de Assassinos por Natureza.
O filme, estrelado por Woody Harrelson e Juliette Lewis como um casal de assassinos em série que se tornam sensações da mídia, foi marcado por momentos de desordem no set. Stone descreveu a produção como um verdadeiro "zoológico", com os atores mergulhados em diferentes "viagens". Ele destacou Harrelson como o mais "são" entre o elenco, o que, para muitos, pode ser surpreendente, já que o ator é famoso por seu uso recreativo de maconha.
Harrelson, por sua vez, brincou sobre a situação: "Eu era o que usava menos drogas! O que é — isso nunca aconteceu na minha carreira ou na minha vida". Ele acrescentou que, embora estivesse acostumado a ser o mais transgressor, durante as filmagens de Assassinos por Natureza, ele parecia quase "Madre Teresa" em comparação com seus colegas.
Reflexões sobre o impacto do filme
Apesar das dificuldades, Downey elogiou Stone pelo impacto duradouro de Assassinos por Natureza. "Foi um verdadeiro balé de circo de três pistas executado com precisão", disse o ator sobre a direção de Stone, reconhecendo a importância do filme como um comentário social. "Oliver Stone nunca fez um filme que não dissesse algo. Nunca", enfatizou Downey, ressaltando a capacidade do diretor de usar o cinema para abordar questões relevantes.
O filme continua sendo um marco no currículo de Stone, refletindo sua ousadia ao explorar temas controversos e sua habilidade em extrair performances memoráveis de seu elenco, mesmo em meio ao caos.
Richard Gere revela segredo de cena icônica de Uma Linda Mulher
Richard Gere celebra 75 anos em Veneza e revela segredos de Uma Linda Mulher
Durante uma masterclass apresentada pela Cartier no 81º Festival de Cinema de Veneza, Richard Gere comemorou seu 75º aniversário de forma especial, ao lado de fãs entusiasmados. A estrela, que participou do evento para discutir a arte do cinema, também relembrou momentos icônicos de sua carreira, especialmente os bastidores de Uma Linda Mulher, filme de 1990 que lançou Julia Roberts ao estrelato.
Em um dos momentos mais divertidos da masterclass, Gere reagiu ao assistir a uma das cenas mais marcantes do filme: a famosa cena do piano, em que seu personagem, Edward, interage de forma sensual com a personagem de Roberts, Vivian. "Sem química", brincou o ator, rindo. "Quer dizer, esse ator e essa atriz, obviamente, não tinham química entre eles... Faz muito tempo que não vejo isso. Foi uma cena sexy, sexy."
https://www.youtube.com/watch?v=Vtq9VvjSolQ
Improvisação e profundidade
Gere também revelou que a cena, na verdade, não estava no roteiro original e foi completamente improvisada. Segundo ele, a ideia surgiu após uma conversa com o diretor Garry Marshall, que perguntou o que seu personagem faria em um hotel no meio da noite. "Eu geralmente estou com jet lag e, muitas vezes, vou encontrar um piano e tocar. Então, nós basicamente improvisamos essa cena", contou Gere. Ele explicou que tocou uma melodia melancólica que refletia a vida interior do personagem, um empresário rico, porém solitário, que acaba se apaixonando por uma acompanhante, vivida por Roberts.
Essa improvisação trouxe uma nova profundidade ao filme, já que a cena permitiu que a personagem de Roberts visse Edward de uma maneira diferente. "Havia um desejo misterioso e talvez uma qualidade danificada nesse cara que ela não conhecia", disse Gere. Na cena, Edward toca piano no salão de baile do Regent Beverly Wilshire Hotel quando Vivian entra no local, e os dois começam uma interação carregada de tensão romântica.
Sucesso inesperado
Apesar do impacto duradouro de Uma Linda Mulher, Gere admitiu que ele, Julia Roberts e Garry Marshall não tinham ideia do sucesso que o filme alcançaria. Produzido com um orçamento de US$ 14 milhões, o longa arrecadou impressionantes US$ 463,4 milhões em bilheteria ao redor do mundo. "Nós estávamos nos divertindo fazendo isso. Durante todo o tempo em que fizemos o filme, não sabíamos se alguém iria assistir a isso", relembrou o ator.
Além de compartilhar suas memórias sobre o filme, Gere discutiu vários aspectos da produção cinematográfica na masterclass, abordando temas como atuação, roteiro, iluminação, dublagem e composição musical. A conversa fez parte da série de eventos do festival organizada pela Cartier, que celebra a arte e o ofício do cinema.
Richard Gere, que também está sendo homenageado na gala da AmfAR com o Prêmio de Inspiração, continua a ser uma figura influente na indústria cinematográfica, com uma carreira que inspira tanto veteranos quanto novos talentos no mundo do cinema.
Richard Gere diz, brincando, que não tinha química com Julia Roberts em Uma Linda Mulher
Richard Gere reflete sobre Uma Linda Mulher e sua carreira em masterclass no Festival de Veneza
Richard Gere, que completou 75 anos recentemente, foi o centro das atenções em uma masterclass no 81º Festival de Cinema de Veneza. O evento, realizado no domingo, reuniu uma plateia lotada para discutir a arte e o ofício do cinema, abordando temas como atuação, roteiro, trilha sonora e iluminação. Em um momento de nostalgia, Gere revisitou algumas das cenas icônicas de sua carreira, incluindo a famosa comédia romântica de 1990, Uma Linda Mulher.
O filme, que solidificou Gere como um dos principais protagonistas de Hollywood, teve uma de suas cenas mais memoráveis exibidas durante a masterclass. Na cena, seu personagem, Edward, toca piano enquanto interage com Vivian, interpretada por Julia Roberts. Ao rever o clipe, Gere brincou com o público sobre a química inegável entre os dois personagens e admitiu que fazia muito tempo desde que havia assistido ao filme. No entanto, o ator também fez uma crítica ao desenvolvimento de seu personagem, descrevendo Edward como "criminalmente subscrito", reduzido a "um terno e um bom corte de cabelo".
Improvisação e sucesso inesperado
Gere também revelou que a famosa cena do piano foi, em grande parte, improvisada. Ele contou sobre uma conversa com o diretor Garry Marshall, que o incentivou a incorporar seu talento para tocar piano na sequência. "Nós basicamente improvisamos essa cena", disse Gere, explicando que a melodia melancólica que ele tocou refletia a vida interior de seu personagem.
Apesar do sucesso estrondoso de Uma Linda Mulher, que arrecadou mais de US$ 460 milhões nas bilheterias mundiais, Gere relembrou que, na época das filmagens, ninguém sabia se o filme teria qualquer repercussão. “Estávamos nos divertindo fazendo esse pequeno filme. Não sabíamos se alguém veria esse pequeno filme", comentou o ator, em tom de brincadeira.
Reflexões emocionais e o futuro do cinema
Durante a masterclass, Gere também foi levado às lágrimas ao assistir a um clipe de seu primeiro papel no cinema, Days of Heaven (1978). O ator destacou o quanto o momento foi especial para ele, especialmente ao compartilhar a experiência com seu filho, Homer, que está iniciando sua própria carreira de ator.
Moderada por Stepháne Lerouge, especialista em música para cinema, a conversa de Gere fez parte da série de masterclasses promovidas pela joalheria Cartier, patrocinadora do festival. Outros nomes importantes, como o compositor Nicola Piovani e o cineasta Claude Lelouch, também participaram das masterclasses, que exploraram diferentes aspectos da criação cinematográfica.
Com uma carreira que atravessa décadas e filmes que se tornaram clássicos, Richard Gere continua a inspirar novas gerações de cineastas e atores, reafirmando seu papel como um dos grandes nomes do cinema mundial.
George Clooney nega salário de US$ 35 milhões por novo filme
George Clooney desmente valor do salário por Wolfs e reflete sobre a indústria cinematográfica
George Clooney se manifestou publicamente para corrigir uma alegação de que ele e seu colega de elenco, Brad Pitt, teriam recebido cerca de US$ 35 milhões cada pelo filme Wolfs. Durante a estreia mundial do longa no Festival de Cinema de Veneza, o ator abordou a questão, destacando que o valor mencionado pelo New York Times é “milhões e milhões de dólares a menos” do que o real. Segundo Clooney, a falsa informação é prejudicial para a indústria do cinema, pois cria uma expectativa irrealista sobre os salários dos atores.
Em uma coletiva de imprensa para promover o filme, Clooney explicou que ele e Pitt devolveram parte de seus salários após o fracasso de um acordo para um lançamento mais amplo nos cinemas. A comédia de ação dirigida por Jon Watts, na qual ambos interpretam consertadores criminosos rivais, agora terá um lançamento limitado em "algumas centenas de cinemas". Clooney também aproveitou a oportunidade para refletir sobre as dificuldades atuais enfrentadas pela indústria cinematográfica, especialmente no período pós-COVID, e a complexidade de realizar lançamentos amplos neste cenário.
Uma reflexão sobre o futuro da indústria cinematográfica
Clooney compartilhou suas experiências com lançamentos cinematográficos recentes, mencionando que seu filme The Boys in the Boat, produzido originalmente para a MGM, acabou sendo lançado pela Amazon, sem distribuição internacional. Ele enfatizou que tanto ele quanto Pitt queriam um lançamento mais amplo para Wolfs, mas reconheceu que há desafios imprevistos no mercado atual. Apesar disso, o ator demonstrou otimismo com a estreia do filme em cinemas limitados e na plataforma Apple TV+.
Além disso, Clooney comentou pela primeira vez sobre seu artigo de opinião publicado no The New York Times, no qual sugeriu que o presidente Joe Biden deveria renunciar como candidato presidencial democrata. Ele elogiou a decisão de Biden como “o ato mais altruísta desde George Washington”, destacando a importância de tomar decisões difíceis para o bem maior.
Sequência de Wolfs pode estar a caminho
Pouco antes da estreia de Wolfs em Veneza, surgiram notícias de que o diretor Jon Watts assinou um acordo com a Apple para escrever e dirigir uma sequência do filme. Ainda não está claro se Clooney e Pitt retornarão para a continuação. Wolfs será lançado na Apple TV+ em 27 de setembro, após um lançamento limitado nos cinemas em 20 de setembro pela Sony.
Este filme marca mais um capítulo na longa parceria entre Clooney e Pitt, conhecidos tanto por suas performances conjuntas quanto por sua amizade fora das telas, e o futuro da produção parece promissor, apesar dos obstáculos encontrados ao longo do caminho.
Nicole Kidman gostou de fazer novo thriller erótico da A24: 'libertador'
Nicole Kidman espera que "Babygirl" seja uma história libertadora para mulheres
Nicole Kidman revelou que seu novo suspense erótico, Babygirl, é uma obra que ela espera ser "libertadora" para as mulheres, destacando que ela própria achou o processo de fazer o filme extremamente libertador. Durante a coletiva de imprensa no Festival de Cinema de Veneza, Kidman discutiu os temas do filme, que aborda questões de sexo, desejo, pensamentos internos, segredos, casamento, verdade, poder e consentimento.
História sob o olhar feminino
Kidman expressou que o filme, dirigido e escrito por Halina Reijn, é uma história contada pelo olhar de uma mulher, o que a tornou especialmente única e significativa para ela. "Esta é a história de uma mulher e esta é, espero, uma história muito libertadora", disse Kidman. Ela destacou a importância de trabalhar com uma diretora mulher, que, segundo ela, trouxe um nível de cuidado e respeito para o set, tornando a experiência autêntica e protegida.
O filme, produzido pela A24, mostra Kidman no papel de uma CEO poderosa que se vê em uma situação complicada após começar um relacionamento com um estagiário muito mais jovem, interpretado por Harris Dickinson. O elenco também conta com Antonio Banderas, Sophie Wilde e Esther McGregor.
Desafios e expectativas para Nicole Kidman
Apesar de se sentir segura e cuidada durante as filmagens, Kidman admitiu sentir nervosismo ao enfrentar a estreia do filme no festival. "Isso definitivamente me deixa exposta, vulnerável, assustada e todas essas coisas quando é dado ao mundo, mas fazê-lo com essas pessoas aqui foi delicado e íntimo", comentou Kidman. Ela confessou que esperava não estar tremendo na estreia.
Reflexão sobre a lacuna de orgasmo
Reijn acrescentou que um dos principais motivos para a realização de Babygirl foi abordar o que ela descreveu como a "enorme lacuna de orgasmo" entre homens e mulheres. Em uma observação que gerou risos, ela pediu que os homens observassem, exceto Harris Dickinson. Dickinson respondeu brincando que "todo mundo merece um bom orgasmo", antes de se desculpar por seu comentário.
Após sua estreia em Veneza, Babygirl está programado para estrear no Festival de Cinema de Toronto e será lançado nos cinemas em 25 de dezembro.
Megalópolis, de Francis Ford Coppola, ganha teaser trailer nacional inédito
Megalópolis estreia em outubro
Megalópolis, novo longa do diretor e roteirista vencedor do Oscar® Francis Ford Coppola (“O Poderoso Chefão” e “Apocalypse Now”), ganhou teaser trailer nacional inédito (assista aqui). Autofinanciado por Coppola, o filme teve sua estreia mundial no Festival de Cinema de Cannes deste ano, onde disputou a Palma de Ouro.
A trama explora o embate entre Cesar Catilina (Adam Driver), um artista que sonha com um futuro utópico, e Franklin Cicero (Giancarlo Esposito), o ambicioso prefeito de Nova Roma. “Megalópolis” será lançado exclusivamente nos cinemas brasileiros em 31 de outubro, com distribuição da O2 Play.
O elenco de “Megalópolis” conta ainda com Nathalie Emmanuel (“Game of Thrones”, “Velozes e Furiosos”) como Julia Cicero, e Shia LaBeouf (“Transformers”, “Ninfomaníaca”) interpretando Clodio Pulcher.
No filme, a cidade de Nova Roma é palco de um conflito épico entre Cesar Catilina, um artista genial a favor de um futuro utópico e idealista, e seu opositor, o ganancioso prefeito Franklyn Cicero. Entre os dois está Julia Cicero, com a lealdade dividida entre seu pai Cesar e Franklyn, seu amado, tentando decidir sobre qual futuro a humanidade merece. Veja o teaser inédito:
Coppola fala sobre o filme
Francis Ford Coppola revelou à Rolling Stone que seu objetivo com Megalópolis era evitar que o filme fosse visto como uma “produção lacradora de Hollywood”, um termo frequentemente usado para criticar filmes que são percebidos como excessivamente preocupados em transmitir mensagens sociais ou políticas. O elenco do filme inclui figuras controversas como Jon Voight, conhecido por suas opiniões conservadoras e apoio a Donald Trump, e Shia LaBeouf, que enfrentou acusações de agressão sexual em 2021.
Coppola afirmou que queria criar um ambiente de trabalho onde pessoas de diferentes visões políticas e experiências pudessem colaborar em um projeto artístico sem que isso fosse visto como uma tentativa de pregar lições aos espectadores. Ele destacou que o elenco incluiu tanto indivíduos que foram “cancelados” em algum momento quanto outros que possuem opiniões políticas muito distintas, desde ultraconservadores até progressistas.
Sobre trabalhar com Shia LaBeouf, Coppola reconheceu que o ator traz uma energia tensa para o set, criando uma dinâmica desafiadora para o diretor. No entanto, ele comparou LaBeouf ao falecido Dennis Hopper, afirmando que ambos têm a capacidade de transformar essa tensão em atuações brilhantes. Coppola não tinha experiência prévia com LaBeouf, mas ficou impressionado com o comprometimento e o talento do ator.
Beetlejuice 2 mal conta com a presença de Beetlejuice porque ele é o 'vilão', diz roteirista
Beetlejuice: Roteiristas explicam a abordagem para a sequência
Os roteiristas de Beetlejuice 2, Alfred Gough e Miles Millar, compartilharam detalhes sobre o desafio de criar a tão aguardada sequência, revelando que a chave foi limitar o tempo de tela do Bio-Exorcista.
“Acho que essa é a armadilha em que você pode cair”, afirma Gough à revista SFX, na nova edição que chega às bancas em 4 de setembro. “Você quer fazer de Beetlejuice o protagonista, e ele não é. Ele é literalmente o antagonista, um agente do caos que entra na história. O filme se chama Beetlejuice, certo? Então, acho que sempre há aquele instinto de tentar fazer isso, mas tentamos muito permanecer fiéis ao original.”
Sequência foca na nova geração
Na sequência, Jenna Ortega assume o papel de Astrid, a filha de Lydia Deetz (Winona Ryder). Quando Astrid é acidentalmente levada para o submundo, Lydia recorre ao seu antigo “amigo” Beetlejuice, e, como esperado, o caos se instala. Tim Burton retorna para dirigir a continuação, com um roteiro escrito pelos criadores de Wednesday, Gough e Millar.
“Tim também está muito consciente disso”, acrescenta Millar. “Continuamos reduzindo Beetlejuice. Ele é um ótimo personagem para escrever, mas um pouco vai longe. Então, quando ele está na tela, ele causa muito mais impacto. É realmente escolher os momentos e torná-los especiais.”
O elenco inclui Catherine O'Hara reprisando seu papel como Delia Deetz, Justin Theroux como Rory, Monica Bellucci como a esposa de Beetlejuice e Willem Dafoe como o detetive fantasma Wolf Jackson. Antes de seu lançamento nos cinemas, o filme estreou no Festival de Cinema de Veneza, onde recebeu uma ovação de pé de três minutos. A análise de Beetlejuice Beetlejuice feita pelo nosso crítico destacou a sequência como “inventiva e divertida”, mas observou que não deixaria uma marca duradoura na memória.
“Quando você o conhece, acho que você poderia dizer que Beetlejuice está em uma crise de meia-idade”, diz Gough. “Ele se estabeleceu na meia-idade e na gerência intermediária para a vida após a morte. Ele é um cara tentando manter seu negócio de bioexorcismo funcionando, mas perdeu um pouco de sua excitação e paixão por isso. Mas ao longo deste filme, ele recupera seu eu anárquico. Parte de sua vida ficou monótona, mas ele nunca deixou de lado seus sentimentos por Lydia. Ela definitivamente deixou uma impressão.” Beetlejuice 2 estreia em 6 de setembro.
Tim Burton acha Beetlejuice 3 uma ideia improvável: 'talvez, mas duvido'
Tim Burton reflete sobre a continuação de Beetlejuice e comenta a possibilidade de um terceiro filme
Após 36 anos desde o lançamento do filme original, Tim Burton finalmente trouxe aos fãs a aguardada sequência de Beetlejuice. Com o elenco e a equipe reunidos para a estreia no Reino Unido, realizada na Leicester Square, em Londres, o cineasta comentou sobre o processo de desenvolvimento da franquia, que se tornou um clássico do terror e da comédia. Além de estrelas que retornaram, como Michael Keaton, Winona Ryder e Catherine O'Hara, novos membros do elenco, como Jenna Ortega e Willem Dafoe, se juntaram ao projeto, expandindo o universo peculiar de Burton.
No entanto, ao ser questionado sobre a possibilidade de um terceiro filme da franquia, Burton foi cauteloso. Aos 66 anos, ele brincou ao dizer que, se mantiver o mesmo intervalo de tempo, estará com cerca de 100 anos quando o próximo filme for lançado. “Talvez. Duvido”, comentou o diretor ao The Hollywood Reporter. O filme original, lançado em 1988, foi um marco na carreira de Burton, que seguiu criando obras icônicas como Edward Mãos de Tesoura, A Noiva Cadáver e Alice no País das Maravilhas.
A evolução de Lydia e o motivo para o retorno em 2024
Burton explicou que o principal motivo para retomar a franquia em 2024 foi o desenvolvimento da personagem Lydia, interpretada por Winona Ryder. Ele se interessou pela ideia de explorar como Lydia, que começou como uma adolescente, evoluiu ao longo dos anos. “Ficar mais velho é quando você começa a pensar sobre o que acontece na vida. Relacionamentos... Você tem filhos? Como eles são? Do que você gosta? Como você muda? Essas são todas coisas que eu conheço e vivencio”, disse o diretor. Ele ressaltou que, para ele, fazer a continuação agora parecia mais adequado do que teria sido nos anos 1980.
Jenna Ortega, que interpreta Astrid, a filha de Lydia, também compartilhou sua empolgação em trabalhar com Burton novamente. Ortega já havia colaborado com o diretor na série Wednesday da Netflix, onde conquistou o papel principal. A jovem atriz expressou sua surpresa ao ser convidada para participar de Beetlejuice 2, descrevendo o set como um ambiente colaborativo e acolhedor. “Interpretar a filha [de Ryder] é provavelmente uma das experiências mais gratificantes que já tive. Ela é uma lenda absoluta e uma das pessoas mais adoráveis”, afirmou Ortega.
Willem Dafoe e a estética única de Tim Burton
Willem Dafoe, que interpreta um policial fantasma em Beetlejuice 2, revelou que nunca havia trabalhado com Burton antes, mas que sempre foi um admirador de seus filmes. “Ele contribuiu muito para os filmes, então, quando ele me pediu para fazer algo, fiquei feliz em assinar”, disse o ator. Dafoe comentou que seu personagem, além de ser um policial após a morte, era uma estrela de cinema de segunda categoria em vida, o que permitiu ao ator brincar com o narcisismo típico de atores.
Dafoe também destacou o processo criativo de Burton, mencionando os efeitos de baixa tecnologia e o cuidado artesanal que definem o estilo do diretor. “É realmente feito à mão. É realmente artigianale, não é o material que é feito na pós [produção]. É divertido porque tem uma estética meio brincalhona e pateta, mas ainda se mantém no gênero de terror”, explicou o ator.
Com o lançamento de Beetlejuice 2, Tim Burton reafirma seu papel como um dos grandes mestres do cinema de terror e comédia.
Detalhes de Jurassic World Rebirth são revelados
Jurassic World Rebirth traz novo olhar à franquia de dinossauros com Scarlett Johansson e Mahershala Ali
A Universal Studios apresentou oficialmente “Jurassic World Rebirth”, o sétimo filme da icônica franquia que começou há 31 anos com o lançamento de “Jurassic Park”. Esta nova produção conta com um elenco de peso, incluindo Scarlett Johansson, Jonathan Bailey e Mahershala Ali. A direção está nas mãos de Gareth Edwards, conhecido por seu trabalho em “Rogue One: Uma História Star Wars” e “The Creator”. O roteiro foi escrito por David Koepp, responsável pelo texto do filme original de 1993.
De acordo com a sinopse oficial divulgada pelo estúdio, “Jurassic World Rebirth” se passa cinco anos após os eventos de “Jurassic World Dominion”. A trama explora um planeta em que a ecologia tornou-se inóspita para os dinossauros, resultando em uma drástica redução de sua população. Os poucos dinossauros sobreviventes agora habitam áreas equatoriais isoladas, com climas semelhantes aos que permitiram sua prosperidade no passado. Nesse contexto, três dessas criaturas colossais detêm a chave para uma droga que promete benefícios milagrosos para salvar vidas humanas.
Personagens centrais e nova dinâmica na franquia
Além da trama envolvente, a Universal também revelou detalhes sobre os personagens principais. Scarlett Johansson interpreta Zora Bennett, uma especialista em operações secretas que lidera uma equipe com a missão de extrair DNA de três das maiores espécies de dinossauros remanescentes. Mahershala Ali assume o papel de Duncan Kincaid, parceiro de Zora na expedição. Jonathan Bailey interpreta o Dr. Henry Loomis, um paleontólogo cuja expertise será crucial para a missão. Rupert Friend dá vida a Martin Krebs, o representante de um conglomerado farmacêutico que está financiando a operação.
Completando o elenco principal, Philippine Velge, Bechir Sylvain e Ed Skrein integram a equipe de Zora. A narrativa se intensifica quando o grupo encontra uma família civil que sobreviveu a um naufrágio causado por dinossauros aquáticos. Essa família, liderada por Reuben Delgado (interpretado por Manuel Garcia-Rulfo), fica presa em uma ilha junto com a equipe, enfrentando descobertas sinistras que estiveram ocultas do resto do mundo por décadas.
Luna Blaise, David Iacono e Audrina Miranda completam o núcleo familiar que se envolve nessa trama repleta de tensão e mistérios.
Estreia marcada para 2025
Com produção de Frank Marshall e Patrick Crowley, e Steven Spielberg atuando como produtor executivo ao lado de Denis L. Stewart e Jim Spencer, “Jurassic World Rebirth” promete trazer uma nova perspectiva à saga dos dinossauros. A estreia mundial está prevista para o dia 2 de julho de 2025, e as expectativas estão altas para este novo capítulo que combina ação, suspense e reflexões sobre a coexistência entre humanos e criaturas pré-históricas.
Filmes e séries de Alan Wake e Control estão em desenvolvimento
Annapurna e Remedy Entertainment se unem para expandir universos dos jogos em novas mídias
Os universos dos aclamados videogames Alan Wake e Control estão prestes a se expandir além das telas dos consoles. A Annapurna anunciou na última quinta-feira uma parceria com a Remedy Entertainment para desenvolver e produzir projetos de cinema, TV e outras mídias audiovisuais baseados nessas populares franquias. Além disso, a Annapurna irá coproduzir e cofinanciar a aguardada sequência do jogo Control 2.
Expansão do Universo de "Alan Wake" e "Control"
Tero Virtala, CEO da Remedy Entertainment, expressou entusiasmo com essa nova fase de expansão: “Na Remedy, nosso foco principal continua sendo o que fazemos de melhor — criar videogames que definem a indústria e que nos renderam reconhecimento global. Agora, é o momento certo para expandir o alcance das adoradas franquias da Remedy para um público global ainda maior por meio de filmes, televisão e muito mais.” Ele destacou a escolha da Annapurna como parceira ideal, citando a paixão e a ambição compartilhadas por narrativas envolventes.
Alan Wake 2, lançado recentemente, já se destacou como o jogo mais vendido da história da Remedy. A sequência, que continua a história do escritor Alan Wake preso em uma dimensão alternativa aterrorizante, conquistou indicações ao prêmio de jogo do ano no Video Game Awards 2023, além de vencer nas categorias de melhor direção de jogo, narrativa e direção de arte.
Por outro lado, Control, lançado em 2019, é um jogo de ação e aventura que se passa nos escritórios do misterioso Federal Bureau of Control (FBC), uma agência responsável por investigar fenômenos paranormais. A protagonista Jesse Faden utiliza seus poderes sobrenaturais para investigar os segredos da FBC. O jogo também possui conexões com o universo de Alan Wake, reforçando a coesão e a riqueza narrativa do universo criado pela Remedy. Control foi indicado ao jogo do ano no VGAs de 2019, vencendo na categoria de melhor direção de arte, e sua sequência está atualmente em desenvolvimento.
O Potencial das Franquias em Outras Mídias
Hector Sanchez, presidente de mídia interativa e novas da Annapurna, comentou sobre o ineditismo da parceria: "Este acordo com a Remedy não é apenas sobre adaptar grandes jogos — é sobre abrir novos caminhos em como as empresas podem colaborar." Ele ressaltou a confiança na visão da Remedy e a expectativa de trazer os universos de Control e Alan Wake para um público ainda maior através de cinema e televisão.
Megan Ellison, CEO da Annapurna, acrescentou: "A maneira como contamos histórias está mudando. Hoje, as pessoas se apaixonam por personagens e universos, não por formatos, e estamos animados para alavancar as narrativas amadas e envolventes da Remedy nessas novas mídias."
Um Futuro Promissor para os Fãs
Com essa parceria, os fãs de Alan Wake e Control podem esperar por uma expansão significativa dos universos desses jogos, permitindo que as ricas narrativas e personagens transcendam os limites dos consoles e ganhem vida em novas formas de entretenimento. Seja através de filmes ou séries de TV, essas adaptações prometem oferecer novas experiências emocionantes para os amantes das histórias envolventes que a Remedy tem criado ao longo dos anos.